15.09.2010 - O anúncio de que o projeto de instalação de máquinas de camisinhas em escolas da rede pública começa a sair do papel, após quatro anos de estudo, dividiu opiniões. A ideia, desenvolvida pelo Programa Nacional de DST e Aids, tem como meta frear o avanço dos casos de infecção por HIV entre adolescentes, ampliando a prevenção. Mas os críticos ao projeto argumentam que ele funcionaria como estímulo à iniciação sexual precoce.
A assessoria de comunicação do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais destaca que apenas instituições de ensino que integram o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, receberão as máquinas. O projeto piloto será implantado em colégios de João Pessoa, Florianópolis e Brasília - as duas primeiras capitais venceram concurso nacional para a criação dos equipamentos dispensadores de preservativos. A expectativa é que 40 máquinas sejam implantadas a partir de 2011.
Doutora em educação e especialista em infância e juventude, a professora Araci Asinelli, da Universidade Federal do Paraná, considera a inciativa um avanço, mas faz ponderações.
- O projeto só tem sentido se estiver ligado a escolas que já desenvolvem um projeto de educação sexual. Caso contrário, banaliza a sexualidade e o uso da camisinha, fazendo com que esses insumos não sejam corretamente direcionados.
Na avaliação da professora, o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas ainda é incipiente. "São muito poucos os professores que tiveram acesso a essa informação, embora a gente esteja lidando oficialmente com isso desde 2001. Ainda não atingiu a maioria das escolas".
Fonte: Terra noticias
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Lembrando...
Menino estupra irmã após aula de educação sexual
05.02.2007 - Um estudante de 13 anos, que estuprou sua irmã de 10, alegou que cometeu o crime após assistir a um vídeo na aula de educação sexual em sua escola. O menino foi absolvido por um juiz galês de North Wales, na Grã-Bretanha. O jovem, cuja identidade foi mantida em sigilo, estuprou a irmã duas vezes enquanto ela dormia.
"Este caso tem uma série de atenuantes incomuns. Trata-se de um garoto de 13 anos que imediatamente se declarou culpado das acusações", declarou o juiz Mark Hedley ao Daily News. Hedley disse ainda que o fato de ser o primogênito de pais separados também contribuiu para uma série de problemas comportamentais na personalidade do jovem.
"Seria errado falar de detalhes confidenciais do caso, mas certas coisas podem e devem ser ditas: a família do jovem era uma em que limites sexuais eram incertos e mal esclarecidos. Há sinais de que ele próprio sofreu abusos sexuais", completou.
O jovem será submetido à supervisão de orientadores pedagógicos e psicológicos durante três anos. Não foi informado quando aconteceram os estupros.
Fonte: Terra notícias
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05.02.2007 - Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher www.portalanjo.com
Isso mesmo, as escolas devem se preocupar mais com as aulas de educação sexual, as aulas de religião católica, que fiquem para depois ou nem entrem na formação dos alunos. Então, qualquer dia, este fato grotesco da notícia acima, acontecerá com mais frequência nas nossas escolas.
Realmente é muito triste, concluir que se dá maior importância a educação sexual dos jovens, excluindo cada vez mais uma formação cristã digna para eles.
Acho que muitos orientadores e professores deveriam se preocupar mais em ensinar os valores cristãos, tão esquecidos pelos nossos jovens, do que os valores mundanos.
Diz na Sagrada Escritura:
"O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina.
Os mais velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência.
Assim também as mulheres de mais idade mostrem no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos.
Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada". (Tito 2,1-5)
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Veja o video: Reflita sobre o futuro do Brasil: Controle absoluto e governo anticristão?
Vamos lembrar também...
Relatório da UNESCO pede educação sexual explícita para crianças do mundo acima de 5 anos
10.09.2009 - (Por Hilary White) – Uma agência da ONU divulgou um relatório para que todas as crianças de todos os países sejam ensinadas acerca de sexo, questões “reprodutivas” e questões de “gênero”. A Organização Econômica, Social e Cultural da ONU (OESCONU) publicou um relatório intitulado “Normas Internacionais sobre Educação Sexual”, que afirma que as leis internacionais exigem que os países “forneçam educação sexual nas escolas do ensino fundamental e secundário”. O relatório diz que as crianças têm de receber informações explícitas sobre sexo desde a idade de cinco como “direito”.
A “educação sexual”, diz o relatório, “é parte do dever… das autoridades e instituições de educação e saúde”.
O relatório se queixa de que o conhecimento que as crianças têm sobre sexo sofre obstrução “por vergonha, silêncio e desaprovação de debate aberto de assuntos sexuais por parte dos adultos”.
No que pode ser um golpe contra o muito bem-sucedido programa de prevenção à AIDS de Uganda que focaliza na abstinência e fidelidade no casamento, o relatório da UNESCO comenta a “experiência de Uganda” que “revela que os jovens que estão vivendo com HIV muitas vezes sofrem discriminação por parte dos serviços de saúde sexual e reprodutiva e são ativamente desencorajados de se tornarem sexualmente ativos”.
Como com as reivindicações mais “progressistas” que pedem informações sexuais explícitas para crianças, a desculpa é impedir doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não intencional. Isso apesar de crescentes evidências reais de que tal “educação” aumenta esses e outros males sociais.
“Poucos jovens recebem preparo adequado para suas vidas sexuais. Isso os deixa potencialmente vulneráveis à coerção, abuso e exploração, gravidez não intencional e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive o HIV”, diz o relatório.
“Portanto, é essencial reconhecer a necessidade e o direito de todos os jovens à educação sexual”.
O relatório foi divulgado em junho em conjunto com o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), uma organização que trabalha para promover o acesso universal à “assistência de saúde reprodutiva”. A UNESCO tem há muito apoiado os projetos de controle populacional das ONU, inclusive aborto, em suas atividades em outros países. No relatório, também constam consultores que são “especialistas reconhecidos” no UNICEF e na Organização Mundial de Saúde, ambos dos quais investem muito no aborto e contraceptivos como parte do projeto de controle populacional internacional.
Incluídas no que o relatório chama de “abordagem com base em direitos” estão questões como “direitos sexuais e reprodutivos”, o papel das mulheres dentro das famílias, o “direito e acesso ao aborto seguro”.
Apesar de insistir que os pais sejam incluídos na consulta sobre a idade apropriada para as crianças receberem programas de educação sexual, o relatório repetidamente afirma que os professores e os programas aprovados pelo governo são os mais responsáveis pelo bem-estar das crianças.
“Num contexto em que a ignorância e a desinformação podem ser ameaçadoras, a educação sexual é parte do dever das autoridades e instituições de darem educação e saúde.
“Os professores nas salas de aula têm a responsabilidade de agir no lugar dos pais, contribuindo para garantir a proteção e bem-estar de crianças e jovens”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com