04.09.2010 - BARCELONA.- O jornal ABC denunciou que pelo menos três hospitais com participação de congregações católicas e inclusive do Arcebispado de Barcelona, distribuem o fármaco abortivo RU 486 na Espanha.
“Conforme ABC veio a saber, além do Hospital do Sant Pau de Barcelona, o do Sant Joan do Déu do Esplugues de Llobregat, que pertence à ordem religiosa de São João de Deus, e o Hospital de Sant Celoni, em cujo patronato constam também representantes eclesiásticos, dispensam atualmente o polêmico fármaco. As direções dos três centros confirmaram ontem a este jornal a prática alegando que ‘se encontra dentro da mencionada normativa atual’”, informa o jornal espanhol.
Fontes do Hospital Sant Celoni, reconheceram ao ABC que já faz tempo que se facilita o fármaco nos serviços de urgências.
“Não deixa de resultar chocante tendo em conta que no próprio Código Ético da entidade, ao qual teve acesso este jornal, consta como primeiro compromisso exigível aos profissionais o de ‘defender e prolongar a vida humana’”, denunciou o diário europeu.
Do mesmo modo, ABC informa que “o Hospital do Sant Pau, em cujo patronato participam em partes iguais a Generalitat, a Prefeitura e o Arcebispado de Barcelona, com dois representantes cada um, é o terceiro que esta dispensa a criticada pílula”.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Adicionado ao www.rainhamaria.com.br em 05.03.2010
Leis de aborto na Espanha: A rendição do católico Rei da Espanha está consumada
FRONT ROYAL, VA, 2 de março de 2010 (LifeSiteNews.com) — Após ser aprovada pelo parlamento espanhol, a nova legislação que liberaria de maneira significativa as leis de aborto na Espanha segue para a mesa do Chefe de Estado, o Rei Juan Carlos de Bourbon, para a sua assinatura.
Entretanto, a situação é complicada pelo fato do Rei Carlos ser católico praticante. Os bispos espanhóis declararam em novembro do ano passado que aqueles políticos católicos que votaram a favor do projeto de lei pró-aborto teriam excomungado a si mesmos, levando alguns meios de comunicação espanhóis a especular se o rei também seria excomungado ao assinar o projeto de lei.
Em fevereiro deste ano, o rei foi instado por um grupo de teólogos católicos a não assinar a legislação, em vista do perigo de se tornar cúmplice ao permitir o assassinato de inúmeros nascituros.
Agora que a legislação foi aprovada, o Pe. Thomas Euteneuer, Presidente da maior organização pró-vida do mundo, a Human Life International (HLI) também está unindo sua voz ao coro que clama ao monarca que não assine o projeto de lei.
“O mundo está assistindo,” disse Euteneuer, para ver se o Rei Carlos “irá abdicar a sua liderança moral da nação e assinar a sentença de morte de milhões bebês espanhóis que serão mortos pelo aborto.”
Euteneuer enfatizou: “Ele já foi cúmplice, através de sua assinatura, nas mortes de milhões, na primeira lei abortista que assinou em 1985 e em outra legislação imoral como, por exemplo, a lei autorizando o casamento de pessoas do mesmo sexo em 2005.”
Muitos esperam que Juan Carlos da Espanha assine. Muitos, incluindo alguns dos bispos católicos da Espanha, citando os artigos 62 e 91 da Constituição Espanhola, disseram que Juan Carlos tem pouca saída, e simplesmente deve endossar qualquer legislação que venha em seu caminho, uma vez que seu cargo, em grande, parte é cerimonial.
Entretanto, a Human Life International está argumentando que essa posição é errada. Ao exercer o seu cargo, o Rei Carlos não perde os direitos e deveres inerentes à pessoa humana, nem aqueles inerentes ao ser católico, disse Euteneuer, acrescentando que o rei tem o direito e o dever de agir em conformidade com a sua consciência como católico.
“Todos os Reis Católicos da Espanha, especialmente, Fernando e Isabel, ficariam horrorizados ante a possibilidade de assinar tal legislação assassina e enfrentar um julgamento feroz de um rei que abdica de sua responsabilidade moral perante seus súditos em tal ato,” disse o Reverendo Euteneuer.
Ao que parece, ao recusar-se a assinar a legislação, o rei teria os cidadãos da Espanha ao seu lado, de acordo com a pesquisa sobre a legislação. Uma pesquisa de opinião conduzida pelo Instituto Noxa, me outubro de 2009, revelou que mais cidadãos espanhóis se opõem à expansão do aborto do que apóiam a sua expansão.
Em fevereiro a organização pró-vida espanhola HazteOir entregou mais de um milhão de assinaturas ao parlamento em oposição ao projeto de lei pró-aborto, e marchas contra a legislação arrastaram multidões, estimadas em mais de um milhão.
A HLI enfatizou que existe um precedente para a objeção de consciência à legislação imoral entre a realeza da Europa. O Grão Duque Henri de Luxemburgo sofreu a supressão de seus poderes por ter tomado tal atitude no ano passado, recusando-se a assinar um projeto de lei que teria legalizado a eutanásia em Luxemburgo. Igualmente, o Rei Baudoin da Bélgica deixou seu cargo em 1990 enquanto o Parlamento Belga legalizava o aborto.
A Human Life International também está conclamando a Conferência Episcopal Espanhola a emitir uma declaração de que Juan Carlos de Bourbon terá incorrido em excomunhão caso ele assine esta lei autorizando o assassinato de mais inocentes espanhóis.
[Atualização - Religión en Libertad, 4 de março de 2010] – O mundo e Deus assistiram.
Apesar de milhões de petições contrárias a esta lei, das manifestações das multidões e das petições específicas ao Rei para que não sancionasse com sua assinatura a nova lei do aborto impulsionada pelo Governo socialista, o Rei de Espanha sancionou a lei, que foi publicada no Boletim Oficial do Estado e entrará em vigor no verão.
Fonte http://fratresinunum.com
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Rei da Espanha, que se diz católico praticante, com certeza excomungado
08.03.2010 - Finalmente um bispo heróico e valente confirma o que a Conferência Episcopal (incluindo a Comissão de Doutrina da Fé) não teve a coragem de confirmar: a sanção (assinar com seu punho e sua letra) dada pelo Rei [da Espanha] à Lei do aborto é «cooperação material com o mal».
Hispanidad, lunes, 08 de marzo de 2010 (original em espanhol)
Monsenhor Reig Pla, com coragem e heroísmo, confirmou a Doutrina eterna do Catecismo da Igreja Católica, [parágrafo] 2287: “Quem usa os poderes de que dispõe em condições que arrastem a fazer o mal torna-se culpável de escândalo e responsável pelo mal que, direta ou indiretamente, haja favorecido. ‘É impossível que não venham escândalos; no entanto, ai daqueles por quem eles vierem!’ (Lc 17, 1)”.
Isto é [também] o que SS João Paulo II confirmou em sua Carta Encíclica “Evangelium Vitae”, a respeito da cooperação e cumplicidade com o aborto: “A excomunhão afeta a todos os que cometem este delito conhecendo a pena, incluindo também aqueles cúmplices sem cuja cooperação o delito não se teria realizado”.
Ou o que é o mesmo: o rei, como todo homem submetido à Lei de Deus, deveria ter obedecido antes a Deus do que a Zapatero e às Cortes socialistas: “é necessário obedecer antes a Deus que aos homens” (Atos [dos Apóstolos], 5, 19).
Bravo, Monsenhor Reig Pla!
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Enquanto isso, espanholas marcham pela vida. Vejam, há diversas fotos. O evento foi bonito. “A mídia deu ampla cobertura ao evento que teve a presença de 250 jornalistas espanhóis e estrangeiros somente na marcha de Madri – os fotógrafos ganharam um ônibus de dois andares, sem teto, para facilitar o trabalho (foto acima). Todos os quatro maiores jornais da Espanha noticiaram a marcha”.
Deus tenha piedade da Espanha!
Fonte: http://www.deuslovult.org/