Com estiagem, cidades do interior de São Paulo já racionam água


02.09.2010 - A baixa no nível de rios e poços, aliado ao consumo excessivo, têm levado prefeituras da região a apelar para o racionamento de água. É o caso de Nuporanga (373 km de São Paulo), Altinópolis (333 km de SP) e Viradouro (398 km de SP), que têm 7.000, 15,5 mil e 18 mil habitantes, respectivamente. A situação também é crítica em cidades da região de Franca, como Cristais (414 km de SP), mas ainda não há racionamento.

Em municípios mais populosos, como Ribeirão Preto (313 km de SP), Franca (400 km de SP) e São Carlos (232 km de SP), até bairros nobres sofrem com a falta de água, mas também não há racionamento nesses locais. Os gestores apontam este período como o mais seco dos últimos anos.

Em Nuporanga, a prefeitura decretou racionamento há 15 dias porque o nível dos seis poços artesianos da cidade diminuiu 20%. O fornecimento está suspenso todos os dias, das 11h às 17h. "Houve reclamação, mas a população está se organizando para economizar água", disse o chefe de gabinete, Marcelo Cadelca de Melo.

É o primeiro racionamento de água já feito na cidade. "Sem dúvida, foi o pior agosto para Nuporanga em termos de falta de água."

Em Altinópolis, o racionamento começou há uma semana. A distribuição de água é interrompida todos os dias das 10h às 16h. Para os bairros mais altos, o racionamento vale das 7h às 16h. "Estamos em uma região elevada. Temos problema para bombear a água em todos os lugares. Nossa preocupação é que não chegou o pico da seca, em novembro", disse o prefeito Marco Ernanni Hyssa Luiz (PMDB).

Em Viradouro, o racionamento foi implantado nos finais de semana. Em parte da cidade, a água não é fornecida das 8h às 12h. À tarde, é a vez de a outra metade dos bairros ficar sem água. "Tenho três estações para tratar água, mas não venço tratar e distribuir porque o consumo está muito alto", afirmou o prefeito Paulinho Guiselini (PSDB).

Fonte: UOL noticias

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Lembrando...

Aquecimento deixará milhões famintos e sem água, diz estudo

30.01.2007 - CANBERRA - O aquecimento global fará com que milhões de pessoas passem fome por volta de 2080 e causará grave falta de água na China, na Austrália e em partes da Europa e Estados Unidos, segundo um novo estudo sobre o clima mundial.

Até o final do século, as alterações climáticas farão com que a escassez de água afete entre 1,1 e 3,2 bilhões de pessoas, com um aumento médio de temperatura na ordem de 2 a 3 graus Celsius, segundo relatório preliminar do Painel Intergovernamental para a Mudança Climática.

O texto deve ser divulgado só em abril, mas o jornal australiano The Age teve acesso a seus dados. O estudo diz ainda que outros 200 a 600 milhões de pessoas enfrentarão falta de alimentos nos 70 anos seguintes, enquanto inundações litorâneas podem tragar outras 7 milhões de casas.

"A mensagem é que cada região da Terra terá uma exposição [ao aquecimento]", disse Graeme Pearman, um dos responsáveis pelo relatório, na terça-feira à Reuters.

"Se você olhar para a China, como a Austrália, ambas vão perder precipitações pluviométricas consideráveis em suas áreas agrícolas", disse Pearman, ex-diretor de clima da Organização da Comunidade Científica e de Pesquisa Industrial, principal órgão australiano do setor.

Países pobres, como os da África e Bangladesh, seriam os mais afetados, por serem os menos capazes de lidarem com secas e inundações litorâneas, segundo o especialista.

O Painel Intergovernamental foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa Ambiental da ONU para orientar as políticas globais sobre o aquecimento.

O grupo deve divulgar na sexta-feira em Paris um relatório prevendo que até 2100 a temperatura média do mundo estará de 2 a 4,5C acima dos níveis pré-industriais, sendo que a estimativa mais provável é de 3C.

Esse relatório deve resumir a base científica das mudanças climáticas, enquanto o texto de abril detalhará as consequências do aquecimento e as opções para se adaptar a ele.

Fonte: UOL notícias

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30.01.2007 - Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher - www.portalanjo.com

Na notícia acima diz:
"Até o final do século, as alterações climáticas farão com que a escassez de água afete entre 1,1 e 3,2 bilhões de pessoas, com um aumento médio de temperatura na ordem de 2 a 3 graus Celsius, segundo relatório preliminar do Painel Intergovernamental para a Mudança Climática".

Penso que é uma previsão otimista do homem conseguir chegar até o final do século, pois antes destas alterações climáticas, do jeito que andam as coisas pelo mundo, certamente a terceira guerra mundial se aproxima. Então vamos fazer jus ao velho ditado dos nossos avós que diz: "Se ficar o bicho come e se correr o bicho pega". (a natureza vai cobrar o preço já nos proximos anos e grande será a surpresa em relaçäo ao clima da Terra. A humanidade vai passar por desastres terríveis e cada vez mais frequentes. As terras brasileiras väo arder em chamas e nossas cidades väo secar ao extremo)
Náo se esquecendo, que os homens estão criando cada vez mais situações de atrito, que faz elevar o risco de um grande conflito mundial entre o ocidente e o oriente. Alguém dúvida disso?

Diz na Sagrada Escritura:

"A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos. Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite.
Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.
Mas vós, irmãos, não estais em trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão". (1 Ts 5, 1-4)


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