14.08.2010 - Se não for ingerido, medicamento com microchip envia mensagem de texto ao celular do paciente
O Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Grã-Bretanha anunciou que irá começar a testar comprimidos "inteligentes" que enviam mensagem de texto ao paciente que esqueceu de tomar o remédio.
O comprimido a ser testado vem com um microchip comestível que avisa aos pacientes qual é a hora de ingerir a medicação. O sistema "Raisin", como é chamado, foi desenvolvido nos Estados Unidos com o objetivo de fazer com que pacientes com problemas cardíacos e diabetes tomassem a medicação regularmente e na quantidade correta.
Segundo reportagem do jornal britânico Daily Mail, os médicos acreditam que o sistema pode beneficiar o tratamento de pacientes e reduzir os custos da readmissão hospitalar ao evitar que as pessoas deixem de tomar remédio por esquecimento. Na Grã-Bretanha, 40 voluntários testarão o sistema Raisin, que ainda não foi aprovado para uso geral da população.
Como funciona
Uma vez ingerido, o comprimido com microchip emite um sinal de alta frequência por meio dos tecidos do corpo. O sinal é captado por um receptor colocado sobre a pele, como se fosse um curativo. Este receptor registra as informações e envia os dados periodicamente para o celular do paciente.
Caso uma medicação nao seja ingerida conforme o programado, o receptor envia uma mensagem de texto (SMS) de alerta para o celular do paciente. Além disso, também há a possibilidade de um médico monitorar de forma remota a dosagem da medicação de seus pacientes.
O projeto de comprimido inteligente já existe desde 2008, mas ainda passa por testes nos Estados Unidos e na Europa antes de ser fabricado em massa.
Fonte: Revista Galileu
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Século 21: Liberdade sob Controle
Não adianta fugir. Em qualquer lugar que você for o inimigo lhe acompanhará. Não atenda ao telefone, ele está grampeado. Não ligue a televisão, ela fará você se render. Não fuja de carro, está controlado por radar. Não tente se esconder, o chip subcutâneo já informou seu paradeiro. Não grite por socorro, nenhum de seus vizinhos ouviria os protestos. Não adianta recorrer à fé, a sua é contrária à lei do país. Nada mais resta, a não ser entregar-se à liberdade vigiada do século XXI.
Filme de terror? Não. Apenas cenas que explicitam uma realidade não muito distante. Homens de poder julgam-se aptos para fazer o que o próprio Deus não faz: controlar a liberdade.
Em seu livro Liberdade Vigiada, o jornalista Ruben Dargã Holdorf aponta algumas das "criaturas" - como assim cognomina -, que, com dilatados olhos ditatoriais, manipulam e perseguem a vida das massas. Líderes religiosos, meios de comunicação e o próprio governo são exemplos destes "seres" que vigiam cada passo da humanidade. Não adianta fugir. Eles estão por toda parte.
Holdorf cita casos de censura que, em plena era da democracia, são indiscutivelmente ridículos. Em Curitiba, por exemplo, o jornal Laboratório da Notícia, do Unicenp (Centro Universitário Positivo), foi impedido pela Polícia Federal de circular em 26 de outubro de 2000. Motivo: o veículo feito pelos alunos trazia o resultado de pesquisas que indicavam preferência petista por parte da classe universitária.
Se diante de um fato aparentemente tão simples encontramos os olhos atentos das "criaturas" e sua intervenção, quanto mais em casos que poderiam gerar maior repercussão. "Se o direito à livre iniciativa, à exposição de idéias, à liberdade de consciência e expressão se trata com apreensão, tortura e morte, a censura se combate com perseverança", atesta o autor. Não há dúvida, o livre pensamento está sob controle.
Embora muitos digam ser conversa fiada, Holdorf comprova a instalação de um chip subcutâneo nos humanos. Parece coisa de Hollywood, mas essa nova maneira de vigiar a liberdade individual já foi testada em funcionários de empresas norte-americanas. Implantado na mão, ele conterá todas as informações do indivíduo, inclusive a conta bancária - que deve interessar bastante.
"Imaginam os ianques - outra espécime de criaturas - que a criminalidade diminuirá gradativamente, face à inibição de estarem cientes de que são vigiadas constantemente", expõe Holdorf. "Entretanto, por trás disso, os interesses em controlar a população superam o desejo de aperfeiçoamento tecnológico e rapidez nas comunicações", conclui.
Há algum tempo, a revista Sunday publicou um artigo no qual falava explicitamente em severas penas àqueles que não se enquadrassem ao novo sistema do chip no país. Falou inclusive em pena de morte aos "pecadores" que transgredissem essa lei. É, a privacidade está sob controle.
Falando em pecadores, a violação da liberdade religiosa, tão comum na Idade Média e ditadura, explode cada vez mais alto ante os ouvidos moucos da multidão. Não se ouvem histórias de repressão de crença porque há quem esconda os fatos.
O avanço do movimento New Age, por exemplo, representa o futuro agrupamento do planeta sob os mesmos ideais de "paz e tolerância". Pode parecer sensato, mas as "criaturas" tentarão unificar a cultura, política, economia e inclusive a religião, crendo que assim os problemas da "raça caída" serão sanados. Minorias religiosas que não concordarem com os objetivos deste movimento mundial, apoiado pela ONU, por sinal, serão "tolerantemente" exterminados.
Insisto. Pode parecer ficção, mas a realidade mostra-se utópica àqueles que nunca a enxergaram. Seqüentes acordos entre o Vaticano e o "país da liberdade" apontam para o fim do alvedrio religioso. A lei dominical, que não custa a ser aprovada, obriga todos os terráqueos a adorarem um determinado deus no domingo.
O autor diz que os outros países do planeta, sob propostas de apoio tecnológico e ameaças de retaliação, adotarão as medidas. "Hereges", "pertubadores da paz social", ou como queiram chamar, pagarão o preço. Só fica difícil entender quem são os verdadeiros hereges da História.
Também não precisa ir muito longe para ouvir propostas de unificação entre Igreja e Estado. Holdorf lembra que, em 1998, Fernando Henrique Cardoso trouxe ao público o desejo de ver o brasileiro unido em "uma só fé". Basta pensar um pouco e perceber o perigo que permeia a afirmativa do presidente ateu.
"Quando política e religião se unem, a liberdade de consciência é tolhida. A História está repleta de exemplos. Muitos foram os que pagaram com suas vidas o direito de decidir o próprio destino", explica Holdorf. O livre-arbítrio religioso está sob controle.
Desenvolvendo-se não só nesta temática, Liberdade Vigiada aborda jornalismo, educação, política, economia, dentre outras áreas, proporcionando, em análise crítica, uma releitura do mundo atual. A liberdade, contudo, principal enfoque da obra, permite maior compreensão de acontecimentos internacionais e nacionais, muitas vezes despercebidos. O autor, em pequenos toques da atualidade, revela ameaça iminente.
Percebe-se que as "criaturas" subjugaram o próprio Criador. O homem decidiu vigiar o livre-arbítrio doado no início do mundo. Mas não entre em pânico. Já está tudo sob controle.
Por Daniel Liidtke
(Colaboração da amiga Paula Cruz, Manaus AM)