Onda de frio mata 6 milhões de peixes no oriente da Bolívia


03.08.2010 - O prefeito da boliviana Santa Cruz de la Sierra (oriente) declarou alerta na região pela morte de 6 milhões de peixes por causa da onda de frio que atingiu o país nas últimas semanas, informou hoje uma fonte oficial.

O Governo declarou "alerta laranja", um código interno de emergência, após verificar a morte de milhões de peixes em 300 quilômetros do curso dos rios Grande, Piraí e Ichilo, situados em uma região tropical que afetada pelo frio.

Para o prefeito, Rubén Costas, o episódio é uma "catástrofe ambiental" provocada pela queda brusca das temperaturas no país, algo que não ocorria nos últimos 47 anos.

Segundo ele, as brigadas ambientais que visitaram os locais afetados constataram que os três rios estão contaminados pelos peixes mortos, por isso emitiu alerta à população para não utilizar a água dessa região.

Assinalou que o governo enviará equipamentos às localidades situadas nas margens dos rios para abastecer de água potável aos habitantes e prevenir um desastre sanitário.

Costas disse que nos próximos dias vai emitir uma proibição à pesca nos afluentes e também à caça, a fim de "repovoar" progressivamente a fauna nessa região.

A onda de frio polar que castigou o Cone Sul em julho ocasionou uma queda brusca da temperatura no sul e oriente da Bolívia, inclusive negativas, enquanto o normal é acima dos 20 graus nessa região.

Fonte: Terra noticias

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem." (Os 4, 1-3)

"O segundo derramou a sua taça sobre o mar. Este tornou-se sangue, como o de um morto, e pereceu todo ser que estava no mar". (Ap 16,3)

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Lembrando...

Peixes à beira da extinção: Governo admite que a vida marinha está ameaçada na costa brasileira

16.11.2008 - Reportagem da revista ISTOÉ, novembro 2008.

São comuns as listas divulgadas por órgãos públicos e ONGs sobre espécies ameaçadas de extinção - e, a cada rol que vem à luz, geralmente aumenta o número de animais condenados. Na semana passada, surgiu mais um desses documentos, só que desta vez trata-se de uma listagem inédita feita pelo Ministério do Meio Ambiente: pela primeira vez peixes e invertebrados marinhos aparecem em situação crítica. Ao todo são 154 espécies do mar que correm risco, conforme o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Segundo o responsável pelo Departamento de Recursos Genéticos do Ministério, Lídio Coradin, todas as espécies citadas encontram-se nessa situação de perigo devido a um fator: a ação humana. A poluição, a pesca predatória, a destruição da costa e a introdução de espécies predadoras são fatores que desequilibram esse frágil ecossistema.

O Livro Vermelho é fruto do trabalho de 282 especialistas. A última listagem desse tipo, feita em 1989, tinha 219 espécies. O fato de peixes e crustáceos não terem aparecido nela não significa, no entanto, que eles estavam a salvo. "Havia uma grande deficiência de conhecimento sobre tais grupos", disse à ISTOÉ Gláucia Drummond, superintendente técnica da Fundação Biodiversitas, que coordenou o estudo atual. Foi só nos últimos anos que as pesquisas avançaram e deram aos biólogos e ambientalistas a possibilidade de olhar com mais acuidade para o mar. "Essa lista é um tapa na cara pela irresponsabilidade", declarou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Segundo Coradin, ela agora servirá de base para ações específicas direcionadas a cada espécie em extinção. "Não podemos comemorar a edição desse livro. Ele é, isso sim, motivo de vergonha. A comemoração tem de ser quando uma espécie sair do rol dos condenados à morte", afirmou ele. A pesquisa também ajudará o Ministério a decidir as áreas para a criação de parques de conservação marinha, praticamente inexistentes no País.

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Lembrando...

Um terço das espécies de peixes da Europa está ameaçada

01.11.2007 - Um terço do total das espécies de peixes da Europa está sob ameaça de extinção, apontou um estudo publicado no livro Handbook of European Freshwater Fishes (Guia dos Peixes de Água Doce da Europa). O trabalho, realizado em parceria com a organização ambiental internacional World Conservation Union (IUCN) indica que 200 das 522 espécies de peixes de água doce do continente (38%) podem desaparecer, e afirma que 12 já estão extintas.

De acordo com uma "lista vermelha" elaborada pela Conservation Union, os peixes europeus estão muito mais ameaçados do que outras espécies, como aves e mamíferos.

A pesquisa aponta que o desenvolvimento econômico e o crescimento da população européia nos últimos 100 anos são as principais ameaças às espécies. As secas de lagos e rios, que têm sido freqüentes durante os meses de verão por causa do aquecimento global, já levaram à extinção de algumas espécies migratórias, aponta o estudo.

"Com 200 espécies ameaçadas de extinção, precisamos agir agora para evitar uma tragédia", afirmou William Darwall, do Programa de Espécies do World Conservation Union.

"Estas espécies são parte importante da nossa herança e importantes para o equilíbrio do ecossistema, do qual dependemos", acrescentou Darwall. "Muitas destas espécies podem ser salvas por meio de medidas relativamente simples." Além de informações sobre peixes de água doce, o guia apresenta também dados sobre 24 espécies marinhas que são encontradas em água doce. Entre as espécies mais ameaçadas estão a enguia européia (espécie anguilla anguilla) e o góbio (gobio delyamurei).

A espécie de peixe coregonus oxyrunchus não é mais observada no continente desde 1940 e acredita-se que já está extinta. O peixe era comum na bacia sul do Mar do Norte, mas desapareceu. Não se sabe a causa exata da extinção, mas biólogos acreditam que poluição e destruição do habitat foram alguns dos fatores.

Fonte: Terra notícias


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