Adicionado ao www.rainhamaria.com.br em 18.07.2010 -
“No fiel cumprimento de sua vocação batismal, o discípulo deve levar em consideração os desafios que o mundo de hoje apresenta à Igreja de Jesus, entre outros: o êxodo de fiéis para seitas e outros grupos religiosos”.
(Documento de Aparecida, nº185)
1. Falando a um grupo de Bispos do Brasil, em visita “ad limina apostolarum”, em 05/09/1995, em Roma, o Papa João Paulo II destacou o desafio que as seitas significam hoje para a Igreja na América Latina.
Referindo-se às seitas, o Papa disse que na América Latina deparamo-nos “com o grave problema das seitas, que se expandem, como uma mancha de óleo, ameaçando fazer ruir a estrutura de fé de muitas nações...”.
“Certamente a expansão das seitas constitui uma ameaça para a Igreja Católica...” (Redemptoris missio, nº. 50).
2. Afirma o Papa Bento XVI: “Percebe-se, contudo, um certo enfraquecimento da vida cristã no conjunto da sociedade e da própria pertença à Igreja Católica, devido ao secularismo, ao hedonismo, ao indiferentismo e ao proselitismo de numerosos seitas, de religiões animistas e de novas expressões pseudo-religiosas” (Conferência Nacional dos Bispo do Brasil/Pronunciamento do Papa Bento XVI no Brasil. Brasília: Edições CNBB, 2007, p. 63).
3. Nas últimas décadas, vemos com preocupação, por um lado, que numerosas pessoas perdem o sentido transcendental de suas vidas e abandonam as práticas religiosas; e, por outro lado, que significativo número de católicos estão abandonando a Igreja para entrar em outros grupos religiosos “(Documento de Aparecida, nº. 100 f).
4. Segundo o renomado pesquisador Padre Oscar Quevedo, SJ, existem, só no Brasil, mais de 56 mil seitas e religiões (www.clap.org.br).
5. Segundo a revista protestante Eclésia, edição nº. 91, já chegaram ao um total de 17.000 denominações protestantes na Brasil.
6. Pesquisa realizada pelo Projeto Brasil 2010, movimento multidenominacional que incentiva a implantação de igrejas protestantes, calcula que haja cerca de 150 mil templos evangélicos de todos os tipos no país (Defesa da Fé, Janeiro 2009, p. 51).
7. O Brasil é a maior nação pentecostal do mundo. Nascida há apenas dez anos no interior de Sorocaba-SP, a Igreja Mundial do Poder de Deus já tem mais de 500 templos. Abrindo quase 20 novos templos por semana em todo Brasil (Eclésia, edição 126, p.19).
8. Segundo cálculos apresentados pelo IBGE em seu último censo demográfico, a Doutrina Espírita tem cerca de 20 milhões de adeptos em todo o país, fora outras pessoas que professam o Espiritismo como segunda religião. Houve um crescimento de 40% entre o espaço dos dois últimos censos e, segundo a Federação Espírita Brasileira, estes números transformam o Brasil no maior país espírita do mundo (Revista Espiritismo, edição nº. 8, p.22).
Qual é a nossa resposta diante de tão grande desafio? O Documento de Aparecida responde: “Hoje se faz necessário reabilitar a autêntica apologética que faziam os Pais da Igreja como explicação da fé. Implica, na verdade. A capacidade de dizer o que está em nossas mentes e corações de forma clara e convincente, como disse São Paulo, ‘fazendo a verdade na caridade’ (Ef 4,15)”. (nº. 229).
“O compromisso missionário de toda comunidade. Ela sai ao encontro dos afastados, interessa-se por sua situação, a fim de reencantá-los com a Igreja e convida-los a retornarem para ela” (DA nº. 225 d).
Milhares de pessoas envolvidas com os Novos Movimentos Religiosos estão oprimidas, deprimidas e escravizadas pelo medo e pela ideologia da teologia da prosperidade. A confusão doutrinária sectária tem feito muitos lares divididos, parentes que perderam a fé e outros destruídos.
O ilustre professor e escritor Dr. Felipe Aquino escreve: “Como dói ver milhões e milhões enganados, abdicando a Luz para viver nas trevas do erro” (Falsas Doutrinas–seitas e religiões, p.120).
Há 20 anos estudo os Novos Movimentos Religiosos e tenho como meta o pensamento do Código de Direito Canônico nº. 1752: “tendo diante dos olhos a SALVAÇÃO DAS ALMAS que, na Igreja, deve ser SEMPRE A LEI SUPREMA”.
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Especialista em Ciência Social da Religião
E-mail: [email protected]
------------------------------------------------------------------------------------------
1. A PROLIFERAÇÃO DAS SEITAS
“O Espírito diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas” (I Tm 4,1).
Segundo Marilyn McGuire, diretora executiva da “New Age Publishing and Retailing Alliance”, existem cerca de 2.500 livrarias sobre ocultismo nos Estados Unidos e mais de 3.000 editores de livros e revistas de ocultismo. As vendas de livros da Nova Era em essencial são calculados em um bilhão de dólares por ano. Isso torna o movimento da Nova Era uma indústria multibilionária, e tais indústrias recebem a atenção das empresas e das autoridades americanas (1).
Segundo o padre Oscar Quevedo, SJ, estudioso das seitas, só no Brasil existem mais de 56 mil seitas e religiões.
O Papa João Paulo II chegou a dizer a um grupo de Bispos do Brasil em Roma, em 1995, que as seitas, “se espalham na América Latina como uma mancha de óleo, ameaçando fazer ruir as estruturas de fé de muitas nações” (2).
O QUE É UMA SEITA?
Dave Breese em seu livro ‘Conheça as Marcas da Seita’, define o que é uma seita: “A seita é uma perversão religiosa. É uma fé e uma prática centralizada em doutrina falsa, no mundo da religião que exige devoção para um ponto de vista, ou para um líder religioso. É uma heresia organizada”.
O especialista em seitas Dr. Walter Martin define assim: “Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”.
O autor do livro ‘Como Responder às Seitas’, Hubert F. Beck escreve: “As seitas, portanto, no pior sentido dos termos, são cismáticas e heréticas” (3).
São as heresias que dão fundamentos as seitas. O que é heresia? Doutrina errônea, sustentada voluntária e obstinadamente, por quem, já tendo alguma vez admitido a fé cristã, nega alguma das verdades proposta pela Igreja como reveladas.
Os sociólogos Max Weber e Ernest Troeltsch definem a seita como uma sociedade contratual para distingui-la de uma organização eclesiástica institucional.
A seita é um grupo de pessoas que separado da Igreja por meio de um líder ou líderes que se enganando por uma falsa revelação ou interpretação errada da Bíblia passar à frente a sua experiência religiosa enganadora. Dentro desse contexto dois fatores aparecem: o poder econômico e político.
IGREJAS E SEITAS
Um século atrás, o pioneiro sociólogo Max Weber tentou definir as diferenças entre as organizações religiosas da Europa, em passagens que soam como se ele estivesse analisando as realidades religiosas de hoje no Norte e no Sul do globo. As Igrejas, na visão de Weber, são organismos formais que intelectualizam os ensinamentos religiosos e limitam o emocionalismo em seus ofícios. Oferecem aos fiéis uma liturgia formal e orações prontas, sob formas que retratam o divino como distante da vida cotidiana. As seitas, em contraste, são francamente emocionais e espontâneas e incentivam a experiência mística individual; tedem para o fundamentalismo, ao mesmo tempo em que evitam o intelecto como uma possível fonte de perigo. As orações de posse e de terminação das seitas indicam a sólida crença em que o divino está sempre presente, sempre pronto para agir na vida cotidiana.
O sociólogo Ernst Troeltsch desenvolveu ainda mais essa divisão teórica e contrastou o caráter de eclosão repentina das seitas com as raízes profundas das Igrejas. A questão do recrutamento é crucial. A maioria dos membros das seitas compõe-se de convertidos voluntários, cuja vida é amplamente controlada pela organização, de sorte que a seita se transforma numa confraria pequena e exclusiva de pessoas que buscam a perfeição espiritual. As Igrejas, em contraste, são instituições maiores e mais estabelecidas, cujos membros costumam nascer na organização. As Igrejas também atraem membros de condição social e nível educacional superiores aos das seitas. Além disso, os dois tipos de estrutura diferem amplamente em termos de sua liderança. As seitas exigem que os líderes demonstrem dotes espirituais e carismáticos; as Igrejas são dirigidas por ministros formalmente preparados, que funcionam numa estrutura burocrática.
“Com o passar do tempo, as seitas bem-sucedidas passam a se parecer mais com as Igrejas, tornando-se mais formais e burocráticas”, escreve o historiador britânico e professor Philip Jenkins.
TSUNAMI DAS SEITAS
O diabo é o autor das heresias, dos cismas e das seitas. As seitas são grandes mentiras, que tem como pai o diabo (Jo 8,44).
O diabo inspira três práticas nos líderes sectários: o poder de ditador, a ganância pelo dinheiro e a luxúria desenfreada.
O poder diabólico dos líderes leva os adeptos ao fanatismo, intolerância e escravidão pela lavagem cerebral. A ponto de viverem isolados e incompatibilizados com a família, amigos e com todo o contexto social.
Grande é a manipulação e alienação nos seguidores das seitas. Nas seitas perdem a liberdade e a felicidade do corpo e da alma. Os sectários são escravos do proselitismo.
A doutrinação constante nos fiéis sobre o fim do mundo leva-nos a fuga da realidade, daí o individualismo e o desprezo pelas questões sociais.
Quando os líderes sectários se envolvem na política partidária, lutam pelos seus próprios interesses. Praticam uma política assistencialista, paternalista e até mesmo corrupta. Diga-se de passagem, o escândalo da sanguessuga dos políticos ditos evangélicos.
Esses líderes são doentes pelo poder terreno. Procuram esse poder com toda política maquiavélica, com um único objetivo: derrubar a Igreja Católica e outras comunidades sérias.
As seitas são organizações religiosas, que nos seus bastidores são verdadeiras máquinas do crime. A vida pomposa de seus líderes, não difere dos grandes mafiosos.
O Papa João Paulo II disse: “No mundo, há um mal agressivo, que Satanás guia e inspira. Vivemos dias tenebrosos e somos assaltados pelo mal”.
No campo da religião, o mal principal que Satanás inspira é o engano religioso. Seus apóstolos assaltam vergonhosamente o povo, não em seu nome, mas no nome santo de Deus. É irônico e paradoxal.
Satanás inspira um poder tão grande nos seus líderes, que muita gente são roubadas por eles sem perceberem o rombo na conta bancária, estamos vivendo a era do tsunami das seitas. O estrago é terrível, no contexto social, político, econômico cultural e principalmente teológico.
O estrago já foi feito na área da sã doutrina. A fé foi danificada e a graça barateada. O que fazer? Quem responde é o Papa Bento XVI: * “A resposta mais radical às seitas” passa através “da redescoberta da identidade católica: é preciso uma nova evidência, uma nova alegria, se posso dizer, é preciso mesmo um novo ‘brio’ (que não contradiz a indispensável humildade) de sermos católicos” (4).
Já é hora do católico conhecer e defender o patrimônio da fé da única Igreja de Cristo, Una, Santa, Católica e Apostólica.
O modelo inspirativo é o Cabeça da Igreja – Jesus Cristo – os mártires e os santos.
Disse o mártir do Coliseu Romano Santo Inácio de Antioquia: “É preciso não só levar o nome de cristão, mas ser de fato”.
CONCLUSÃO
Vou concluir esse artigo com as palavras do grande apologista e profundo estudioso das seitas, especialista em Teologia Dogmática e fundador do Movimento Eclesial Apóstolos da Palavra Padre Flaviano Amatulli Valente que diz: “As seitas não são tão boas como parecem à primeira vista e como querem dar a entender. Nelas há de tudo: boa fé, buscando o sentido da vida, espiritualidade, superação de certas atitudes negativas..., mas ao mesmo tempo há também engano, exploração, alienação e busca de poder. As seitas são empresas religiosas” (5).
Como estudioso das seitas posso aconselhar com firmeza ao leitor que mantenha distância das seitas. Fique bem longe das propostas sectária. Não aceite convite e nem pense visitar suas reuniões. Não gaste dinheiro e nem tempo com as suas literaturas. Com a graça do bom Deus vença as tentações de vê e ouvir programas das seitas na TV e no Rádio. Se ocupe com as coisas da nossa Santa Igreja Católica.
___________________
*Na época da resposta era o Prefeito da Sagrada Congregação para Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger.
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA
(1) ANKERBERG, John e Weldon John. Os fatos sobre o movimento da Nova Era, 2º ed. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite, 1999, p. 14.
(2) AQUINO, Felipe. Porque sou católico, Lorena: Cléofas, 2002. p. 5.
(3) F. Beck, Hubert. Como responder ás seitas, Porto Alegre: Concórdia editora, 1991. p. 12.
(4) RATZINGER, Joseph e Messori, Vittorio, A fé em crise? : o cardeal Ratzinger se interroga, São Paulo: EPU. 1985. p.87.
(5) VALENTE, Pe. Flaviano Amatulli. Apologética e Ecumenismo: duas faces da mesma medalha, Niterói, RJ: Apóstolos da Palavra, 1999, pp. 13 e 16.
(6) Revista Pergunte e Responderemos, Março, 2007. pp. 129-131.
(7) BITTENCOURT, José Filho e Hortal, Jesus. Novos Movimentos Religiosos na Igreja e na Sociedade, São Paulo: AM Edições, 1996.
(8) BARROS, Mônica N. A Batalha do Armagedom: Uma análise do repertório Mágico-religioso proposta pela Igreja Universal do Reino de Deus, Belo Horizonte: Minas, 1995.
2. O PROBLEMA DAS SEITAS
Segundo o renomado estudioso dos Movimentos Religiosos o Padre Oscar Quevedo, SJ, existem, só no Brasil, mais de 56 mil seitas e religiões.
“O problema das seitas que invadem a América Latina impugnando a fé católica de nossas populações é muito grave e, como se depreende dos seguintes dados”:
Na América Latina a cada 400 pessoas abandonam a fé católica.
Na Guatemala 25% da população já é protestante.
Em El Salvador cerca de 30% dos católicos já passaram para as seitas.
No México em 1970 os protestantes eram 880.000. Hoje são perto de 5.000.000 (cinco milhões).
“No Brasil também é evidente o avanço das seitas resultante, em grande parte de ataques preconceituosos à Igreja Católica e da ignorância religiosa do povo brasileiro”.
Consciente disto escreve o Papa João Paulo II na Carta Apostólica sobre a Igreja na América: “Os progressos proselitistas das seitas e dos grupos religiosos na América não podem ser contemplados com indiferenças. Exige da Igreja nesse continente um profundo estudo que se deve realizar em cada nação e também a nível internacional para descobrir os motivos pelos quais não poucos católicos abandonam a Igreja”.
“O remédio a opor a tal problema é a intensificação do estudo das verdades reveladas, especialmente dos pontos controvertidos pelos novos pregadores”, afirma o especialista no assunto, o Teólogo Beneditino Dom Estêvão Bettencurt (1).
Vejamos uma explicação abissal desse grande apologista da fé católica: “A catequese tem-se ressentido de inoportuna timidez, tem aprimorado sua metodologia, mas não raro apresenta um conteúdo muito diluído “para não assustar” os catequizandos. A ignorância religiosa do povo católico torna-o mais sujeito ao arrastão das seitas, cuja pregação não raro deixa o católico perplexo e sem resposta, quando apresentam argumentos inconsistentes. A multiplicidade de propostas religiosas que bombardeiam o povo de Deus, se de um lado, é lamentável, de outro lado tem a vantagem de obrigar os fieis a aperfeiçoar sua formação doutrinaria para não serem carregados pelo vendaval” (2).
PROJEÇÃO
A religiosidade do povo brasileiro aumentou, os evangélicos (pentecostais e tradicionais) continuam cada vez mais numerosos, mas o declínio do catolicismo, que era de 1% ao ano desde 1972, estancou entre 2000 e 2003, e, a partir daí, acompanha o crescimento populacional do país. A esta conclusão chegaram os analistas do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cujo economista-chefe, Marcelo Néri, apresentou recentemente no Rio de Janeiro, o trabalho “Economia das religiões: mudanças recentes”, interpretação dos dados do censo de 2000 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF, 2003), realizados pelo IBGE.
Uma projeção para 2007 indica que o Brasil, com uma população, hoje, de 188,7 milhões de habitantes, teria 139,24 milhões de católicos e 43,64 milhões de evangélicos – 28,8 milhões de pentecostais e 14,8 milhões de evangélicos tradicionais.
“Esses dados são surpreendentes até para o Vaticano, onde se tinha como certo que os católicos eram de 67% da população brasileira. Posso assegurar que são 73,79%. Houve reação do catolicismo nesta década”, diz Marcelo Néri (Valor 03/05/2007), p. A4).
FÉ FRAGILIZADA
No encontro do Papa Bento XVI com os Bispos do Brasil na Catedral da Sé em São Paulo, em seu discurso de 11 de maio de 2007 disse:
“Entre os problemas que afligem a vossa solicitude pastoral está, sem duvida, a questão dos católicos que abandonaram à vida eclesial. Parece claro que a causa principal, dentre outras, deste problema, possa ser atribuída à falta de uma evangelização em que Cristo e a sua Igreja estejam no centro de toda explanação. As pessoas mais vulneráveis ao proselitismo agressivo das seitas – que é motivo de justa preocupação – e incapaz de resistir às investidas do agnosticismo, do relativismo e do laicismo são geralmente os batizados não suficientemente evangelizados, facilmente influenciáveis porque possuem uma fé fragilizada e, por vezes, confusa, vacilante e ingênua, embora conservem uma religiosidade inata” (3).
No outro discurso do dia 13 de maio de 2007, na sessão inaugural dos trabalhos da V. Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, na sala de Conferencia do Santuário de Aparecida, o Santo Padre afirmou: “Percebe-se, contudo, certo enfraquecimento da vida cristã no conjunto da sociedade e da própria pertença à Igreja Católica, devido ao secularismo, ao hedonismo, ao indiferentismo e ao proselitismo de numerosas seitas, de religiões animistas e de novas expressões pseudo-religiosas” (4).
O fenômeno das seitas para Igreja Católica é o grande desafio para sua obra evangelística. A Igreja se defronta com ataques violentos das seitas. Hoje o ataque vem com a alta tecnologia dos meios de comunicação, internet e grandes editoras. Para lutar contra a Igreja forma até partidos políticos e financiam conversões de pessoas influentes. Daí devemos alertar, instruir e conscientizar o povo católico dessa engenhosa armação!
“Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferentes das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja” (Documento Santo Domingo, n. 141).
O Documento de Santo Domingo (CELAM, 12/10/1992), se manifestou sobre o terrível perigo atual das seitas:
“O problema das seitas adquiriu proporções dramáticas e chega a ser verdadeiramente preocupante, sobretudo pelo crescente proselitismo” (n. 139).
O Papa João Paulo II tinha consciência do perigo das seitas em afirmar: “Certamente a expansão de seitas ‘constitui uma ameaça para a Igreja Católica...’ (RM,50)”.
O Santo Padre disse que na Conferencia de Santo Domingo em outubro de 1992, ficou claro para os bispos o seu perigo:
“O Documento final descreveu com clareza e precisão essas seitas e movimentos, mostrou suas características e modos de atuar, deixou claro os interesses políticos e econômicos envolvidos na sua expansão em todos os continentes... (Conclusões do IV CELAM nn. 139-152)”.
Diante desse problema sectarista qual é a resposta?
Quem responde é o Papa Bento XVI. Na época era o Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.
“A resposta mais radical às seitas passa através “da descoberta da identidade católica: é preciso uma nova evidência, uma nova alegria, se posso dizer, é preciso mesmo um novo ‘brio’ (que não contradiz a indispensável humildade) de sermos católicos”. Deve-se lembrar, além disso, que esses grupos atraem também porque propõem às pessoas, sempre mais sozinhas, isoladas e inseguras, uma espécie de ‘pátria da alma’, o calor uma comunidade. É justamente esse calor, essa vida que, infelizmente, parece falar frequentemente entre nós: onde as paróquias, esses núcleos básicos irrenunciáveis, souberam revitalizar-se, oferecendo o sentido da pequena Igreja que vive em união com a grande Igreja, ali os sectários não puderam se estabelecer de modo significativo. A nossa catequese, além disso, deve desmascarar o ponto sobre o qual insistem esses novos ‘missionários’, isto é, a impressão de que a Escritura é lida por eles de modo ‘literal’, enquanto os católicos a teriam enfraquecido ou esquecido. Essa literalidade é frequentemente a traição da fidelidade. O isolamento de frases individuais e de versículos desvia, faz perder de vista a totalidade: lida no seu conjunto, a Bíblia é realmente ‘católica’. “Mas é preciso que isso seja demonstrado através de uma pedagogia catequética que habitue à leitura da Escritura na Igreja e com a Igreja” (5).
O QUE É SEITA?
O teólogo Dom Estêvão Bettencurt,OSB, diz que “uma seita (vem de sectário é uma dissidência ou um grupo fechado que julga estar o mundo corrupto, e pretende ter a verdade como patrimônio seu e solução para todos os problemas da humanidade. Os membros das seitas são geralmente submetidos a um regime autoritário, imposto por um líder “iluminado” que lhe dificulta o senso crítico”.
A multiplicação de seitas em nossos dias se explica, em grande parte, por duas causas:
1) O Individualismo subjetivismo e relativista da mentalidade moderna a partir de Martinho Lutero (século XVI );
2) A insegurança do homem contemporâneo, que sente angustia diante da crise da sociedade e se dá por feliz, quando alguém, em nome de Poder Superior, o acolhe e lhe propõe certezas e garantias (ainda que fantasiosamente fundamentadas) (6).
O doutor em Ciências Sociais Giorgio Paleari define assim: “Em seu sentido originário, seita representa um grupo que contexta uma doutrina ou uma estrutura eclesiástica e, como tal, constitui-se numa dissidência”.
Diz mais: “Todo movimento religioso minoritário pode ser definido como seita”.
A teologia tomou essa palavra emprestada da língua latina. Ela significa, antes, uma maneira de seguir um mestre e, sucessivamente, revestiu-se de um significado de recusa e de separação, afirma Paleari (7).
Portanto, a seita é um ajuntamento de crentes que acreditam cegamente nos ensinos de seu líder. Este é tido como iluminado, profeta, guru, santo, etc.
A seita nasce de um cisma provocado por heresias, poder, dinheiro, luxúria e loucuras.
É visível no arraial das seitas o fanatismo, intolerável, proselitismo e fechamento.
SEITA E A IGREJA
O renomado teólogo John Vander Ploeg, O.P., doutor em teologia e doutor em Sagrada Escritura e membro da Academia Real de Ciências da Holanda afirma magistralmente: “Nosso Senhor não fundou uma seita, mas a Igreja que é a Universal, isto é, Católica” (8).
Quem, primeiramente, tentou uma definição de seita, relacionada ao contexto social, em contraposição ao termo Igreja, foi sociólogo alemão, Max Weber. Ele define Igreja como sendo uma Instituição de Salvação, e seita, como um grupo dissidente mais rígido e fechado. Seus adeptos devem ter comportamento exemplar. Desviar-se do modelo de comportamento que a seita impõe comporta na expulsão do grupo religioso. (cf. Weber, Max. “Tipos de Comunidade Religiosa”. In: Economia Y Sociedad. México, Ed. F. Perez Alvarex, 1964).
Tamanha diferença existe entre seita e a Igreja de Cristo. Esta conduz a salvação, aquela à perdição.
A Santa Igreja Católica foi fundada uma única vez pelo Redentor e Salvador Jesus Cristo, a seita foi e é fundada sempre por homens pecadores, egoístas e de moral duvidosa.
A Igreja do Deus vivo é coluna e sustentáculo da verdade (1 Tm 3,15), a seita do deus deste mundo (2 Cor 4,4) é coluna de areia e sustentáculo de falsas promessas.
“A Igreja é comunhão no amor. Esta é sua essência e o sinal através do qual é chamada a ser reconhecida como seguidoras de Cristo e servidora da humanidade” (DA n. 161).
Na seita não existe comunhão e sim um ajuntamento por meio do medo e da chantagem emocional pregada pelo líder. Aqui está essência das seitas. O líder ajunta e pela ‘prisão mental’ os sectários seguem e servem somente a seu grupo e ao líder. O individualismo e o descaso com as questões sociais, são características principais das seitas.
A nossa missão é ser fiel a Cristo e a sua Igreja.
O Doutor da Igreja São João Crisóstomo exortava: “não te afaste da Igreja: nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece”.
CONCLUSÃO
Só a Igreja Católica tem um brilho único, uma beleza única, uma riqueza de santos única e um Deus único verdadeiro para uma indefectível Igreja única, fiel e verdadeira Esposa Imaculada do Esposo glorioso e Imaculado.
Essa Igreja guiada na luz do Divino Espírito Santo, nunca vacilou e jamais vacilará. Dizia Santo Agostinho, Doutor da Igreja e Bispo de Hipona, no Norte da África: “Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos”.
“Esta é a única Igreja de Cristo, que no símbolo professamos uma, santa católica e apostólica, e que o nosso Salvador, depois de sua ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse (Jo 21,17), encarregando-o, assim como os demais apóstolos, de difundirem e de a governarem (cf. Mt 28, 18-20), levantando-a para sempre como “coluna e esteio da verdade” (1 Tm 3,15). Esta Igreja como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica” (Constituição Dogmática Lúmen Gentium, nº. 8).
“Sem mancha alguma, brilha a Santa Madre Igreja nos sacramentos com que gera e sustenta os filhos; na fé que sempre conservou e conserva incontaminada; nas leis santíssimas que a todos impõe, nos conselhos evangélicos que dá; nos dons e graças celestes, pelos quais com inexaurível fecundidade produz legiões de mátires, virgens e confessores. Nem é sua culpa se alguns de seus membros sofrem de chagas ou doenças; por eles ora a Deus todos os dias: “Perdoai-nos as nossas dívidas” e incessantemente com fortaleza e ternura materna trabalha pela sua cura espiritual”. (Papa Pio XII, Encíclica Mystici Corporis, 65).
Não temos palavras para descrever a felicidade de sermos católicos. É imensurável essa graça, esse amor e fé à Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Tudo para glória, louvor, honra e adoração a Santíssima Trindade.
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
(1) Pergunte e Responderemos, abril de 2007, p. 154.
(2) Pergunte e Responderemos, fevereiro de 2007, p. 366.
(3) Conferência Nacional dos Bispos do Brasil / Pronunciamentos do Papa Bento XVI no Brasil. Brasília: Edições CNBB, 2007, p. 30.
(4) Idem, p. 63.
(5) Ratzinger, Joseph. A fé em crise? O Cardeal Ratzinger se interroga / Joseph Ratzinger, Vittorio Messori, São Paulo: EPU, 1985, p. 87.
(6) Pergunte e Responderemos, n. 417 / 1997, p. 56.
(7) Paleari, Giorgio, Religiões do Povo, São Paulo: AM Edições, 1990, p. 86.
(8) Rifan, Dom Fernando Áreas. O Magistério Vivo da Igreja, orientação pastoral, Campos-RJ: 2007, p. 48.
Alves, Rubem. Protestantismo e repressão. São Paulo: Ática, 1979.
Monteiro, Douglas Teixeira. “Igrejas, seitas e agências: aspectos de um ecumenismo popular”. In: Valle, Edênio e Queiroz, José. A cultura do Povo. São Paulo: Cortez e Moraes / EDUC, 1979.
Weber, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Brasília: UnB,
1981.
Aquino, Prof. Felipe. Falsas Doutrinas-seitas e religiões, 7ª / ed. – Lorena: Cléofas, 2006.
Oliveira, Raimundo de Seitas e heresias, um sinal do fim dos tempos, 32ª ed. – Rio de Janeiro: 2007.
Documento de Aparecida. Texto Conclusivo da V Conferencia Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. 2ª ed. – Edições CNBB, Paulinas e Paulus: 2007.
Vam Baalem, J.K. O Caos das Seitas. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1970.
3. EUA: EXPORTADOR DE SEITAS
“Os Estados Unidos têm força para espalhar as trevas mundo afora”
(André Petry - Colunista da Veja)
Os Estados Unidos são os maiores exportadores de seitas para o mundo inteiro. É a nação onde maior número de seitas nasce e prolifera para o resto do mundo. Também é a nação que recebe seitas dos quatro cantos do universo. Devido o dólar, a liberdade, a tecnologia e a manipulação religiosa americana tornam-se mais fácil criar, receber e expandir as seitas e outros movimentos religiosos.
O interesse não é só religioso e sim: econômico, político, licencioso, satanista e a desagregação da unidade cultural e artística.
Dos Estados Unidos procedem as mais diferentes seitas: fechadas, apocalípticas, fanáticas; libertinas; capitalistas, exóticas e moderadas.
O renomado pesquisador sobre história, religiões e seitas, o holandês Robin de Ruiter afirma:
“Os Estados Unidos são a nação maçônica por excelência. O poder da maçonaria nessa nação é imenso. Em sua constituição se recolhem vários dos princípios propugnados pela maçonaria. Os seguidores da maçonaria mantêm uma presença muitíssimo ativa nas instituições do governo. Maçons são seus mais destacados líderes. O ex-presidente Bill Clinton é maçom do grau 33 e membro do Conselho de Relações Exteriores. Não só Bill Clinton é maçom, mas também outros 18 presidentes do país o foram, a saber, Washington, Madison, Monroe, Jackson, Polk, Buchanan, A. Johnson, Garfield, Mckinley, os dois Roosevelt, Taft, Harding, Truman, Johnson, Ford, Reagan e George Bush. Na lista maçônica da presidência norte-americana faltam os nomes de Lincoln, Hoover, Eisenhower e Kennedy. O presidente Eisenhower era filho de testemunha de Jeová. Seu pai foi ancião dos Estudantes da Bíblia (nome anterior das testemunhas de Jeová). A casa dos Eisenhower foi utilizada para as reuniões das testemunhas de Jeová durante muitos anos. Outros maçons influentes são ou foram Edward Mandell House, assessor do presidente Wilson, Boutros Boutros-Ghali, Henry Kissinger, Allen Dulles, diretor da CIA, e John Foster Dulles, secretário de Estado norte-americano. Os irmãos Dulles eram descendentes de uma famosa família suíça que introduziu o rito escocês nos Estados Unidos” (1).
A IGREJA DE SATANÁS
“O diabo disse: “Eu te darei tudo isso, se caíres de joelhos para me adorar” (Mt 4, 8.9).
Em toda história humana o diabo sempre teve adoradores. Ele é o pai da mentira e têm seus filhos fiéis (Jo 8,44).
O diabo tem apóstolos para pregar seu engano em todo o mundo (2 Cor 11,13.14; Ap 12,9).
Anton LaVey foi agente de publicidade encarregado de dar ao satanismo uma boa imagem. LaVey já pertencia ao satanismo antes dos anos 60, mas não foi senão em 1966 que fundou a Igreja de Satã. Não só Jane Mansfield foi uma grande sacerdotisa dessa igreja, mas também Marilyn Monroe, que participou dos rituais satânico de LaVey, mesmo antes que ele fundasse sua Igreja de satanás em São Francisco que é reconhecida legalmente nos Estados Unidos.
Aleiser Crowley, um dos fundadores do culto satânico, escreveu o seguinte em seu livro The Book of Law: “Para todos os propósitos, o melhor sacrifício é o de um menino varão de inocência perfeita e grande inteligência”.
Um príncipe Negro (bruxo satanista negro) calculou que nos Estados Unidos se realizam cada ano de 40 a 60 mil sacrifícios humanos. Em muitos países existem “granjas humanas”, onde se descobriram bebês desde 11 dias até quatro meses de idade, para prover os sacrifícios humanos.
DECADÊNCIA MORAL
Thomas Macauley, um parlamentar britânico, escreveu em 1857 estas palavras sensatas sobre os Estados Unidos: “Sua República será tão terrivelmente despojada e devastada pelos bárbaros do Século XX quanto foi o Império Romano no Século V, com a seguinte diferença – os bárbaros e os vândalos que assolaram o Império Romano vieram de fora, e os seus bárbaros e vândalos estarão engendrados em seu próprio país”. Tragicamente, estamos testemunhando isso hoje, tanto na frente moral quanto na econômica.
O tsunami econômico está sendo alavancado pelos poderosos lideres mundiais de mover drasticamente o mundo em direção a uma economia global e a uma moeda mundial. A recente reunião do G20 em Londres, denominada “A Cúpula de Londres 2009”, confirmou essa virada brusca para a esquerda, para longe da proeminência americana e em direção à globalização. Em 6 de abril de 2009, a revista Time publicou o artigo “Será que o Todo-Poderoso Dólar Esta Arruinado?”, uma crônica sobre o consenso cada vez maior de que o sistema de reserva do dólar está com os dias contados. O primeiro-ministro britânico Gordon Brown disse que os dias da primazia dos Estados Unidos acabaram e que “problemas globais requerem soluções globais”.
Robert Bork, em seu livro Slouching Towards Gomorrah (Despencando em Direção a Gomorra) diz: “A cultura americana é complexa e se recupera com facilidade. Mas também não se deve negar que há muitos aspectos de quase todos os ramos de nossa cultura que estão piores do que jamais estiveram e que a podridão está se alastrando”. É triste, mas é verdade. O desastre nacional de quase 50% de nascimento de filhos ilegítimos, uma indústria de pornografias de 12 bilhões de dólares ao ano, e 50 milhões de abortos desde 1973 são flagelos terríveis no cenário nacional americano.
“Além disso, o movimento homossexual continua a impulsionar suas ações, confirmando tragicamente a descida cada vez mais intensa para dentro da espiral mortal do julgamento descrito em Romanos 1.24-31. O casamento homossexual foi legalizado em Massachussetts e em Connecticut já há algum tempo, e outros estados o estão legalizando agora”, escreve o Dr. Mark Hitchcock, pastor e escritor americano.
O FIM DA DOMINAÇÃO
Com a recessão na economia americana, a renda das famílias nos Estados Unidos caiu em 2008, e a pobreza subiu ao seu nível mais alto em 11 anos, segundo relatório divulgado ontem. Em 2008, metade dos americanos ganhava menos do que US$ 50.303 por ano – um valor 3,6% menor que em 2007, numa queda que interrompeu três anos seguidos de alta. Já a taxa de pobreza subiu de 12,5% em 2007 para 13,2% no ano passado. Com isso, o número de pobres cresceu para 39,8 milhões, num aumento de 2,6 milhões em relação a 2007.
Os números constam do relatório anual sobre renda, pobreza e seguro-saúde do Departamento do Censo dos EUA. O documento destaca que o declínio na renda mostra que os gastos do consumidor terão papel limitado como propulsor da recuperação da economia.
Ainda de acordo com o relatório, a queda acentuada nos preços dos imóveis residenciais e das ações alimentou a perda recorde de US$ 13,9 trilhões na riqueza das famílias dos EUA desde meados de 2007. O governo americano informou ainda que o número de pessoas sem cobertura de seguro-saúde subiu de 45,7 milhões em 2007 para 46,3 milhões no ano passado (3).
A revista Time (24 de março de 2008) pode estar certa: “O século XXI subverterá muitos dos nossos pressupostos básicos sobre a vida econômica. O século XX viu o final da dominação européia sobre a política e a economia globais. O século XXI verá o fim da dominação americana”.
CONCLUSÃO
Seitas, coca-cola, capitalismo, invasão cultural e militar fazem parte da política dos Estados Unidos.
Esta nação é contaminada em demasia pela soberba e pela divisão sectária.
São 6.161 denominações protestantes nos Estados Unidos e 33.820 ao redor do mundo, segundo o Dictionary of Chistianity in America.
A causa principal do abandono da fé protestante é a divisão, o cisma. Este é o maior escândalo para o cristianismo.
Um sistema religioso que se divide muito prova a falta de obediência a Palavra de Deus e a falta de respeito e amor ao próximo.
Por falta desse amor, a nação americana tem sua história religiosa manchada de sangue de irmão matando irmão da mesma fé.
O sectarismo religioso americano aonde chega, causa também o sectarismo social, político, econômico, cultural, religioso e familiar. Daí é o nosso dever rejeitar rigorosamente toda e qualquer que seja a proposta sectária americana.
A nossa unidade católica prova que somos fiéis a Palavra de Deus, cristãos ortodoxos e libertos de toda armadilha sectarista.
Por amor a verdade da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Santa Tradição da Igreja de Deus temos a obrigação de denunciar todo sistema religioso sectário dos Estados Unidos.
O império das seitas americanas deve ser combatido para o bem da humanidade.
NOTAS:
(1) RUITER, Robin de. O Anticristo: Poder Oculto Por Trás da Nova Ordem Mundial, São Paulo: Editora Ave-Maria, 2005, pp. 59,60 e 72.
(2) Chamada da Meia Noite, Setembro de 2009, pp. 14 e 15.
(3) O Globo, 11/09/2009, p.25.
André Petry, Veja, 10/11/2004, p.126.