Na Itália, Bento 16 celebra 8º centenário de papa Celestino 5º em Abruzzo


04.07.2010 - Em visita à cidade de Sulmona, na região italiana de Abruzzo, Bento 16 expressou solidariedade aos desempregados e às pessoas afetadas pelo terremoto de 2009 em L"Aquila, além de celebrar os 800 anos da morte do papa Celestino 5º.

Em seu sermão, o papa fez menção à esperança que a região deve ter durante a recuperação aos desastres ocorridos no ano passado.

"Vim compartilhar com vocês as alegrias e as esperanças, os esforços e os compromissos, os ideais e a as aspirações", declarou o Pontífice, que realiza uma visita ao município de Sulmona, cidade onde nasceu o papa Celestino 5º, 800 anos atrás.

Ao referir-se a São Pedro Celestino 5º, Bento 16 ressaltou que "a santidade não perde nunca a sua força atrativa, não cai no esquecimento, não sai de moda, ao contrário, com o passar do tempo, resplandece com cada vez mais luminosidade, expressando a perene busca do homem a Deus".

Dirigindo-se aos fiéis, o pontífice recordou que "vivemos numa sociedade em que cada espaço, cada momento parece ter que ser preenchido com iniciativas, atividades, sons". Nesse sentido, enfatizou que "não devemos ter medo de fazer silêncio fora e dentro de nós".

Bento 16 declarou ainda que todos devem sentir-se responsáveis "por seu próprio futuro, como também pelo dos outros, respeitando e cuidando da criação, fruto e sinal do amor de Deus".

Como fez Pietro del Murrone, continuou o papa ainda referindo-se a Celestino 5º, que "amadureceu uma experiência viva da beleza da criação, obra das mãos de Deus: sabia acolher o sentido profundo, respeitava os sinais e ritmos, usava aquilo que era essencial para a vida".

Incidentes

Durante a solenidade, um homem foi retirado da praça Garibaldi, onde ocorria a celebração. Ele se aproximou do palco montado para a missa e tentava subir as escadas para chegar até o papa, quando foi repreendido pelos agentes locais.

De acordo com as autoridades, o homem de 45 anos, proveniente da cidade litorânea de Pescara, queria falar com o pontífice, e depois de ser identificado, deixou o local.

Também o calor causou desconforto durante a manhã de domingo. Com a temperatura acima dos 30ºC, alguns sacerdotes sentiram-se mal. Os religiosos foram atendidos em uma tenda da Cruz Vermelha, onde foram hidratados.

Fonte: UOL noticias


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