01.07.2010 - O papa Bento XVI aprovou nesta quinta o decreto que reconhece o martírio sofrido por 26 religiosos "durante a perseguição religiosa na Espanha de 1936" e que é o passo prévio para sua beatificação, informou hoje o Vaticano.
Tratam-se de 16 religiosos pertencentes à Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado da Beata Virgem Maria que foram "martirizados em ódio à fé", entre eles, José María Ruiz Cano, Jesús Aníba Gómez e Tomás Cordero, informa uma nota do Vaticano O comunicado fala de outros dez "martirizados em ódio à fé" da Ordem Carmelita, entre eles, Carmelo María Moyano Linares, que foram torturados e assassinados por membros do partido republicano com a explosão da Guerra Civil espanhola (1936-1939).
Além disso, reconhece as "virtudes heróicas" da Serva de Deus María Teresa (nome civil María del Carmen Albarracín) professora de Religião das Religiosas de María Inmaculada Misionera Claretianas, nascida em Puerto de Mazarrón (Múrcia, Espanha) no dia 1º de maio de 1927 e morta em Barcelona (Espanha) no dia 12 de março de 1946.
O papa também admitiu as "virtudes heróicas" da religiosa argentina María Antonia de San José (nome civil, María Antonia de Paz y Figueroa) (1730-1799) fundadora do Beaterio do Beaterio de los Ejercicios de Buenos Aires.
Na mesma audiência com o prefeito regional da Congregação das Causas dos Santos, monsenhor Angelo Amato, o papa assinou um decreto no qual reconhece como martírio o assassinato de três sacerdotes opositores ao regime de Hitler em Hamburgo em 1943.
Fonte: Terra noticias