Profecias se cumprindo: Cardeais contra Cardeais e Bispos contra Bispos


10.05.2010 - Nota de  www.rainhamaria.com.br

As aparições da Virgem em Akita, no Japäo,  foi das poucas reconhecidas no século XX pela Igreja, mas seu conteúdo e aviso são similares à de Fátima e a tantas outras ainda não reconhecidas nos dias de hoje.

Nossa Senhora disse:

"O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".
"O demônio especialmente dirigirá sua ira contra almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os homens aumentarem ainda mais seus pecados em número e gravidade, já não haverá nenhum perdão para eles ".

* * *

08.05.2010 - Cardeal Schönborn ataca Cardeal Sodano.

O chefe da Igreja austríaca lançou um ataque a um dos cardeais mais antigos no Vaticano, dizendo que o Cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio dos Cardeais, “injustiçou profundamente” as vítimas de abuso sexual por padres católicos ao desmentir relatos de escândalo por parte da mídia. Em uma reunião com os editores dos principais jornais diários austríacos na semana passada, o Cardeal Christoph Schönborn, Arcebispo de Viena, disse também que a Cúria Romana precisava “urgentemente de reforma”, e que relacionamentos homossexuais duradouros mereciam respeito. Ele reiterou o seu ponto de vista de que a Igreja precisa reconsiderar a sua posição sobre divorciados recasados.

Na Páscoa, o Cardeal Sodano chamou os inúmeros relatos de abuso sexual por parte de clérigos de “fofoquinhas”. Isso “injustiçou profundamente as vítimas”, disse o Cardeal Schönborn, e ele lembrou que foi o Cardeal Sodano que havia impedido Joseph Ratzinger, então cardeal, de investigar as alegações de abuso feitas contra o Cardeal Hans Hermann Groer, o Arcebispo de Viena anterior, que pediu demissão em desgraça em 1995.

O Cardeal Schönborn disse que o Papa Bento estava trabalhando “gentilmente” na reforma da Cúria, porém ele tinha o mundo todo em sua mesa de trabalho, como se expressou o cardeal, e sua maneira de trabalhar e seu estilo de comunicação não facilitou avisá-lo rapidamente de fora.

O Cardeal Schönborn estudou sob Joseph Ratzinger na Universidade de Regensburg e sabe-se que é próximo dele.

Ao ser indagado sobre a atitude da Igreja para com os homossexuais, o cardeal disse: “Deveríamos dar mais consideração à qualidade dos relacionamentos homossexuais,” acrescentando: “Um relacionamento estável certamente é melhor do que se alguém opta por ser promíscuo.”

O cardeal disse também que a Igreja precisava reconsiderar a sua visão dos divorciados casados “uma vez que muitas pessoas nem mesmo se casam mais”.

A primeira coisa a considerar não deve ser o pecado, mas sim o esforço das pessoas de viver de acordo com os mandamentos, disse ele. Em vez de uma moralidade baseada em dever, deveríamos trabalhar em direção a uma moralidade baseada na felicidade, ele continuou.

O Cardeal Schönborn disse que o clero muitas vezes primeiramente protegeu os perpetradores de abusos em vez das vítimas. “Era dito na Igreja que nós devíamos ser capazes de perdoar, mas isso era uma falsa compreensão de compaixão”, insistiu o Cardeal. Desde o caso Groer há 15 anos, contudo, a Igreja austríaca designou um crescente número de leigos, especialmente mulheres, para investigar os casos de abuso. Entretanto, esta nova abertura por parte da Igreja não era compartilhada por todos no Vaticano, ele disse.

Questionado se ele considerava o celibato como uma das causas de abusos sexuais por parte do clero, o Cardeal Schönborn disse que não tinha resposta e que os psicoterapeutas estavam divididos a respeito.

Questionado como ele avaliaria, na escala de 1 a 5, a perda de credibilidade da Igreja devido ao “tsunami” de abusos, o Cardeal disse: “Na Irlanda a situação é catastrófica — quase um 5. Na Áustria ela é dramática — diria um 3″.

O porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, louvou a Igreja austríaca por sua abertura em lidar com a crise de abusos por parte do clero e disse ao diário austríaca Kurier, na segunda-feira, que as palavras do Cardeal Sodano na Páscoa não foram “certamente as mais sábias”.

Fonte: Christa Pongratz-Lippitt 8 de maio de 2010 – The Tablet

Fonte: http://fratresinunum.com

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Lembrando também...

Papa nomeia novo bispo na Espanha e clero da diocese se revolta

19.12.2009 - 77% do clero de Guipúzcoa, Espanha, rejeita novo bispo, considerado conservador, em nome do espírito do Concílio Vaticano II. Abaixo, a declaração:

Jornal El Mundo noticia fato. Link para matéria.

Por motivo da nomeação do novo bispo de nossa Diocese e, desde nossa condição de sacerdotes e religiosos da Igreja de Gipuzkoa, movidos pela responsabilidade que temos ante nossa Igreja local, queremos expressar o seguinte:

• Recebemos com dor e profunda inquietude a designação de D. José Ignacio Munilla para presidir e dirigir a Igreja de Guipúzcoa, designação que foi percebida por nós como uma clara desautorização da vida eclesial de nossa Diocese e também como uma iniciativa destinada a mudar seu rumo.

• Manifestamos nossa desconformidade e desaprovação com a intencionalidade e o procedimento seguidos na nomeação de D. José Ignacio Munilla como bispo de nossa Diocese. Lamentamos e deploramos que em uma questão tão transcedental como está, não se tenha tido em conta nem respeitado o sentir de nossa Igreja Diocesana e seus organismos pastorais.

• Conhecemos de perto a trajetória pastoral de D. José Ignacio Munilla como presbítero, profundamente marcada pela falta de afeto e comunhão com as linhas diocesanas. Consideramos que de modo algum se trata de pessoa idônea para desempenhar o cargo de Bispo e Pastor de nossa Diocese.

• Manifestamos nosso apoio e adesão à linha pastoral e ao estilo eclesial que se vem formando em nossa Diocese em fidelidade ao espírito do Concílio Vaticano II e com o alento e direção pastoral de nossos bispos.

• Por isso mesmo, desde a fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo, nosso amor à Igreja e serviço a nosso povo, queremos reiterar ante nossas comunidades cristãs nossa vontade e compromisso de seguir caminhando em coerência com as opções pastorais que temos mantido ao longo de todos estes anos.

• Estamos convencidos de que não nos faltará o alento do Espírito nem a colaboração de tantos e tantos crentes, que nestes momentos de incertezas seguirão acrescentando o melhor de sua experiência cristã.

En Gipuzkoa, 14 de dezembro de 2009.

Fonte: Secretum Meum Mihi - Fonte: http://fratresinunum.com/


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