09.05.2010 - Um instrumento novo com um nome um pouco assutador está ajudando cientistas ver como as estrelas nascem. Lúcifer, que significa (respira fundo) "Large Binocular Telescope Utility Near-infrared com Câmera e Integral Field Unit para Extragalactic Research,"( complicado não) é um instrumento refrigerado acoplado a um telescópio no Arizona. E sim, é nomeado para o Diabo, cujo próprio nome significa "estrela da manhã". Mas não para evocalo e nem tem relação com a religião somente o nome coincidiu, de acordo com um porta-voz da Universidade do Arizona, onde está alojado.
O instrumento é refrigerado a -213 graus Celsius, cerca de -351 F, para permitir a observações do infravermelho próximo. Essa onda é importante para a compreensão da formação estelar e planetária, bem como observar o distante e muitas jovens galáxias. Lúcifer tem três câmeras intercambiáveis para geração de imagens e espectroscopia em diferentes resoluções. Ele tem um grande campo de visão e as capacidades de alta resolução, que permitem uma ampla gama de observações
Lúcifer é parte do Grande Telescópio Binocular, que acontece de ser ao lado do Observatório do Vaticano em Mt. Graham, em Tucson. That's right, o Vaticano tem um observatório no Arizona, tripulada pelos astrônomos jesuítas. Agora o seu vizinho é nomeado para o Diabo, foi muito indiscreto rsrsrs...
Cientistas em cinco universidades alemãs projetaram o instrumento, e eles vieram para cima com a denominação, segundo Daniel Stolte, um porta-voz da Universidade do Arizona. Stolte - que é alemão - explicou que a equipe estava jogando em torno de nomes, à procura de uma sigla que caberiam todos os termos técnicos.
"Na Alemanha, eles não teriam a mesma hesitação que os americanos teriam, pois é um país muito secular", disse ele. "Eu posso estar completamente por fora, mas isso é só palpite meu - para nós, alemães, Lúcifer soa fresco. É mais histórica do que emocional." Não importa a sua religião, as fotos são certamente excelentes.
Fonte: http://www.elitetecnologica.com
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Lembrando...
Descobertas cinco estrelas em rota de colisão com o Sistema Solar
26.03.2010 - Artigo Extra - www.rainhamaria.com.br
Estrela a caminho
Tem uma estrela no nosso caminho. Ou melhor, cinco estrelas. Ou talvez sejamos nós a estarmos bem no caminho delas.
Um grupo de astrônomos russos e finlandeses usou dados do satélite Hipparcos, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com registros de diversos telescópios terrestres, para criar um modelo que mostra a trajetória de algumas estrelas vizinhas do Sistema Solar.
E algumas delas parecem decididas a estreitar os laços de vizinhança e nos cumprimentar bem de perto - elas deverão passar raspando pelo Sistema Solar.
Nuvem de Oort
Vadim Bobylev e seus colegas descobriram nada menos do que quatro estrelas até então desconhecidas que deverão passar a meros 9,5 anos-luz da Terra.
A essa distância, as quatro atingirão a chamada Nuvem de Oort, um verdadeiro campo de pedregulhos espaciais que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar.
Os efeitos gravitacionais desse encontro, e sua influência sobretudo sobre os planetas mais externos, ainda não foram modelados e não podem ser desprezados de antemão.
Estrela em rota de colisão com a Terra
Mas, segundo Bobylev, a maior ameaça virá mesmo é da estrela Gliese 710, uma anã laranja que, apesar de se encontrar hoje a 63 anos-luz da Terra, está chispando pelo espaço em nossa direção a uma velocidade de 14 quilômetros por segundo.
Segundo os astrônomos, seus cálculos indicam que há uma chance de 86% de que a Gliese 710 atravesse a Nuvem de Oort, arremessando milhões de cometas em direção ao Sol - logo, passando necessariamente pela órbita dos planetas, inclusive da Terra.
Estudos anteriores, contudo, revelam que uma saraivada de cometas gerada pela passagem de uma estrela pela Nuvem de Oort terá sobre a Terra o efeito mais de um chuvisco do que de uma tempestade - nosso planeta deverá ser atingido por não mais do que um cometa por ano.
Se serve de consolo, por outro lado basta lembrar que tudo indica que apenas um choque de um meteorito com tamanho suficiente foi capaz de dizimar a vida na Terra na época dos dinossauros.
Chuva de cometas
Há ainda, segundo os cálculos de Bobylev e seus colegas, uma chance em 10.000 de que a Gliese 710 aproxime-se a menos de 1.000 unidades astronômicas do Sistema Solar - uma unidade astronômica equivale à distância entre a Terra e o Sol.
Se isso de fato acontecer, ela atingirá não apenas a Nuvem de Oort, mas também o Cinturão de Kuiper - uma área repleta de pedregulhos espaciais congelados localizado além da órbita de Netuno - assim como outros grupos de objetos que giram em órbitas entre os dois.
Além de uma chuva de cometas eventualmente mais intensa, essa aproximação certamente afetará a órbita de Netuno, com efeitos sobre os demais planetas que ainda deverão ser objetos de novos estudos.
Pedras espaciais
A boa notícia é que, ao contrário das pedras que encontramos pelo caminho aqui na Terra, as pedras espaciais, ou pelo menos as estrelas, costumam ficar a grandes distâncias, e os tropeções demoram bastante para acontecer.
A mais perigosa das cinco ameaças, a Gliese 710, deverá chegar por aqui dentro de 1,5 milhão de anos.
Bibliografia:
Analysis of peculiarities of the stellar velocity field in the solar neighborhood
V. V. Bobylev, A. T. Bajkova, A. A. Myllari
Astronomy Letters
January, 2010
Vol.: 36, p. 27-43
DOI: 10.1134/S1063773710010044
Fonte: Site Inovação Tecnológica
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu uma grande estrela a arder como um facho; caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes". (Ap 8,10)
"O quinto anjo tocou a trombeta. Vi então uma estrela cair do céu na terra, e foi-lhe dada a chave do poço do abismo;" (Ap 9,1)
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Uma Profecia (católica)
STA. HILDEGARDA DE BINGEN (SÉC. XI-XII):
Hildegarda de Bingen, monja beneditina, mulher de grande vida mística, teve visões e recebeu revelações proféticas das quais vou citar esta:
"A grande nação no oceano habitada por povos de diferentes tribos e descendência será devastada por um terremoto, tempestades e ondas sísmicas. Será dividida e em grande parte submersa". "O cometa por sua tremenda pressão forçará muita água do oceano para fora e inundará muitos países..." "Todas as cidades costeiras serão vulneráveis e muitas delas serão destruídas pelos maremotos (tsunamis) e a maioria dos entes vivos serão mortos..."