05.04.2010 - O papa Bento XVI e a Igreja Católica estão sendo atacados por “forças poderosas” que desejam destruir seus ensinamentos, afirmou o escritor católico George Weigel, biógrafo do falecido João Paulo II.
Em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa, Weigel, expoente do catolicismo americano, declarou que as duras críticas ao pontífice e à Igreja pela atitude diante dos recentes escândalos por padres pedófilos na Europa e nos Estados Unidos, estão vinculados a “uma guerra cultural”.
“A Igreja americana não registra uma crise pelos escândalos dos abusos. Estes problemas já haviam sido enfrentados em 2002. A atual controvérsia está relacionada com a guerra cultural no Ocidente”, destacou Weigel, renomado intelectual e membro do “Centro de Política e Ética” .
“A Igreja é a última instituição que defende a necessidade de verdades morais no mundo e entre os homens e, por isto, forças poderosas do Ocidente a atacam”, disse.
“As forças hostis aproveitam os erros de alguns filhos e filhas da Igreja, assim como de algumas autoridades para destruir os ensinamentos da Igreja”, afirmou Weigel. “Não se pode falar de um complô organizado e sim de interesses comuns que convergem contra a Igreja”.
Para o biógrafo de João Paulo II, conhecido pelas posições a favor de uma modernização da Igreja, campanha contra o Papa tem a participação de diferentes tipos de pessoas.
“Políticos e jornalistas que querem destruir a credibilidade da Igreja, advogados sem escrúpulos que querem chegar às finanças do Vaticano, laicos anticatólicos que aproveitam qualquer oportunidade para atacar a Igreja e católicos que querem a revolução irrealizável: fim do celibato, ordenação das mulheres, diminuição da autoridade do bispo”, opinou.
Para ele, a Igreja tem aplicado uma disciplina mais severa desde a explosão dos escândalos de abusos de menores no início da década de 2000.
“As medidas funcionaram”, declarou, antes de afirmar que “dos 68 milhões de católicos nos Estados Unidos, apenas seis casos comprovados foram denunciados ano passado. É sempre muito, mas é falso dizer que o fenômeno continua”.
Fonte: http://fimdostempos.com.br/ (Visita Recomendada)
-----------------------------------------------------------------------------------
Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
“O dragão vendo que fora precipitado na terra perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. (...) Este (o dragão), então se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus". (Ap. 12,13;17-18)
"Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora." (1 Jo.2,18)
"Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição," (2Ts 2,3)
---------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Papa Bento XVI recorda que perseguição jamais faltará na história da Igreja
29.08.2008 - Cidade do Vaticano - Celebra-se hoje a memória litúrgica do Martírio de São João Batista: o papa indica, a todos os cristãos, a pessoa da primeira testemunha de Jesus. A fé nos chama a proclamar, com clareza, a verdade do amor evangélico, "sem temores e reticências, jamais cedendo aos condicionamentos do mundo" _ ressalta o pontífice.
"A perseguição jamais faltará na histórica da Igreja, mas a própria perseguição se torna fonte de missão de novos cristãos", porque "a verdade do Amor não pode ser silenciada" _ afirma Bento XVI. Assim, João Batista anuncia a verdade sem temor:
"Como autêntico profeta, João deu testemunho íntegro da verdade. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, mesmo quando os protagonistas eram os poderosos. Assim, quando acusou Herodes Antipas e a cunhada Herodíades de adultério, pagou com a vida, sigilando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa" (Angelus de 24 de junho de 2007).
Todavia, João Batista não buscou o martírio. E assim _ explica o papa _ os mártires de todos os tempos querem somente testemunhar que "o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio":
"Não buscaram o martírio, mas estavam prontos a dar a vida para permanecer fiéis ao Evangelho. O martírio cristão se justifica somente como supremo ato de amor a Deus e aos irmãos" (Angelus de 25 de março de 2007).
O Santo Padre confia à intercessão de João Batista "todos aqueles que seguindo o seu exemplo introduzem no mundo a justiça do reino de Deus":
"Com especial proximidade espiritual, penso também naqueles católicos que mantêm a sua fidelidade à Sé de Pedro sem ceder a pactos, por vezes também a preço de graves sofrimentos. Toda a Igreja admira o seu exemplo e reza a fim de que eles tenham a força de perseverar, sabendo que as suas tribulações são fonte de vitória, mesmo se no momento podem parecer um falimento" (Angelus de 26 de dezembro de 2006).
Perdoar os perseguidores, amar os inimigos: essa é a revolução cristã, possível somente se nos deixarmos plasmar pelo Espírito que, na união com Cristo, transforma a morte em vida:
"O mártir cristão atualiza a vitória do amor sobre o ódio e sobre a morte. Rezemos por aqueles que sofrem por causa da fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Maria Santíssima, Rainha dos Mártires, nos ajude a sermos testemunhas críveis do Evangelho, respondendo aos inimigos com a força desconcertante da verdade e da caridade" (Angelus de 26 de dezembro de 2007). (RL)
Fonte: Rádio Vaticano