31.03.2010 - BARCELONA.- O Arcebispo de Barcelona (Espanha), Cardeal Lluis Martínez Sistach, ante os casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero, advertiu que os meios procuram "menosprezar os fatos e forçar as interpretações com a finalidade de golpear a qualquer aprecio o nosso amado Santo Padre".
O Cardeal se expressou assim na homilia do Domingo de Ramos, na qual assinalou aos presentes que nestes dias "o sofrimento do Papa e dos cristãos aumenta porque, frente aos critérios de transparência, firmeza e severidade com os que o Papa tratou e trata estes assuntos, temos que lamentar que exista a tendência prevalente nos meios de comunicação de menosprezar os fatos e forçar as interpretações com a finalidade de golpear a qualquer preço nosso amado Santo Padre".
Depois de assinalar que "diversos personagens que aparecem na narração da Paixão de Jesus não estão muito longe de nós" pois "têm atitudes que possivelmente podemos encontrar em nossa vida", o Arcebispo de Barcelona afirmou que "nestes dias, nosso querido Santo Padre Bento XVI se identifica mais com Jesus Cristo pelo sofrimento que sofre com motivo das denúncias de abusos sexuais por parte de eclesiásticos que, embora comparadas com todas as que se apresentam são uma porcentagem muito reduzida, são muito graves".
Por isso, o Cardeal Sistach convidou os fiéis a "rezarem para que o Senhor o conforte no sofrimento e mantenha sua coragem e a firmeza que tem e alenta em todas suas atuações".
Fonte: ACI
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Lembrando...
Revistas alemãs oferecem prémios a quem acusar falsamente o Papa de abuso
26.03.2010 - A revista alemã, originalmente nazista, “Der Spiegel” está a oferecer 1 milhão de euros a quem acusar, falsamente, o Santo Padre de abusos sexuais. Isso porque o objecto declarado é levantar rumores difamatórios.
Enquanto isso, a Revista Schmiermagazine oferece a mesma quantidade a seminaristas dos anos 60 e 70 que tenham estudado com o Papa que o denunciem como pedófilo.
Do mesmo modo, não se faz questão de veracidade.
A revista Stern oferece “somente” 50.000 euros a quem acuse o Papa.
Uma reportagem sobre isso foi feita
pelo site católico de vídeos «Gloria.tv».
É deveras lamentável este tipo de conduta. Depois, os do costume ainda nos atacam por discordarmos pontualmente do Santo Padre em questões concernentes à Fé. Mas ninguém os vê a atacar publicamente os progressistas que tanto mal causam à catolicidade. Ó contradições liberais!
Será que não lhes pesa na consciência a esta gente? Quando li a notícia até me custou acreditar. Como é que há gente assim no mundo? Uma revista não devia ser uma fonte de informação e estar ao serviço da verdade – ou pelo menos de convicções pessoais dos editores, mas convicções genuínas, baseadas na honestidade, no carácter e nos princípios?
Nunca foi tão fácil enlamear o nome de alguém como hoje. Com a maior rapidez possível se espalham boatos saídos não se sabe bem de onde. Acaba-se com a honra, com a reputação, com o bom nome de uma pessoa numa fracção de segundos. E com mentiras, acusações falsas, boatos que uns inventam e outros reproduzem fielmente sem saber a sua procedência, com coisas de difícil verificação. E tudo porquê? Por maldade, por inveja, sei lá!
Isso deixa-me profundamente triste.
Muitas vezes me queixo dos que se espalham sobre mim, mas comparados com isto que estão a tentar fazer com o pastor supremo da Igreja, eu deveria mesmo era ficar calada! Já viram se agora pega esta moda de sujar o nome do próximo?
Isto, esta campanha orquestrada contra o Santo Padre é nojenta, causa-me náuseas, repulsa, repugnância. Estas pessoas, sem carácter, que inventam, que mentem, que espalham calúnias sobre os outros, são desprezíveis.
Sabemos bem que os abusos sexuais a menores – ou a qualquer pessoa – são sempre deploráveis, um crime horrendo que merece punição e não encobrimento. Sabemos que, infelizmente, a Igreja está a passar por uma situação muito adversa no seu peregrinar pela terra. E sabemos também, perfeitamente, que as trevas que hoje vivemos – e que cobrem de tristeza e vergonha qualquer católico decente e que se esforça por alcançar a santidade – estão a ser muito bem aproveitadas pelos inimigos da única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo para a costumeira desonestidade intelectual – e moral - que os caracteriza.
A estupidez não paga imposto. De contrário, muitos estariam já todos carimbados.
É exactamente o mesmo – embora salvaguardando-se as devidas proporções - que afirmar que, porque Dom Williamson é machista, então toda a Fraternidade tem o mesmo pensamento. Fazer esse tipo de generalizações é ilegítimo, indevido e um insulto à inteligência do interlocutor; tirar esse tipo de ilações é, no mínimo dos mínimos, um abuso de linguagem, uma quebra na lógica e no raciocínio e uma grandessíssima desonestidade moral e intelectual de quem assim procede.
Só alguém perverso, maquiavélico, doente, é que pôde não sentir a dor que o Papa manifestou na sua recente carta acerca das vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes católicos.
É óbvio que o encobrimento deste tipo de crimes é um pecado gravíssimo. Isto não seria necessário afirmar se todas as pessoas supostamente interessadas em proteger as vítimas estivessem nisto de boa fé e não somente para destruir a Igreja.
Toda a gente sabe que a minha loucura são as crianças. Esses extraordinários seres inocentes, delicados, puros – são os seres no mundo que mais merecem a felicidade e uma vida repleta de amor e de cuidados -. Cabe na cabeça de alguém que um anormal qualquer, que não me conhece de lado nenhum, venha aqui ao meu blog – nunca foi convidado a cá vir – acusar-me de encobrir os crimes dos padres pedófilos, só porque ainda não fiz nenhuma abordagem à questão do escândalo dos abusos? Esse pormenor, aparentemente sem qualquer importância, é bem revelador de algo muito maior: ora se me fazem isto a mim que nada sou, com muito maiores e melhores pretextos conseguem ludibriar incautos e colocá-los contra o Santo Padre e a Santa Igreja.
O Papa, embora tenha manifestado a sua profunda dor por todos esses abomináveis crimes, não tem de ser crucificado, nem responsabilizado por algo de que nenhuma culpa tem. Mas a hipocrisia, a superficialidade de pensamento, o ver cada qual só o que lhe convém imperam nalguns meios artificialmente católicos. Tudo serve para deitar abaixo a Igreja – até a instrumentalização da dor das vítimas.
Hipócritas! Vocês não estão preocupados com as vítimas, nem sentem a sua dor, nem sofrem, nem choram, nem nada. Vocês não amam genuinamente as crianças, vocês não sentem em carne própria a dor desses seres. Vocês querem somente usá-los, instrumentalizá-los para crucificar o Papa e tentar destruir a Igreja. Querem somente fazer deles «coisas», objectos que servem somente as vossas conveniências, os vossos interesses. Caiu-vos como uma luva este escândalo agora não? Olha que bom, vamos poder enlamear a Igreja – o que sempre desejámos.
Juntaram-se os inimigos todos da Igreja – internos e externos. Amam as crianças? Preocupam-se com elas? Sentem no mais fundo da sua alma a sua dor? Não. Amam os seus pérfidos interesses anticlericais; amam somente as suas limitações de raciocínio e a sua pobreza de espírito.
Não tenho que dar qualquer explicação da minha dor, do meu sofrimento, da minha vergonha a esta gentalha. Essa gente não é melhor do que outros criminosos – são criminosos psicologicamente, que torturam os outros, escarnecem da dor alheia, instrumentalizam as vítimas que dizem defender e com quem se dizem preocupar. E tudo para quê? Para a consecução dos seus malévolos objectivos anti-católicos.
As limitações cognitivas, intelectuais e morais que vos caracterizam a mim não me condicionam em nada; as trevas e a obscuridade de raciocínio e a estreiteza de espírito que vos envolvem não me tocam. Passo por vocês como se não existissem.
"O meu Imaculado Coração triunfará";
"As portas do Inferno não prevalecerão"
Católicos dignos desse nome, e que não se envergonham de carregar consigo esta fé sacrossanta, única verdadeira, tenham sempre muito orgulho de pertencer à Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Os homens maus de Igreja não são a Igreja.
E os malditos demónios sem carácter que julgam que vão destruir o Santo Padre com as suas mentiras e campanhas de calúnias, saibam que o que é seu ainda está guardado. Aliás, todos os que tentam manchar o bom nome do próximo com boatos de difícil verificação vão ter de Deus o castigo que merecem. Deus lhes seja infinitamente justo, pelo mal que muitas vezes causam a pessoas honestas e íntegras.
Tal como Nosso Senhor Jesus Cristo viveu a Sua dolorosa Paixão, também a Sua única Santa Igreja agora tem de passar pela dor, pela crucificação. "Completai no vosso corpo o que falta à Paixão de Cristo".
Esta passagem tem sido sempre interpretada a favor da mortificação dos sentidos, mas também se poderia bem aplicar ao momento actual por que atravessa a Igreja. Que corpo melhor para completar a Paixão dolorosa do Senhor do que o Seu corpo místico, a Sua Santa Igreja?...
Por Teresa Moreno
Fonte: Tradiçäo Catolica - http://emdefesadelefebvre.blogspot.com