09.03.2010 - Não se pode definir como homicida uma mulher que realiza aborto
VARSÓVIA- No dia 5 de março, a Corte de apelação de Katovice confirmou a condenação do semanário católico polonês Gość Niedzielny e de seu proprietário, isto é, a arquidiocese de Katovice, a pedir perdão e o pagamento de indenização a Alicja Tysiac.
Por sua parte, o semanário polonês comentou assim a sentença: “consideramos este julgamento injusto e limitador da liberdade de palavra”.
“Esta sentença da Corte de apelação – escreveu – constitui um perigoso precedente pelo que os Tribunais podem decidir sobre como deve ser o campo editorial no âmbito dos princípios éticos e morais”.
“Isso comporta não só uma séria limitação da liberdade de palavra, mas também uma séria limitação do direito dos católicos a participar no debate público”, acrescenta.
O episódio de Alicja Tysiac, cidadã polonesa mãe de dois filhos nascidos por cesárea e afetada por retinopatia progressiva, começou quando, ao se dar conta de uma gravidez, dirigiu-se a um ginecologista pedindo autorização do aborto por causa de seus problemas com a vista.
O ginecologista excluiu desde o início qualquer vínculo causal entre a gravidez e uma eventual piora da miopia, descartando assim a possibilidade de abortar, que na Polônia só se concede em caso de estupro, má-formação congênita ou risco para a vida da mãe, o que deve ser comprovado por dois especialistas.
A mulher dirigiu-se em seguida a quatro especialistas (três oculistas e um segundo ginecologista) que não viram em sua gravidez um perigo para sua vista; apenas um médico geral aceitou assinar o certificado autorizando o aborto.
A senhora Tysiac teve portanto a criança com parto por cesárea em novembro de 2000. Em seguida, teve uma piora da vista e decidiu dirigir-se à Corte Europeia dos Direitos Humanos.
A 20 de março de 2007, a Corte Europeia dos Direitos Humanos emitiu uma sentença de condenação do Estado polonês, multando-o em 25.000 euros, pelo fato de que suas leis nacionais coloquem limites à possibilidade de abortar.
Gość Niedzielny publicou artigos sobre a questão, que teriam ofendido a senhora Tysiac, que se dirigiu ao tribunal local. Este, a 23 de setembro de 2009, ordenou ao semanário que pedisse publicamente perdão por sua “linguagem de ódio” e pela “comparação feita com os crimes nazistas”.
O semanário católico recorreu, rechaçando todas as acusações e sustentando que não tinha tido a intenção de ofender a senhora Tysiac, mas queria apenas lutar pelos direitos dos não nascidos. Nesse contexto, o semanário tinha escrito que “o aborto implica o assassinato de crianças inocentes, e a mãe que aborta realiza um homicídio”.
Enquanto isso, Alicja Tysiac, na Polônia, converteu-se em instrumento de luta a favor do aborto, até o ponto de ser apoiada por numerosas representantes das organizações feministas de toda Europa, que vieram manifestar sua solidariedade perante o tribunal de Katowice.
“Este veredito nos faz ver como o lobby pró-aborto tenta introduzir às escondidas na Polônia o aborto por requerimento”, disse Dom Jozef Kloch, porta-voz do episcopado polonês, comentando o veredito da Corte de apelação.
Fonte: www.zenit.org
---------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
ABORTO: Após tantos séculos a multidão ainda prefere Barrabás
06.03.2010 - Passou-se 1 ano do aborto dos gêmeos de Alagoinha.
O aborto dos filhos da menina estuprada por seu padastro não foi pior do que os que acontecem diariamente pelo Brasil e pelo mundo, mas nunca um drama pessoal foi utilizado de forma mais calculada pelos abortistas, que manipularam, como sempre fazem, a mídia e a opinião pública.
A grande diferença é esta: os gêmeos além de morrer de forma cruel, violentamente expulsos do ventre de sua pequena mãe, serviram como sacrifício na missa-negra midiaticamente montada por ONGs abortistas e pela mídia.
O aborto por motivos de estupro sempre foi um caso limite, em que até mesmo muitos que são contra tal ato hediondo sentem-se pouco à vontade. Mas a verdade é que um aborto seja por um "motivo social" ou um aborto devido a um caso como o da menina-mãe são essencialmente iguais e ambos têm o exato resultado: a eliminação de uma vida humana.
Mas não foram poucos os que caíram na teia abortista. O caso da menina-mãe mostrou-se um divisor de águas em relação ao assunto. Tivemos até mesmo um prelado -- D. Fisichella -- que falou o que não devia e que teve sua fala imediatamente instrumentalizada pelos abortistas.
Não foram poucos os católicos que se indignaram com a acertadíssima posição do corajoso e então Bispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Entre o mundo, que queria olhar para o lado enquanto os não-nascidos eram mortos, e a Lei de Deus, que ensina "Não matar", D. José fez o que tinha que fazer e procurou por todos os meios a preservação das 3 vidas envolvidas.
Não poucos católicos o criticaram. Até mesmo bispos e presbíteros... E inúmeros fiéis também. Um peculiar tipo de "fiel", que é capaz de aplaudir a morte de gêmeos não-nascidos para agradar ao mundo e ficar bem na roda de amigos.
D. José fez diferente, fez o que Deus e sua Santa Igreja manda: preservar a vida desde a concepção até a morte natural. Mas, infelizmente, há gente que parece não compreender o claríssimo ensinamento da Igreja.
A morte dos gêmeos de Alagoinha rendeu muitas páginas nos jornais e tempo na televisão, rendeu abraços entre abortistas, rendeu sociólogo aproveitando a deixa para ficar bem com sua patota, rendeu uma gente estranha, que deseja conciliar catolicismo e aborto, tudo, claro, por excelente motivos.
Mas os "bons" motivos desta gente resultou na morte de duas crianças no ventre de sua pequenina mãe. A essência não muda...
Os gêmeos não tiveram voz e nem vez neste mundo. Uma turba composta de ONGs, de mídia, de idiotas úteis gritava a plenos pulmões por sua morte.
É triste ver que após tantos séculos a multidão ainda prefere Barrabás.
Descansem em paz, pequeninos.
Fonte: http://contra-o-aborto.blogspot.com
------------------------------------------------------------------------------
Nota de www.rainhamaria.com.br
Aproveitando o artigo acima, repasso o convite:
4º Ato Público em Defesa da Vida
Dia 20 de março de 2010, na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10hs da manhã, com término previsto para 13:30 hs.
Participam deste ato público várias autoridades, entidades pró-vida, artistas e pessoas vindas da capital e de várias cidades do interior.
Venha para esta manifestação muito importante em favor da vida, num Brasil e num mundo que tem muitas vezes optado pela cultura da morte (projetos pró-aborto, eutanásia, etc). Venha participar e ajude a divulgar o evento.
Pelo Plano Nacional de Direitos Humanos o Governo Lula quer implantar o aborto no país.
As Pastorais da Família estão convidadas a participar organizando Caravanas para o Evento.
Não peque por omissão nesta hora tão grave em que o sangue das crianças inocentes é derramado pelas próprias mães.
“A audácia dos maus cresce por causa da omissão dos bons” (Papa Leão XIII).
Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino
Enviaso pelo amigo Vicente Sena - Missionario Leigo da Legião de Maria