Tempestade força fechamento de escolas e causa pânico nos EUA


05.02.2010 - Uma forte tempestade atingiu a capital americana nesta sexta-feira, causando o fechamento de escolas e escritórios de governo e causando pânico entre consumidores, que correram para os supermercados para comprar os mais variados tipos de alimentos.

O sistema judiciário de Washington, escolas privadas e públicas, escritórios de governo e até mesmo bases militares anunciaram que fechariam mais cedo nesta sexta-feira devido à tempestade de neve, que foi apelidada de "Snowpocalypse" e se move lentamente para o norte.

Os primeiros flocos de neve deveriam começar a cair sobre Washington no final da manhã desta sexta-feira, e continuar a atingir a região durante a noite de hoje e neste sábado. Previsões meteorológicas indicaram que mais de 60 centímetros de neve devem cair sobre a área, que não lida bem com as "tempestades brancas".

Caso caiam mais 47,5 centímetros de neve, esse será o inverno com maior número de nevascas em cem anos, segundo o "homem do tempo" da TV, Brian van de Graaff.

O recorde anterior era do inverno de 1898-99, quando a região de Washington foi atingida por 54,4 centímetros de neve, disse ele ao site na internet da rádio WTOP.

A Guarda Nacional entrou em alerta na Virgínia, onde o novo governador, Bob McDonnell, declarou estado de emergência e pediu que equipes de emergência e de monitoramento de estradas se preparassem para as nevascas.

Com uma tempestade de grande porte ocorrida em dezembro e nevascas menores que, desde então, consomem grande parte do orçamento do Departamento de Transportes da Virgínia para que seja feita a remoção da neve, a agência está sendo forçada a recorrer a fundos de reserva para lidar com mais uma tempestade.

Autoridades do Condado de Arlington, na Virgínia, localizado na área do rio Potomac, aconselharam a população a estocar mantimentos suficientes para permanecerem dentro de casa por cinco dias.

Em alguns condados de Maryland, foi declarado alerta de emergência devido à tempestade. Com a medida, apenas veículos com pneus especiais para a neve terão permissão para trafegar nas estradas, até que o alerta seja suspenso.

Escolas da região foram fechadas mais cedo ou não foram nem mesmo abertas.

Desesperados para garantir itens essenciais como papel higiênico, enlatados e velas para eventuais cortes de energia, uma multidão de consumidores correu aos supermercados. Petiscos, cerveja e outras bebidas alcoólicas também viraram hits de venda.

"Estamos tendo muito mais movimento que em dias normais, eu diria que até cinco vezes mais", disse o gerente de uma loja de bebidas em Friendship Heights, que fica na fronteira entre Washington e o Condado de Montgomery , em Maryland.

Ele pediu à AFP para não ter seu nome divulgado.

"Nós estamos vendendo uma grande quantidade de cerveja para o Super Bowl, mas também outros tipos de bebida, vinho, tudo", disse ele.

Jane Bate, 41, que imigrou para os Estados Unidos vinda das Filipinas em março passado, seguiu para um supermecado local na manhã desta sexta-feira, depois que seus vizinhos a alertaram para que se "preparasse para o pior". "Houve longas filas, e o local parecia que tinha sido saqueado, especialmente a seção de carnes e de vegetais", disse ela à AFP.

"As pessoas estão entrando em pânico. As prateleiras estão quase vazias. Todos estão desesperados por água potável e comida enlatada".

"Eu vim até aqui para comprar velas, porque as pessoas me disseram que poderia haver cortes de eletricidade. No entanto, eu não sei o que esperar, porque é o meu primeiro inverno aqui", disse ela, elogiando a equipe do supermercado pela maneira como lidaram com o corre-corre que precedeu a tempestade.

"Eles estão preparados. Pela primeira vez, todos os caixas estão abertos", disse ela.

Fonte: Terra noticias

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Lembrando...

Mudança climática começa a afetar vida nos EUA, diz estudo

17.06.2009 - O impacto de uma mudança climática já é sentido ao longo dos Estados Unidos, como a mudança no padrão de migração das borboletas no oeste e as tempestades mais fortes no meio-oeste e leste do país, de acordo com um estudo do governo publicado na terça-feira.

Até mesmo se o país der passos significantes para diminuir as emissões de gases que retêm calor, o impacto do aquecimento global deve se tornar mais severo nos próximos anos, diz o relatório, afetando fazendas e florestas, litorais e planícies, abastecimento de água e energia, meios de transporte e a saúde humana.

O estudo foi preparado pelo Programa de Pesquisa em Mudança Global dos Estados Unidos, um empreendimento científico conjunto de 13 agências federais e da Casa Branca. Segundo uma lei de 1990, o grupo deve relatar a cada 10 anos os impactos causados pela natureza e pelo homem no meio ambiente. O atual estudo, que começou na administração George W. Bush, se baseia nas descobertas do ano 2000.

O estudo, revisado pelo Gabinete de Políticas de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, será publicado no site www.globalchange.gov/usimpacts.

Alguns dos efeitos vistos hoje e citados no relatório são familiares, como tempestades tropicais mais fortes e erosão das costas litorâneas causadas pelo derretimento de gelo ártico. O estudo também cita um aumento na seca do sudoeste e ondas de calor mais intensas no nordeste, resultantes das concentrações crescentes na atmosfera de dióxido de carbono e outros gases que alteram o clima.

Acúmulo reduzido de gelo nas montanhas significa derretimentos precoces e menores volumes de fluxos de água ao longo do oeste e do noroeste, reduzindo as ofertas de água residencial e agrícola, os habitats para a desova de peixes e a geração de energia hidroelétrica, descobriu o estudo.

Mas a velocidade e a gravidade desses efeitos no futuro são expressas com menos certeza no relatório e dependerão, até certo ponto, da rapidez com que os Estados Unidos e outras nações agirem para reduzir as emissões.

"O que nós gostaríamos que as pessoas assimilassem é que a mudança climática está acontecendo agora e está, de fato, começando a afetar nossas vidas", afirma Thomas R. Karl, diretor do Centro Nacional de Dados Climáticos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica e o principal autor do relatório. "Não está acontecendo apenas nas regiões árticas, mas está começando a aparecer nos nossos próprios jardins."

Karl afirmou que, a menos que o país aja logo para reduzir as emissões e se adaptar aos efeitos inevitáveis de uma mudança climática, os custos serão severos.

"Nosso destino está realmente em nossas mãos", ele disse. "O tamanho desses impactos é significantemente menor com controles apropriados".

Karl contou que a seção do relatório de 188 páginas que mais gerou discussão e incerteza entre as agências foi a que trata dos impactos na saúde humana. O estudo declarou que a elevação das temperaturas médias causaria mais doenças e mortes relacionadas ao calor, acompanhadas de alguma redução das mortes causadas por frio extremo.

O estudo também mostrou que as temperaturas mais altas combinadas à poluição do ar causariam maior incidência de asma e outros problemas respiratórios.

Michael C. MacCracken, o líder do estudo de 2000 e o principal revisor externo do estudo atual, afirmou em uma mensagem de e-mail que o novo relatório é um panorama útil do atual estado da ciência do clima nos Estados Unidos, mas "não há muita novidade..."

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

ONU: mudança climática será pior do que o previsto

06.03.2007 - Um novo relatório, que será publicado em maio, diz que os efeitos da mudança climática serão ainda mais graves do que os que as Nações Unidas tinham previsto, segundo antecipou nesta terça-feira um alto funcionário do órgão. O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, assegurou em Brasília que "as conseqüências da mudança climática são mais sérias do que achávamos até agora".

Steiner explicou que a impressão ficará refletida nas conclusões de um novo relatório da ONU, que analisará a questão-chave da mudança climática. Diante das novas provas dos efeitos da mudança climática, "a reação terá de ser muito mais significativa", afirmou Steiner.

"Temos de construir um consenso para dar uma resposta multilateral às mudanças causadas pelo efeito estufa", afirmou o diretor do Pnuma durante uma conferência sobre "Os desafios do desenvolvimento sustentável e as respostas do sistema multilateral", realizada nesta terça-feira em Brasília.

A ONU publicou em fevereiro um relatório que detalhava os efeitos catastróficos que a mudança climática ocasionará a curto prazo, entre os quais se destaca o desaparecimento das neves perpétuas do monte Kilimanjaro em menos de 15 anos e a elevação da temperatura da Terra em até 5°C para o ano 2100.

Fonte: Terra notícias
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Profecia de Nossa Senhora de La Salette, aparição na França em 1846, reconhecida pela Igrreja em 1851.

"As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a lua não refletirá senão uma luz avermelhada; a água e o fogo causarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades..."

 


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