06.01.2010 - Hoje, todos tinham os olhos fixos sobre este caso exemplar de uma comunidade paroquial campestre local que quer aplicar as decisões do papa e cujo bispo quer dizimar.
O espetáculo excedeu tudo o que se podia imaginar: uma comunidade unânime que grita (fisicamente) sua cólera contra a sua condenação à morte pelo “pastor”, o bispo local.
Monsenhor Nourrichard, bispo de Évreux, um dos prelados mais progressistas da França, chegou nesta manhã à Thiberville às 9:30h, com seu vigário-geral, cura de Bernay, Pe. Vivien, para anunciar a demissão de um padre muito papista para o seu gosto. Ele se enfurnou na igreja e, a princípio, se escondeu na sacristia. Todos os paroquianos locais do Padre Michel estavam lá. A igreja estava abarrotada, a nave, o coro, o próprio púlpito, uma parte dos paroquianos não pôde sequer entrar. Na primeira fila estava presente o presidente da câmara municipal e o conselheiro geral com todo o conselho municipal; no coro, a confraria de caridade com suas vestes solenes.
O padre Michel então sai da sacristia para os últimos preparativos da missa do bispo: ele é acolhido por uma ovação interminável, como quando o Papa entra em São Pedro, Roma.
Em seguida, entra o bispo de Évreux. Ele está tão perturbado pelo ambiente alvoroçado que explica, por um lapso infeliz, que veio à Thiberville celebrar o “dia de todos os Santos”. Zombaria geral. Em seguida, quando quis anunciar a demissão injusta do Padre Michel, a piedosa revolta dos camponeses, semelhante às que sofreram certos padres constitucionais da Revolução, tomou uma proporção máxima (uma paroquiana foi vista lançando velas da parte superior do púlpito). De certa forma, uma “preparação litúrgica penitencial” improvisada.
O bispo, então, continua a missa. Os pais se levantam e vão buscar as suas crianças que servem à missa. Os políticos locais se levantam e saem. O bispo, que não sabe mais onde está, interpela os fiéis, dando ciência aos que não estão de acordo a ordem de sair. O que todos fazem, exceto 21 pessoas, das quais apenas 3 são de Thiberville.
Dentro e fora da igreja, o bispo de Évreux pôde medir a cólera do Povo de Deus, cada um, os mais velhos mas não menos engajados, se aproximam dele para lhe dizer umas boas verdades [sobre o que pensam do bispo] e lhe aconselhar a rever o seu catecismo. Ao que ele opõe um despeito total a estes camponeses normandos que decididamente nada compreenderam do Concílio.
Padre Michel então anunciou que iria celebrar uma missa em Bournainville-Favrolles, às 11:15h. Os políticos e os paroquianos o seguiram em tão grande multidão que a igreja não pôde comportar a todos. Missa “reforma da reforma” voltada para Deus. O bispo furioso perseguiu sua vítima friamente, mas não pôde adentrar a nave [da igreja]. Nesse ínterim, o Padre Michel anunciava que permanecia cura do local, que uma decisão romana certamente não deixará de confirmá-lo, assim que um recurso for impetrado contra o decreto do bispo.
Último ato da peça do dia, esta noite, às 17:00, em Thiberville, onde o padre Michel celebrará, como todos os domingos, uma missa de forma extraordinária. O bispo, que não cede, anunciou que estaria lá…
Em frente, a televisão e os jornalistas locais. Também presentes os jornalistas parisienses, que não se pode taxar de tradicionalismo, estavam particularmente estupefatos e concluíam que o bispo, que teria se mostrado totalmente incapaz de gerir uma situação que ele tinha provocado, deveria logicamente se demitir.
Padre Michel celebra missa no rito latino-gregoriano; diz que permanece cura da região e que Roma não hesitará em confirmá-lo no cargo.
Fonte: http://fratresinunum.com
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Lembrando...
Papa nomeia novo bispo na Espanha e clero da diocese se revolta
19.12.2009 - 77% do clero de Guipúzcoa, Espanha, rejeita novo bispo, considerado conservador, em nome do espírito do Concílio Vaticano II. Abaixo, a declaração:
Sacerdotes e Religiosos com cargo pastoral da Diocese de Guipúzcoa.
Jornal El Mundo noticia fato. Link para matéria.
Por motivo da nomeação do novo bispo de nossa Diocese e, desde nossa condição de sacerdotes e religiosos da Igreja de Gipuzkoa, movidos pela responsabilidade que temos ante nossa Igreja local, queremos expressar o seguinte:
• Recebemos com dor e profunda inquietudo a designação de D. José Ignacio Munilla para presidir e dirigir a Igreja de Guipúzcoa, designação que foi percebida por nós como uma clara desautorização da vida eclesial de nossa Diocese e também como uma iniciativa destionada a mudar seu rumo.
• Manifestamos nossa desconformidade e desaprovação com a intencionalidade e o procendimento seguidos na nomeação de D. José Ignacio Munilla como bispo de nossa Diocese. Lamentamos e deploramos que em uma questão tão transcedental como está, não se tenha tido em conta nem respeitado o sentir de nossa Igreja Diocesana e seus organismos pastorais.
• Conhecemos de perto a trajetória pastoral de D. José Ignacio Munilla como presbítero, profundamenta marcada pela falta de afeto e comunhão com as linhas diocesanas. Consideramos que de modo algum se trata de pessoa idônea para desempenhar o cargo de Bispo e Pastor de nossa Diocese.
• Manifestamos nosso apoio e adesão à linha pastoral e ao estilo eclesial que se vem formando em nossa Diocese em fidelidade ao espírito do Concílio Vaticano II e com o alento e direção pastoral de nossos bispos.
• Por isso mesmo, desde a fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo, nosso amor à Igreja e serviço a nosso povo, queremos reiterar ante nossas comunidades cristãs nossa vontade e compromisso de seguir caminhando em coerência com as opções pastorais que temos mantido ao longo de todos estes anos.
• Estamos convencidos de que não nos faltará o alento do Espírito nem a colaboração de tantos e tantos crentes, que nestes momentos de incertezas seguirão acrescentando o melhor de sua experência cristã.
En Gipuzkoa, 14 de dezembro de 2009.
Fonte: Secretum Meum Mihi - Fonte: http://fratresinunum.com/
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Apariçöes de Nossa Senhora: A Advertência de Akita
(também serve aos religiosos)
Em 1984, logo antes se aposentar a uma idade venerável, o Bispo diocesano de Niigata, Bispo John Shojiro Ito, em consulta com a Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu uma carta pastoral na qual ele reconheceu como sendo autêntica, a série extraordinária de eventos que tiveram lugar de 1973 a 1981 em um convento dentro de sua diocese, eram reconhecidas as aparições da Mãe de Deus em Akita, Japão. A aparição foi considerada autêntica, como foram Lourdes, La Salette ou Fátima.
A mensagem de Akita, reconhecida pelo Bispo John Ito, é uma continuação do que fora revelado em Fátima. O castigo ameaçado é verdadeiramente terrível - muito pior que a possibilidade de aniquilação de várias nações profetizada em Fátima. Akita é absolutamente consistente com profecias da Escritura e de outros avisos feitos pela Virgem.
A primeira mensagem recebida pela monja Agnes Katsuko Sasagawa em 6 de junho de 1973, era um chamado à oração e a sacrifícios para a glória do Pai e salvação de almas. A segunda mensagem, 3 de agosto de 1973, era para oração, penitência e sacrifícios corajosos para atenuar a ira do Pai diante da iniqüidade dos homens.
O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor.
"O demônio especialmente dirigirá sua ira contra almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os homens aumentarem ainda mais seus pecados em número e gravidade, já não haverá nenhum perdão para eles ".
Na carta pastoral do bispo John Ito aprovando os eventos de Akita como sobrenaturais, manifestou: " Depois das investigações conduzidas até o presente dia, é inegável o caráter sobrenatural de uma série de eventos inexplicáveis relativos à imagem da Virgem venerada em Akita (Diocese de Niigata). Por conseguinte eu autorizo que toda a diocese a mim confiada venere a Mãe Santa de Akita ".
Os eventos de Akita foram confirmados por milagres, sendo que dois são citados pelo Bispo em sua carta pastoral, um deles fora justamente a cura instantânea da irmã Agnes Sassagawa, que há muito padecia doente, já tendo sido submetida a mais de 20 cirurgias e estava praticamente surda. Enquanto a advertência dada por Nossa Senhora a Akita é terrível, a mensagem, como as considerações feitas pelo Bispo, é basicamente uma repetição da Mensagem de Fátima. Nossa Senhora acentuou a importância de rezar o Rosário, e acima de tudo confiar que Deus pode a cada dia mudar o curso das coisas. . . em qualquer sofrimento. . . oferecer em reparação de tantos pecados cometidos neste momento pelo mundo. Nossa Senhora especialmente implorou orações pelos bispos, padres, e religioso, e para reparação diante do Santíssimo Sacramento. Nossa Senhora disse: " Eu preveni a vinda de calamidades e ofereci ao Pai, junto com todas as almas dos mártires que O consolam, os sofrimentos suportados pelo meu Filho na Cruz, pelo seu sangue e pela sua Amorosa Alma. Oração, penitência, e sacrifícios corajosos podem diminuir a ira e a tristeza do Pai ".
Para pequena comunidade religiosa onde Nossa Senhora deu as mensagens, aconselhou Ela: " vivei a pobreza, santificai-vos e rezai em reparação pela ingratidão e pelas ofensas a Deus por parte de todos os homens ".
As aparições da Virgem em Akita foi das poucas reconhecidas no século XX pela Igreja, mas seu conteúdo e aviso são similares à de Fátima e a tantas outras ainda não reconhecidas nos dias de hoje. Em Anguera a Virgem igualmente nos chama à conversão imediata pois o tempo é curto, nos chama à vida de oração e submissão amorosa à vontade de Deus, mas igualmente nos avisa: "O mundo caminha para um grande abismo, se os homens não se converterem virá sobre o mundo um grande castigo".
Em junho de 1988, o Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, proferiu julgamento definitivo sobre os eventos e mensagens de Akita como confiáveis e dignos de fé.
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