03.08.2009 - O aborto é a interrupção da gravidez. No planeta, todos os anos, são realizados 20 milhões de abortos ilegais. A cada 300 abortos realizados clandestinamente, ocorre uma morte de mulher que se submeteu a esse procedimento.
A organização não governamental W-o-w - Women on Waves (Mulheres sobre as Ondas), liderada pela médica holandesa Rebeca Gomperts, de 43 anos de idade, tomou a iniciativa de realizar abortos e distribuir, nas primeiras semanas de gravidez, pílulas abortivas.
Uma embarcação denominada Aurora, bem equipada, recolhe, há dois anos, nos países da África e da América Latina, mulheres grávidas desejosas de realizar aborto seguro. Segundo as “Mulheres sobre as Ondas”, existe o “direito natural das mulheres de recusar uma maternidade não desejada”.
Nos países que criminalizam o aborto, as grávidas desejosas em interromper a gravidez são colocadas na supracitada embarcação e o aborto é realizado fora das águas territoriais. Ou seja, onde não vigora a legislação do país de proibição.
Depois de efetivado o aborto, dá-se o retorno da mulher ao porto de embarque. A médica Gomperts pertence ao Greenpeace e participava de ações ambientais. O Greenpeace reconhece a legitimidade de a mulher interromper a gravidez e apóia a associação Women on Waves.
A atividade da “Mulheres sobre as Ondas” não se resume ao aborto com intervenção cirúrgica. Elas, depois de examinarem e diagnosticarem o tempo de gravidez, realizam a distribuição de pílulas abortivas. Só são distribuídas as pílulas depois de constatado que o tempo de gravidez não ultrapassa as primeiras semanas.
O aborto off-shore (fora da costa), segundo acaba de anunciar a médica Gomperts, está suspenso e a embarcação permanecerá ancorada em porto holandês.
Segundo Gomperts, as viagens programadas para o Brasil, Chile, Argentina e Nicarágua não serão realizadas, até definição da situação, pela Justiça holandesa.
O motivo da suspensão deveu-se à modificação da legislação holandesa. O governo de coalisão entre direita, centro-esquerda e católicos logrou impor restrições ao uso da bandeira holandesa para embarcações do tipo utilizado pela Women on Waves.
Sem bandeira, a imunidade da nave foi perdida e quando da ancoragem em porto de países anti-abortistas haveria problemas.
Além disso, a organização passou a não mais receber as pílulas abortivas dos programas governamentais holandeses.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Aborto e infanticídio são crimes abomináveis ante os quais tem que defender a vida
14.03.2007 - MEXICO D.F - O Escritório do Departamento de Imprensa do Episcopado Mexicano emitiu um comunicado em que denúncia a "malícia moral de todo aborto provocado" e que "tanto o aborto como o infanticídio são crimes abomináveis". Na nota, o órgão episcopal explica que nestes momentos a Assembléia Legislativa do Distrito Federal debate "uma iniciativa que 'permitiria o aborto durante as primeiras 14 semanas de gestação', e que abriria a porta para que médicos do sistema de saúde local usem a pílula abortiva RU-486 para 'interromper' gravidezes".
Ante esta situação, fazem uma "súplica pela vida dos mais indefesos; vida que deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção. Do primeiro momento de sua existência o ser humano deve ter seus direitos de pessoa reconhecidos, entre os quais está o direito inviolável de todo ser inocente à vida".
Depois de afirmar que "o direito inalienável de todo indivíduo humano inocente à vida constitui um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação", o departamento de imprensa recorda que os direitos "inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados por parte da sociedade civil e da autoridade política. Estes direitos não estão subordinados nem aos indivíduos nem aos pais, e tampouco são uma concessão da sociedade ou do Estado: pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa".
"Desde o primeiro século, a Igreja afirmou a malícia moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou; permanece invariável. Cientistas e profissionais da saúde, legisladores das comissões de Saúde e Educação, e sociedade em geral tem hoje a oportunidade de reafirmar um compromisso com a vida. Um trabalho essencial de uma sociedade justa e que incluam, sobre tudo a favor dos mais indefesos, tem que proteger a vida com o máximo cuidado desde a concepção", assinala a nota.
Fonte: ACI
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Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mt 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Mc 10,19)
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