Irã pode ter bomba atômica em seis meses, diz semanário


 15.07.2009 - A agência de inteligência alemã BND acredita que o Irã seja capaz de produzir e testar uma bomba atômica em seis meses, bem antes do que muitos analistas estimam, segundo informações do semanário alemão Stern.

O semanário, que cita especialistas do BND, afirma que a agência tem informações que apoiam a visão de que o Irã dominou a tecnologia de enriquecimento necessária para fazer a bomba e tem centrífugas suficientes para obter urânio que pode ser usado em armas.

"Se eles quiserem, podem detonar uma bomba atômica no período de meio ano", afirma a reportagem citando informações de um especialista da agência. O BND não respondeu a duas ligações feitas pela Reuters para obter comentários sobre a notícia.

O Irã afirma que seu programa nuclear tem o objetivo de gerar eletricidade e assim permitir que o país exporte mais de seu petróleo e gás, mas nações do Ocidente suspeitam que o país esteja buscando o desenvolvimento de armas nucleares.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas impôs três conjuntos de sanções ao Irã, que tem desafiado as exigências de suspender seu programa de enriquecimento de urânio.

Alguns analistas afirmam que o país pode estar próximo de obter o material necessário para produzir uma bomba, mas alguns dizem que o processo pode levar de um a dois anos, devido a barreiras técnicas e políticas.

O enriquecimento de urânio até um grau que possa ser usado em armas não passaria despercebido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão vinculado à ONU, a não ser que seja feito em local secreto.

Até o momento não houve indicações de qualquer atitude nesse sentido. Esse argumento foi usado pelo diretor-geral eleito da agência, pouco depois de sua escolha no início deste mês.

O atual chefe da AIEA, Mohamed El Baradei, disse que seu "instinto" lhe diz que o Irã busca ao menos a capacidade de construir armas nucleares para se proteger do que percebe serem ameaças regionais e dos Estados Unidos.

Fonte: UOL notícias

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Lembrando...

Israel já se prepara para um Irã armado com bombas nucleares

15.11.2007 - Israel prepara-se discretamente para a possibilidade de conviver com um Irã detentor de armas nucleares, apesar de suas promessas de impedir o arqui-rival de se transformar em uma "ameaça existencial", afirmaram nesta quinta-feira políticos e integrantes da área de defesa israelenses.

Segundo essas pessoas, o primeiro-ministro Ehud Olmert havia dado ordens aos membros do gabinete de governo para sugerirem propostas sobre como Israel, cuja estratégia de segurança depende em grande parte do fato de ser a única potência nuclear do Oriente Médio, enfrentaria a perda desse monopólio.

O Irã nega que procure desenvolver bombas nucleares, mas sua hostilidade declarada ao Estado judaico e as especulações sobre a possibilidade de Israel e os EUA realizarem ataques preventivos contra instalações atômicas iranianas alimentaram temores sobre a eclosão de uma guerra na região.

Olmert deu apoio aos esforços liderados pelos norte-americanos para coibir as ambições nucleares do Irã por meio de sanções aprovadas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

E o premiê sugeriu que Israel, que bombardeou um reator nuclear do Iraque em 1981, poderia agir de forma semelhante em relação aos iranianos caso fracassem os esforços diplomáticos.

Mas duas autoridades importantes com acesso aos planos de defesa de Olmert afirmaram que um memorando secreto estava sendo preparado a respeito do "dia seguinte" àquele em que o Irã adquiriria ogivas nucleares.

"Há ramificações de longo prazo a serem consideradas, tais como de que forma preservar nosso poder de dissuasão e de resposta militar ou de que forma anular a tensão a ser gerada na sociedade israelense pelo temor em relação às bombas nucleares do Irã."

Um porta-voz do governo israelense não quis manifestar-se sobre o assunto.

Ami Ayalon, ministro do gabinete de segurança de Olmert, recusou-se a discutir questões confidenciais em uma entrevista concedida à Reuters, mas disse que Israel deve adotar uma postura tripartite em relação ao país islâmico.

"Em primeiro lugar, precisamos deixar claro que isso não representa uma ameaça apenas para Israel, mas para o mundo como um todo. Em segundo lugar, precisamos considerar exaustivamente todas as opções preventivas. E, em terceiro lugar, precisamos nos antecipar à possibilidade de essas opções não funcionarem", disse.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu que Israel fosse "varrido do mapa". Mas muitos analistas prevêem que o dirigente não partirá para um confronto aberto. Eles dizem que, se o governo do Irã deseja uma bomba, faz isso para confrontar os EUA e as campanhas de "mudança de regime" feitas pelos norte-americanos.

Mesmo em Israel há especialistas argumentando que um Irã armado com bombas nucleares representaria um fator a ser sentido apenas indiretamente — na postura mais aberta de apoio a grupos armados como o Hezbollah, do Líbano, e o Hamas, palestino, ou em mais declarações belicosas cujo objetivo seria prejudicar a economia do Estado judaico assustando investidores e imigrantes.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

A terceira Guerra Mundial já começou, diz ex-chefe do serviço secreto de Israel

27.01.2007 - A terceira Guerra Mundial já está em andamento entre os islamitas e o Ocidente, mas a maioria das pessoas não se deu conta, disse Efraim Halevy, ex-chefe do Mossad, o serviço secreto israelense, em entrevista publicada neste sábado em Portugal.

"Estamos em meio à III Guerra Mundial", disse Halevy à revista portuguesa Expresso.

"O mundo não entende isso. Uma pessoa que anda pelas ruas de Tel Aviv, Barcelona ou Buenos Aires não tem a sensação de que uma guerra está em curso", acrescentou Halevy, que dirigiu o Mossad de 1998 a 2003.

"Durante a primeira e a segunda Guerra Mundial, todo mundo sentia que havia uma guerra. Hoje ninguém é consciente disso. De vez em quando tem um ataque terrorista em Madri, Londres e Nova York e, depois, tudo continua como se nada tivesse acontecido", afirmou.

A violência dos islamitas, segundo ele, vem perturbando tanto as viagens como o comércio internacional, assim como aconteceu durante os dois conflitos mundiais anteriores.

Halevy, que cresceu em Londres em tempos de guerra, disse que seriam necessários pelo menos 25 anos para ganhar a batalha contra os islamitas, mas até lá é provável que eles realizem um ataque nuclear.

"Não tem que ser nada muito sofisticado. Não tem que ser a última tecnologia nuclear; pode ser algo sensível como uma bomba suja que, em vez de matar milhões de pessoas, mata apenas dezenas de milhares", continuou. Halevy ocupou seu cargo no Mossad durante os governos dos primeiros-ministros Yitzhak Shamir, Yitzhak Rabin e Shimon Peres.

Fonte: UOL notícias

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"Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim". (Mt 24,6)

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)
 


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