Gripe suína avança e já atinge mais de 19,2 mil em 66 países


03.06.2009 - Balanço divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) nesta quarta-feira revela que a gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- atingiu 19.273 pessoas em 66 países. Entre elas, 117 morreram. No Brasil, há 23 casos confirmados de gripe suína, conforme dados do Ministério da Saúde.

Nesta terça-feira (2), o diretor-assistente da OMS, Keiji Fukuda, afirmou que a entidade está próxima de elevar o grau de alerta mundial para a doença do atual grau 5 para o 6 --o último na escala, indicador de pandemia (epidemia generalizada).

"Há diversos países que parecem estar em uma transição de casos ligados a viagens para tipos de contágio mais estabelecidos. [...] Estão em transição, mas ainda não chegaram lá. Por isso, ainda não estamos no grau 6", disse Fukuda. O grau 5 foi declarado no último dia 29 de abril e, para a OMS, indica que a pandemia é "iminente".

Os Estados Unidos continuam sendo o país com maior número de casos, 10.053, dos quais 17 resultaram em morte. Perdendo em número de casos, o México continua sendo apontado como epicentro da doença porque registra 97 mortes, entre os seus 5.029 casos. No Canadá, também na América do Norte, há 1.530, dos quais dois resultaram em morte.

Outro país onde houve mortes foi a Costa Rica, onde há 50 casos confirmados.

Os demais países com casos de gripe suína são Alemanha (28), Argentina (131), Austrália (501), Áustria (1), Bahamas (1), Bahrein (1), Bélgica (13), Bolívia (3), Bulgária (1), Chile (313), China (69), Cingapura (9), Colômbia (20), Cuba (4), Chipre (1), Coreia do Sul (41), Dinamarca (1), Egito (1), Equador (39), El Salvador (41), Eslováquia (2), Espanha (180), Estônia (1), Filipinas (16), Finlândia (4), França (26), Guatemala (14), Grécia (5), Holanda (4), Honduras (2), Hungria (1), Islândia (1), Índia (1), Irlanda (4), Israel (33), Itália (30), Jamaica (2), Japão (385), Kuait (18), Líbano (3), Malásia (2), Nicarágua (1), Noruega (4), Nova Zelândia (10), Panamá (155), Paraguai (5), Peru (40), Polônia (4), Portugal (2), Reino Unido (339), República Tcheca (1), República Dominicana (11), Romênia (5), Rússia (3), Suécia (7), Suíça (10), Tailândia (2), Turquia (4), Uruguai (15), Venezuela (3) e Vietnã (3).

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte: Folha online

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Lembrando...

OMS teme combinação do vírus A (H1N1) com gripe normal

12.05.2009 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) teme as possíveis conseqüências da expansão do vírus A (H1N1) da gripe suína no hemisfério sul caso se encontre com o vírus da gripe comum ou haja uma combinação com o da gripe aviária em alguma parte do mundo.

Estas são algumas das considerações exploradas pela OMS em um documento sobre a avaliação da gravidade de uma pandemia de gripe.

"Os cientistas estão preocupados com as possíveis mudanças que possa haver quando o vírus A (H1N1) se estender ao hemisfério sul e se encontrar com os vírus humanos que circulam neste momento em que começa a estação da gripe normal", destaca o texto.

Também é motivo de alarme "o fato de que o vírus H5N1 da gripe aviária está firmemente instalado nos frangos em algumas partes do mundo. Ninguém pode prever como reagirá este vírus sob a pressão de uma pandemia", afirma.

Partindo da base de que a gravidade que uma pandemia - medida pelo número de casos de doenças graves e de mortes - depende, principalmente, da virulência do vírus, a OMS destaca que muitos outros fatores influem no impacto que possa ter.

"A gravidade geral de uma pandemia é muito influenciada pela tendência a se estender por todo o planeta em pelo menos duas ondas, mas, às vezes, até em três", afirma o documento.

Desde o começo da atual crise da gripe suína, a OMS vem advertindo que os vírus são "imprevisíveis" e podem sofrer mutação para formas mais perigosas, embora, a princípio, pareça que só causa sintomas leves, como é o caso na maioria dos países afetados até agora.

Além dessa capacidade de mutação do vírus, a OMS indica, como exemplo, que, se uma primeira onda afetar, principalmente, estudantes, os idosos podem ser os mais afetados em uma segunda onda, que teria uma mortalidade muito maior pelo fato de os segundos serem mais vulneráveis.

"Durante o século passado, a pandemia de 1918 começou leve e retornou depois de seis meses, de uma forma muito mais letal", lembra a OMS.

A qualidade dos serviços de saúde em cada país influi no impacto de qualquer pandemia, afirma o documento.

Mais concretamente sobre a situação atual, a OMS destaca que o A (H1N1) é "um vírus novo que nunca foi visto antes em pessoas ou animais".

Por isso, os cientistas tiram a conclusão de que "a imunidade ao vírus será baixa ou quase inexistente" entre a população mundial.

Outro aspecto é que o vírus da gripe suína "parece ser mais contagioso que o da gripe sazonal", e a "taxa de ataque secundário" - porcentagem de pessoas que são infectadas por contato com pessoas doentes - é de entre 22% e 23% no A (H1N1) e só de 5% a 15% na gripe comum.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

Fonte: Terrra notícias

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Diz na Sagrada Escritura:

"Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu". (Lc 21,11)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)


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