22.04.2009 - Uma terceira mulher que afirma ter um filho do presidente Fernando Lugo apareceu nesta quarta-feira no Paraguai, em meio a um ambiente conturbado que obrigou o ex-bispo católico a suspender uma viagem a Washington.
"Meu filho Juan Pablo (em homenagem ao Papa João Paulo II) é fruto de uma relação com Fernando Lugo, mas uma relação impulsionada por um grande amor, de uma entrega total", afirmou Damiana Hortensia Morán Amarilla, 39 anos, ao jornal ABC.
A mulher, que informou ter sido coordenadora da Pastoral Social da Diocese de San Lorenzo, disse que nunca pensou em denunciar Lugo nem pedir nada porque o filho, de um 1 e 4 meses, "é fruto de um amor incondicional".
O presidente reconheceu como filho dele na semana passada o menino Guillermo Armindo, 2 anos, fruto de um relacionamento com Viviana Carrillo Cañete.
A admissão pública da paternidade estimulou uma segunda mulher, Benigna Leguizamón, ex-funcionária da diocese de San Pedro (400 km ao norte de Assunção), a exigir que Lugo reconheça o filho Lucas Fernando, 6 anos.
A terceira mulher que afirma ter um filho do presidente paraguaio trabalha atualmente como diretora de uma creche em Capiatá, uma área pobre nas proximidades da capital do país.
Ela afirma ser divorciada há cinco anos, depois de um casamento de 17 anos no qual teve dois filhos, hoje com 21 e 20 anos.
Damiana declarou que decidiu revelar sua relação com o presidente "somente para que se saiba a verdade".
Ela reiterou que não solicitará nada do ex-bispo católico, nem o sobrenome, porque segundo ela "há grandes interesses de grupos mafiosos que querem tergiversar e desviar".
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Ex-bispo, presidente do Paraguai é envolvido em novo caso de paternidade
21.04.2009 - Uma mulher de 27 anos anunciou nesta segunda-feira (20) que pedirá ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que reconheça seu filho de 6 anos, em uma ação judicial semelhante à que ocorreu há menos de 15 dias contra o ex-bispo da Igreja Católica.
Lugo chocou o país na semana passada quando, pressionado por uma reivindicação judicial, admitiu ser pai de um menino de 2 anos , fruto de uma relação com uma jovem quando ainda era sacerdote.
O presidente registrou o menino e iniciou os trâmites para que a criança leve o seu sobrenome.
Desta vez, Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de detergentes que mora na periferia da Ciudad del Este, a uns 350 quilômetros de Assunção, disse que pedirá a Lugo o reconhecimento de um de seus quatro filhos.
"Tive um relacionamento com este senhor (Lugo) (...) e desta relação existe esta criatura que está sofrendo", disse Leguizamón a jornalista um pouco depois que ter apresentado seu caso a representantes da Secretaria estatal da Infância e da Adolescência.
"Um dia ainda vou esperar, se não assumir a sua responsabilidade amanhã, às seis da manhã apresentarei o pedido", acrescentou.
Em um comunicado lido em sua residência, Lugo não confirmou nem desmentiu a nova acusação. "Estou disposto a atuar sempre com o argumento da verdade e colocar-me à disposição da justiça para todos os requerimentos que surjam", afirmou ele.
A Secretaria de Informação da Presidência anunciou em comunicado que "o presidente reitera que está disposto a atuar sempre com o argumento da verdade".
"Uma equipe jurídica liderada pelo advogado Marco Fariña se ocupará de atender aos aspectos jurídicos e aos requerimentos da imprensa" sobre a nova denúncia.
A mulher assegurou que o relacionamento com Lugo começou em 2001 quando ela era uma mãe solteira de uma criança. "Eu fui pedir a ajuda do bispo Lugo, porque o pai da minha primeira filha tinha se recusado a dar uma assistência à menina", disse ao jornal "Última Hora".
"Neste momento, Lugo me deu apoiou, mas se aproveitou da minha enorme necessidade e me induziu para que tivéssemos relações. Em um ano estava grávida dele. Tive meu filho com uma parteira na casa em que morava, cujo aluguel ele pagava." Segundo ela, a criança nasceu em 9 de setembro de 2002.
Leguizamón disse que não denunciou o presidente por medo, mas que teve coragem de denunciar assim que ficou sabendo do caso que veio à luz na semana passada.
"Ofereceram-me dinheiro para que denunciasse durante a campanha eleitoral, mas recusei porque não quero que o caso de meu filho seja manipulado. Ele (Lugo) me deu dinheiro até que meu filho tivesse dois anos, depois foi cortando e hoje não atende mais as minhas chamadas", assegurou.
Fonte; G1
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Lembrando...
Igreja pede perdão por 'pecado' cometido por presidente paraguaio
14.04.2009 - Fernando Lugo assumiu que teve filho quando ainda era bispo.
Presidente vai trocar doação de salário a obras sociais para pagar pensão.
No dia em que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reconheceu legalmente o filho de quase 2 anos que teve quando ainda era bispo, a Igreja Católica pediu perdão pelos "pecados" do chefe de Estado. E no campo político, Lugo ainda viu a oposição voltar a criticá-lo por ter escondido o fato de ser pai.
A Igreja Católica, por meio do Conselho Episcopal Permanente da Conferência Episcopal Paraguaia (CEP), pediu perdão pelos "pecados" de seus membros e que estes orem para que se mantenham "fiéis à missão sacerdotal".
O encarregado de ir nesta terça-feira (14) ao cartório registrar o menino Guillermo Armindo Carrillo como filho de Lugo foi o advogado deste, Marcos Fariña.
O advogado também disse que Lugo pedirá a restituição de parte de seu salário, que havia sido integralmente doado a obras sociais, para pagar a pensão do menino.
O salário do chefe de Estado paraguaio é de 15,98 milhões de guaranis (cerca de R$ 6,8 mil), quantia que, desde a posse, em 15 de agosto de 2008, Lugo entrega ao Instituto Nacional do Indígena (INDI).
Lugo virou bispo em 1994, mas deixou a missão em 2005, quando resolveu entrar na vida política ativamente. O Vaticano deu a suspensão da função para Lugo em janeiro de 2007.
Campo político
"Lugo quebrou seu compromisso eclesial, por um lado, e seu compromisso com o povo, por outro", afirmou o legislador José López Chávez, num dos vários ataques a Lugo proferidos durante a sessão na Câmara dos Deputados.
O deputado, do Partido União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace), terceira maior legenda do país, disse que a situação que envolve o presidente não é condizente com "a vida saudável, consagrada a Deus, que vendeu durante sua campanha política".Por sua vez, Carlos Soler, do nanico Partido Pátria Querida (PPQ), afirmou que o ex-bispo se expôs a um julgamento político, já que, durante a campanha, várias vezes negou a paternidade que seus adversários lhe atribuíam. Além disso, o legislador lamentou o fato de alguns governistas terem classificado como "corajosa" a atitude do governante.
No mesmo sentido se pronunciou o senador do PPQ Miguel Carrizosa. Para ele, Lugo "deveria dizer de uma vez só a quantidade de filhos que tem, para que não haja mais dúvidas a respeito".
Cartório
"O que está sendo feito é o reconhecimento de Guillermo Armindo como filho de Lugo", disse a jornalistas o diretor do cartório onde foi feito o registro, Oscar Víctor Benítez, que explicou que a adição do sobrenome deve ser requerida na Justiça.
Também nesta terça, outro advogado, Ivan Andrés Balbuena, pediu, em nome da mãe de Guillermo, Viviana Carrillo Cañete, que a Justiça desconsiderasse o processo de filiação apresentado na semana passada, supostamente com a assinatura da mulher, na localidade de Encarnación, 370 quilômetros ao sul de Assunção.
"Esclareço à senhora juíza (Evelyn Peralta) que o processo foi apresentado sem minha autorização", já que estava "em conversas extrajudiciais a fim de obter o reconhecimento voluntário", diz o pedido do representante.
A mulher alega que foi surpreendida em sua boa fé quando, em 8 de abril, soube "que os advogados Walter Acosta e Claudio Kostinchok resolveram apresentar" a ação sem seu "expresso conhecimento", destaca o texto.
Fonte: G1
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Em La Salette - França, 1846, Aparição reconhecida pela Santa Sé, disse Nossa Senhora
“Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas” - (isso em 1846, imaginem agora).
“Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho