Arcebispo de Porto Alegre faz declaração polêmica sobre Holocausto


26.03.2009 - O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, fez uma afirmação polêmica em entrevista à revista Press. Segundo ele, "morreram mais católicos do que judeus no Holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo".

Na entrevista, o arcebispo também defende o celibato, condena as pesquisas de células-tronco embrionárias e a distribuição de camisinhas pelo governo e defende a neutralidade da Igreja durante o período militar no Brasil e durante a II Guerra Mundial.

Fonte: Jornal Zero Hora RS

Nota:

Líder da Igreja Católica, Dom Dadeus vai além. “Quantos milhões de católicos foram vítimas do Holocausto, 22 milhões? Vinte e dois milhões foram ao todo. Os judeus se dizem as maiores vítimas do Holocausto. Mas as maiores vítimas foram os ciganos. Foram exterminados. Isso eles não falam”, sustenta.

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Sempre lembrando...

Artigo do ano de 2003 - por Dilson Kutscher - www.portalanjo.com

Arcebispo Influência os Católicos a Participarem da Maçonaria

O Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, presidente regional da CNBB, disse abertamente numa entrevista para "O Vigilante" (órgão de divulgação da Grande Loja Maçônica do RS), que "maçom não é mais excomungado perante a Igreja Católica".O informativo maçônico diz o seguinte no destaque de sua capa:
"A presença do Arcebispo de Porto Alegre e representante da CNBB, Dom Dadeus Grings em várias solenidades da maçonaria é um atestado inconteste de que a Igreja Católica Apostólica Romana, não tem mais restrições a maçonaria".

Arcebispo Dom Dadeus (foto acima) durante solenidade maçônica é o destaque da capa.

Na matéria o Arcebispo declara que nas primeiras vezes em que foi convidado a participar de solenidades maçônicas ficou surpreso pelo número de pessoas conhecidas que encontrou na maçonaria e salienta que conhecia estas pessoas de dentro da Igreja.
Em certo ponto da matéria Dom Dadeus explica que em 1983, quando o novo código Canônico entrou em vigor, os maçons deixaram de ser vistos como uma religião, ou como um grupo contrário a Igreja Católica.
Mas porque o Arcebispo Dom Dadeus pode ser considerado uma influência negativa para os católicos? Pelo fato de que ainda permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas.

O Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do artigo "MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA", esclarece a posição da Igreja dizendo o seguinte:
"Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica “In eminenti”, de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica. Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão “associações maçônicas”, sem distinguir uma das outras. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está “em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão”. Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.
A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que “não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido”.
O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: “Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito” (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o Documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta: “Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".
O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. (fim)
(Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales Fonte: Voz do Pastor, 26/01/2001)

*Uma pequena observação quanto à frase do Cardeal D. Eugênio, que se refere ao fato de existirem eclesiásticos na maçonaria. Será o Arcebispo Dom Dadeus Grings apenas um mero simpatizante da maçonaria?
Eu, diante dos fatos que mostram Dom Dadeus tão entusiasmado e envolvido com tantas solenidades maçônicas, tenho lá minhas dúvidas...(será que ele...?)


 


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