Campanhas a favor do preservativo só desinformam sobre o AIDS, advertem médicos


24.03.2009 - BUENOS AIRES - O Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires, aderiu-se às palavras do Papa Bento XVI sobre a epidemia do HIV-AIDS e indicou que as campanhas a favor do uso do preservativo “induzem a engano” porque “ocultam informação e não colabora à prevenção”.

Através de um comunicado, o consórcio advertiu que as campanhas de saúde
“apoiadas na distribuição de preservativos para evitar o AIDS”, contribuem mas bem “a uma maior difusão das condutas de risco, já que implicam que as autoridades sanitárias estão dando sua aprovação às condutas e estilos de vida que são responsáveis pela epidemia”.

Por isso, o texto lamentou “os dizeres de algumas autoridades de saúde que consideram ‘perigosas’ as declarações do Papa Bento XVI. Pareceria que quer impor totalitariamente um pensamento único, politicamente correto, desdenhando os dados que a ciência nos proporciona”.

Nesse sentido, os médicos católicos lembraram que a mesma Organização Mundial da Saúde, em um estudo de 2000 afirmou que o preservativo tem uma taxa de falha de 14 por cento.

“Ao mesmo tempo –acrescentou–, a Internacional Planned Parenthood Federation (IPPF), uma das promotoras das campanhas chamadas de sexo seguro, situa a taxa de falha no 30%, e a esta se deve acrescentar que ‘o risco de contrair AIDS durante o chamado ‘sexo protegido’ se aproxima a 100% na medida que o número de relações sexuais se incrementa’”.

Do mesmo modo, advertiu que “devido à promiscuidade sexual que alentam as campanhas chamadas de ‘sexo seguro’, tornaram a aparecer enfermidades de transmissão sexual que se acreditavam quase extintas”.

Por isso, os médicos católicos respaldaram as palavras de Bento XVI de que a solução à epidemia do AIDS passa por humanizar a sexualidade, “uma renovação espiritual e humana que tenha aparelhada uma forma nova de comportar-se”.

Finalmente, chamaram “os médicos, educadores, pais de família e às autoridades públicas para que entre todos voltemos a valorar a ordem natural, sem concessões ao ‘mal menor’, vivendo e difundindo um comportamento realmente humano apoiado no exercício das virtudes da moderação, a castidade e a continência”.

Fonte: ACI


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