18.03.2009 - Querem porque querem que a Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo se “adapte” ao mundo! Será que custa mesmo entender que quem tem que se converter somos nós, e não a Doutrina da Igreja? Agora foi a vez do ex-ministro da França falar bobeira:
O antigo Primeiro Ministro [Francês] Alain Juppé (UMP), entrevistado na Quarta-feira por France Culture a respeito das palavras de Bento XVI denunciando os preservativos disse que “este Papa está se tornando um verdadeiro problema” porque ele está vivendo “numa situação de total autismo”.
O Papa está “se tornando um problema” porque diz a v-e-r-d-a-d-e e a verdade não convém ao mundo, e no tanto, ai de nós se a Santa Igreja se calar: quem neste mundo irá levar até as pessoas a Boa Nova da Redenção? Quem em sã consciência pode achar que “ensinar usar preservativo” (que sim é falho e muito!) pode ser uma maneira eficaz de “diminuir a epidemia da AIDS? ? Será que é preciso muita meditação para ver que os problemas do homem não se resolvem com técnica - “como usar” - e sim com formação humana, isto é, que se ensine como ser homem? Quem está num mundo irreal, me desculpem, é o ex- ministro da França.
Vamos ver o mesmo blá blá blá de vozes que se acham no direito de manipular a sexualidade humana, e com total apoio da mídia nesta visita do Papa Bento XVI na África. No entanto, bendito seja Deus pelo ensinamento do Papa Bento XVI, verdadeiro sinal de contradição para um mundo que vive como se Deus não existisse . Quem tem ouvidos que ouça, porque mais humana do que a Doutrina da Igreja a respeito da sexualidade é impossível encontrar.
Nas palavras de Sua Santidade:
“Penso que mais efetiva presença na frente de batalha contra HIV/AIDS é de fato a Igreja Católica e suas instituições… O problema do HIV/Aids não pode ser superado com meros slogans. Se não há alma, se os Africanos não se ajudam uns aos outros, o flagelo não pode ser resolvido distribuindo preservativos; ao contrário, nós arriscamos piorar o problema. A solução pode apenas vir através de um duplo empenho: primeiramente, a humanização da sexualidade, noutras palavras uma renovação espiritual e humana trazendo uma nova forma de se comportar um com relação ao outro; e segundo, a verdadeira amizade, acima de tudo com os que sofrem, a dispobilidade, mesmo com sacrifício pessoal — de estar com aqueles que sofrem”.
Fonte da entrevista do Papa: Frates in Unum
Fonte: http://juliemaria.wordpress.com/
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Lembrando...
Abstinência é a solução para a Aids, diz Papa
18.03.2009 - O papa Bento XVI declarou nesta terça-feira que a distribuição de preservativos não é a forma correta de combater a disseminação do vírus HIV e da aids. O pontífice insistiu que a Igreja Católica Romana está na vanguarda da luta contra a epidemia na África.
A bordo do avião papal para uma viagem pelo continente, Bento XVI alegou ainda que a distribuição de camisinhas “piora o problema”. A máxima autoridade da Igreja Católica já chegou a Iaundê, capital da República de Camarões, na tarde desta terça-feira.
A África é a região do planeta mais afetada pela aids. De acordo com estimativas elaboradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008, de 30 milhões a 36 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus HIV no organismo. Destas, pelo menos 22 milhões estão na África.
O Vaticano encoraja a abstinência sexual como forma de combater a disseminação da síndrome da imunodeficiência adquirida. O antecessor do atual pontífice, João Paulo II, geralmente dizia que a abstinência, e não o preservativo, era a melhor forma de se evitar a transmissão da doença. Bento XVI disse que uma atitude responsável e moral em relação ao sexo ajudariam a combater a doença.
Esta é a primeira viagem de Bento XVI ao continente africano como papa. Ele deixou o aeroporto de Roma com destino a Camarões na manhã desta terça-feira. Ele também irá a Angola.
Em Camarões, o papa foi recebido hoje pelo presidente Paul Biya, que governa o país desde 1982 e tem sido acusado pela Anistia Internacional de abusos contra a oposição política. O papa não fez referências à situação política em Camarões, mas disse em declarações gerais sobre a África que “um cristão não deve permanecer nunca em silêncio” face à “violência, pobreza, fome, corrupção e abuso de poder.”
CRÍTICAS - A chefe de políticas, comunicação e pesquisa da organização Treatment Action Campaign, da África do Sul, Rebecca Hodes, criticou a posição do papa. Segundo ela, o religioso põe seus dogmas como “mais importantes que as vidas dos africanos”.
Rebecca disse concordar com o fato de que os preservativos não são a única solução para a epidemia de aids. Porém ressaltou que eles são um dos poucos mecanismos de fato efetivos no combate ao problema.
Mesmo alguns padres e freiras já questionaram a oposição da Igreja em relação à camisinha, em meio à gravidade do problema no continente africano. Altos funcionários do Vaticano pregam a fidelidade no matrimônio e a abstinência de sexo antes do casamento como as principais armas de combate à aids.
O cardeal Alfonso Lopez Trujillo, morto em 2008, disse em 2003 que os preservativos poderiam ajudar a espalhar a aids, pela falsa sensação de segurança que passariam. Então chefe do Conselho Pontificial do Vaticano para a Família, Trujillo alegou que a camisinha não era efetiva para bloquear a transmissão do vírus.
Bento XVI encontrou-se com uma multidão de fotógrafos e cinegrafistas nesta terça-feira, ao desembarcar em Camarões. A África é o continente onde mais cresce o número de adeptos da Igreja Católica, onde essa religião disputa os fiéis com o Islamismo e as igrejas evangélicas.
CRISE - O papa disse que espera fazer um apelo por “solidariedade internacional” para a África, em face da crise econômica global. Segundo ele, apesar de a igreja não propor soluções econômicas específicas, ela pode dar sugestões “espirituais e morais”.
Bento XVI descreveu o atual momento como fruto de “um déficit de ética nas estruturas econômicas”. “É aqui que a igreja pode fazer uma contribuição.”
Fonte: Bem Parana / Associated Press