Notícia Extra - www.rainhamaria.com.br - em 25.02.2009 - por Carlos Amado
JOÃO PESSOA - O arcebispo de João Pessoa, d. Aldo Pagotto, proibiu o padre e deputado federal Luiz Couto (PT) de exercer qualquer atividade relacionada ao sacerdócio. Couto está impedido de celebrar missas, realizar casamentos e batizados ou qualquer outro sacramento da Igreja Católica. Motivo: em matéria publicada hoje no jornal O Norte, da capital paraibana, o padre criticou o celibato, defendeu o uso de preservativos e disse ser contrário à intolerância e discriminação a homossexuais. A matéria foi reproduzida do portal Congresso em Foco.
A reação da Arquidiocese foi imediata. Pagotto publicou nota oficial na qual afirma que as declarações do parlamentar contrariam o Vaticano. "Vejo-me na grave obrigação de suspender o referido sacerdote do uso de Ordem em nossa circunscrição eclesiástica", disse. Para voltar às atividades, segundo d. Aldo Pagotto, Couto precisa se retratar publicamente. O deputado não foi localizado para falar sobre o assunto.
Fonte: Estadão
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Lembrando...
Bento XVI diz que sacerdotes não devem entrar na vida política
08.05.2008 - O papa Bento XVI afirmou hoje que a Igreja pode manter contato com as autoridades, desde que não se dediquem à vida política.
O pontífice fez a declaração durante a audiência com cerca de 300 fiéis da Igreja Católica Greco-Melquita, presente em grande parte do Oriente Médio, que se encontravam em peregrinação na cidade de Roma.
"Ao cumprir sua missão no contexto agitado e às vezes dramático do Oriente Médio, a Igreja se encontra em situações onde a política faz um papel que não é seu", disse o papa.
Para Bento XVI, "é importante manter contato com as autoridades, instituições e diversos partidos", mas afirmou que "não é função dos sacerdotes se dedicar à vida política. Isso é dever dos leigos".
Segundo o papa, a missão dos católicos no Oriente Médio é propor "a luz do Evangelho" para que todos se comprometam a servir o bem comum.
O pontífice afirmou que o compromisso da Igreja Melquita é "buscar sinceramente com os muçulmanos a compreensão mútua e defesa conjunta da justiça social, de valores morais, da paz e da liberdade".
Por outro lado, Bento XVI reiterou que "a busca da unidade de todos os discípulos de Jesus é uma obrigação urgente" e que "é preciso fazer todo o possível para derrubar os muros de divisão e desconfiança".
Fonte: Terra notícias