23.02.2009 - CIDADE DO VATICANO.- A Santa Sé manifestou sua solidariedade com os cristãos da Terra Santa e condenou energicamente a transmissão de um programa blasfemo em um canal de televisão israelense.
Os líderes da Igreja católica na Terra Santa emitiram em 18 de fevereiro comunicado conjunto para condenar os «repugnantes ataques» contra Jesus Cristo e a Virgem Maria, emitidos pelo Canal 10.
Segundo um comunicado emitido pela Santa Sé, no programa foram transmitidas «palavras e imagens blasfemas» contra as figuras mais amadas pelos cristãos.
«As autoridades governamentais, requeridas pelo núncio apostólico, asseguraram sua rápida intervenção para interromper tais transmissões e obter desculpas públicas da emissora de televisão».
A Santa Sé «manifesta solidariedade aos cristãos da Terra Santa e deplora um ato de intolerância tão vulgar e ofensivo para o sentimento religioso dos crentes em Cristo e constata, com tristeza, como são ofendidos de uma maneira tão grave precisamente por parte dos filhos de Israel, como eram Jesus e Maria de Nazaré».
Fonte: www.zenit.org
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Lembrando...
Católicos de Jerusalém condenam «repugnantes ataques» contra Cristo na TV
19.02.2009 - JERUSALÉM- Os líderes da Igreja Católica na Terra Santa emitiram um comunicado conjunto para condenar os «repugnantes ataques» contra Jesus Cristo e a Virgem Maria, emitidos pelo Canal 10 de televisão em Israel.
Segundo explica o comunicado, emitido em 18 de fevereiro, «nestes dias, durante um programa noturno do Canal 10, uma série de horríveis ofensas foram lançadas contra nossa fé e, em consequência, contra nós, os cristãos».
O comunicado está assinado, entre outros, por Sua Beatitude Fouad Twal, patriarca latino de Jerusalém, e pelo Pe. Pier Battista Pizzaballa, ofm, custódio da Terra Santa.
«O programa dirigiu seus ataques contra as figuras mais sagradas de nossa fé, com o objetivo, como o próprio diretor da emissão declarou especificamente, de destruir o cristianismo», denunciam os líderes católicos.
Deste modo, asseguram, o canal foi utilizado «para profanar nossa fé e ofender milhares de cidadãos israelenses cristãos e milhões de cristãos no mundo».
O Canal 10, de caráter comercial, começou suas atividades em 2002.
Os bispos católicos da Terra Santa consideram este programa «como um sintoma dos maiores problemas que afetam a sociedade, como a intolerância, a rejeição para aceitar e respeitar o outro, o ódio».
Os líderes católicos veem este episódio como parte de «um contexto maior de ataques contínuos contra os cristãos em Israel há anos».
«Há apenas alguns meses, cópias do Novo Testamento foram publicamente queimadas no pátio de uma sinagoga em Or Yehuda. Há anos, o cristianismo fez muito para deter manifestações de antissemitismo, e agora os cristãos em Israel acabarão convertendo-se em vítimas de uma manifestação de anticristianismo de baixo nível?», perguntam-se os líderes católicos.
«Condenando este e todos os demais atos de intolerância, fazemos um pedido a todas as partes envolvidas: investigar o assunto e tomar as medidas necessárias para acabar com esta horrível profanação da fé. É inconcebível que estes incidentes ocorram em Israel, que acolhe alguns dos santuários mais importantes do cristianismo» assim como peregrinos cristãos do mundo inteiro.
Dirigindo-se ao Canal 10, os líderes católicos pedem «que reconheça sua responsabilidade, que peça perdão de maneira pública e oficial e que não volte a repetir algo assim».
Na mensagem, os católicos expressam sua «compreensão e estima às comunidades e instituições cristãs, assim como a muitos representantes muçulmanos e judeus que, por sua vez, também ficaram abalados e aterrados e que expressaram sua consternação e protesto diante deste fato».
«Estes programas não têm nada a ver com a liberdade de expressão, com a arte e com o entretenimento – declaram. Só atentam contra a integração nacional e contra a harmonia em nossa sociedade.»
O comunicado tem também a assinatura de Sua Beatitude Michel Sabbah, patriarca latino emérito de Jerusalém; de Dom Elias Chacour, arcebispo greco-melquita de Akka; de Dom Paul Sayya, arcebispo maronita de Haifa; de Dom Giacinto-Boulos Marcuzzo, bispo vigário do Patriarcado de Jerusalém; de Dom Pierre Melki, exarca patriarca sírio-católico; e de Dom Rafael Minassian, exarca do patriarcado católico armênio.
Fonte: www.zenit.org
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Diz na Sagrada Escritura:
"Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, que nega o Pai e o Filho". (1Jo 2,22)