Índios são acusados de canibalizar jovem no Amazonas


10.02.2009 - Índios da etnia Kulina são suspeitos de esquartejar e comer os restos de um jovem em um ritual de canibalismo na cidade de Envira (AM), próxima à fronteira com o Peru. Em entrevista à rede de TV CNN, o policial Maronilton da Silva Clementino afirmou que ao menos cinco índios estão foragidos.

A vítima foi identificada como Océlio Alves de Carvalho, 19, morto na semana passada. De acordo com a CNN, os quatro índios fugiram após passarem algumas horas detidos. Pela lei, a polícia não pode entrar na tribo para investigar o caso.

Clementino afirmou que a vítima, que conhecia a tribo, havia sido convidado para visitar a aldeia indígena na sexta-feira (6) passada. "Eles [o jovem e os índios] se conheciam e às vezes eles se ajudavam. Os índios o convidaram para a reserva na sexta-feira e ele [Océlio Carvalho] não foi mais visto."

"A família decidiu entrar na reserva para procurar o jovem e encontrou o corpo dele esquartejado e a cabeça pendurada em uma árvore", contou o policial.

Ritual

A polícia informou que membros da tribo afirmaram que os envolvidos na morte do jovem se gabavam de ter comido órgãos humanos.

Os moradores de Envira responsabilizaram a Funai (Fundação Nacional do Índio) por permitir que esse tipo de crime ocorresse. De acordo com Clementino, a família se disse "frustrada com a lei no Brasil, que protege os índios, mas não ajudam a proteger quem vive perto de aldeias".

Três dias após o desaparecimento do jovem, membros da Funai ainda não chegaram à cidade. A jornais locais, a fundação declarou que ainda não chegou a Envira devido ao difícil acesso à cidade, só permitido por barco ou helicóptero.

A etnia Kulina é um grupo isolado que vive nas margens dos rios Juruá e Purus, no Acre. Estima-se que ao menos 2.500 membros da etnia vivam na região.

Fonte: Folha SP

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Lembrando...

Brasil: Canibalismo choca habitantes de cidade, jovem diz ter comido vísceras de vítima

23.11.2007 - A Polícia Civil investiga um caso de morte e canibalismo em Mundo Novo, no extremo sul de Mato Grosso do Sul. O crime aconteceu na madrugada de hoje, por volta das 4h15. Antônio Aparecido da Silva, 53 anos, foi morto com um corte profundo no pescoço, depois foi retalhado a facadas e teve as vísceras retiradas. Uma pessoa foi presa e um adolescente de 15 anos foi apreendido.
O adolescente procurou a polícia logo após o crime. Segundo a polícia, ele estava todo ensangüentado e afirmou que teria comido órgãos do corpo da vítima. O outro suspeito - Gilmar Alberto Wasckman, 45 anos - foi encontrado em casa, enquanto dormia, e, segundo a polícia, estava embriagado. Wasckman também tinha sangue em todo o corpo, conforme os policiais que o detiveram.

A perícia da polícia descreveu um quadro de terror na cena do crime. O corpo apresentava cortes profundos no pescoço, no abdome e nas pernas. As vísceras foram retiradas. Um pedaço do fígado estava ao lado do corpo - o que parece reforçar a afirmação do adolescente. O sangue estava por toda a sala.

O delegado Natanael Matias preferiu interrogar os dois suspeitos separadamente. O primeiro a ser ouvido foi o adolescente. Wasckman vai depor logo depois.

Mundo Novo é uma cidade de 14 mil habitantes no extremo sul de Mato Grosso do Sul, entre o Paraná e a fronteira com o Paraguai. Na região, há registros de crimes de pistolagem e até uma prefeita já foi assassinada em 1999. Apesar do histórico de violência, o crime desta madrugada provocou choque.

"Tenho 15 anos na polícia, nunca vi algo assim", disse um policial que esteve na cena do crime, pedindo para não ter o nome divulgado.

Redação Terra


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