Frei Betto compara perseguição de Presidente do Paraguai à de Jesus Cristo


30.01.2009 - Frei Betto, frade dominicano e ex-assessor do Governo Lula, elogiou o presidente do Paraguai, Fernando Lugo e comparou a "perseguição" que ele sofreu, ao ser impedido de se manter na Igreja quando resolveu se candidatar, à do próprio Jesus Cristo, durante o Fórum Social Mundial, em Belém.

"No seminário, a Teologia da Libertação era proibida", lembrou hoje, sobre sua iniciação religiosa, o presidente paraguaio, que teve seu pedido para seguir na Igreja como laico negado pelo Vaticano, ao decidir se candidatar à Presidência do Paraguai, medida que Betto chamou de "perseguição".

Lugo também se reuniu em particular com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, junto com Frei Betto e outros ideólogos da Teologia da Libertação condenaram hoje, no Fórum Social Mundial, a "cultura do consumo" e propuseram "viver simplesmente, para que simplesmente todos possam viver".

O mote apresentado pelo presidente paraguaio foi proposto pelo teólogo brasileiro Leonardo Boff, que Lugo reconheceu como seu "pai espiritual".

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Frei Betto, teólogo libertacionista, propõe legalizar o aborto na América Latina

25.05.2007 - SÃO PAULO - Um dos representantes mais conhecidos da teologia da libertação, o frade dominicano brasileiro Alberto Libanio Christo, "Frei Betto", tem proposto legalizar o aborto na região e considera que a defesa da vida só teria sentido em um mundo ideal.

A agência ALAI publicou a coluna "Aborto: Por uma legislação em defesa da vida" de sua autoria em que lamenta "as dificuldades que a Igreja Católica impõe" à discussão sobre o aborto e embora diga ser "contrário ao aborto, admito sua despenalização em certos casos e sou favorável ao mais amplo debate pois se trata de um problema real e grave que afeta à vida de milhares de pessoas e deixa seqüelas físicas, psíquicas e morais".

Frei Betto, vinculado ao grupo de pressão de teólogos da libertação "Ameríndia", sustenta contra os ensinamentos da Igreja que a oposição católica ao aborto "permanece aberta" pois "ao longo da história a Igreja nunca chegou a uma postura unânime e definitiva. Oscilou entre condená-lo radicalmente ou admiti-lo em certas fases da gestação" e sustenta que "até hoje nem a ciência nem a teologia têm a resposta exata" sobre "em que momento o feto pode ser considerado ser humano".

Deixando de lado os ensinamentos do Código de Direito Canônico, o Catecismo da Igreja e a Encíclica Evangelium Vitae, o frade baseia suas afirmações nos textos de polêmicos teólogos e moralistas como Bernhard Haering e o bispo francês Duchene, desautorizados pela Santa Sé.

Assumindo os ensinamentos da Santa Sé como uma opinião mais, Frei Betto sustenta que "Roma está contra a despenalização do aborto apoiando-se no princípio de que não se pode legalizar algo que é ilegítimo e imoral: a supressão voluntária de uma vida humana. Entretanto a história demonstra que não sempre a Igreja o aplicou com o mesmo rigor a outras esferas, pois defende a legitimidade da 'guerra justa' e da revolução popular em caso de tirania prolongada e inamovível por outros meios (Populorum Progressio). Trata-se do princípio tomista do mal menor. E em muitos países a Igreja aprovou a pena de morte para os criminosos".

O teólogo libertacionista pede encarar os motivos que levam a uma mulher ao aborto e embora diga compartilhar a "opinião" de que "da fecundação já há uma vida com o destino humano" pede que o debate não chegue "ao moralismo intolerante, que ignora o drama de mulheres que optam pelo aborto por razões que não são de mero egoísmo ou conveniência social".

Frei Betto chama "moralistas" a quem promove a defesa da vida e sustenta que se eles "estivessem sinceramente contra o aborto lutariam para que não se fizesse necessário e todos pudessem nascer em condições sociais seguras. Mas resulta mais cômodo exigir que se mantenha a penalização do aborto".

Fonte ACI

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Cardeal Lozano declara: Aquele que promover o aborto não tem lugar na Igreja

MÉXICO, 26 Ago. 2004

O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes Sanitários, Cardeal Javier Lozano Barragán, assegurou no México que quem promove o aborto não têm lugar no Igreja.
Em uma clara alusão a grupos de falsos crentes como a organização feminista Abortista Católicas pelo Direito a Decidir, precisou que “quem aconselha o aborto, quem realiza o aborto, quem o pratique, fica fora da Igreja".

Do mesmo modo, sentenciou que o aborto nunca será uma “alternativa permitida” na Igreja. "Quinto mandamento, não matará. O aborto mata, portanto é um homicídio, o pior do pior, é que a mamãe mata a seu filho, que não pode se defender", assinalou.

O Cardeal Lozano, como presidente da Sociedade Teológica Mexicana, participa do Encontro Pastoral da Saúde organizado pela Arquidiocese da Morelia.

"O aborto é quando alguém intencionalmente, deliberadamente conhecendo tudo isto e o pratica. De repente se dá por acidentes, não acontece nada, nosso Senhor não é tolo", assinalou.

Do mesmo modo, precisou que a pílula do dia seguinte é abortiva e guarda as mesmas intenções que qualquer outro método, também recordou que a melhor prevenção para evitar a AIDS não é o uso de preservativos e sim a fidelidade conjugal.

"Nosso Senhor fez a prática sexual apenas para a geração humana e há outro mandamento que diz não fornicará", indicou.

Fonte: ACI


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