Pastor é condenado por se casar e manter relações com menina de 10 anos


26.01.2009 - O líder de uma congregação religiosa de Québec Daniel Cormier, de 57 anos, foi condenado nesta segunda-feira (26) a 5 anos de prisão por se casar e manter relações sexuais com uma menina de 10 anos.

Cormier, que se autodenominava pastor, já tinha sido declarado culpado de abuso de menores em outubro de 2008.

A promotoria tinha pedido uma condenação de 10 anos de prisão, a maior pena na legislação canadense para esse tipo de crime. O advogado de defesa havia solicitado 2,5 anos de prisão. Por já ter respondido a 11 meses, Cormier terá que ficar detido mais 4 anos e 1 mês.

Cormier era líder da Igreja do Centro de Montreal, uma congregação evangélica, segundo a imprensa canadense, quando se casou, em 1999, com uma menina de 10 anos que frequentava os cultos religiosos.

A vítima, hoje com 19 anos, testemunhou na Justiça e disse que era muito jovem para entender o que era um casamento. E disse que lembra com detalhes o abuso sexual que sofreu.

O pastor justificou as relações sexuais com a menina alegando que os dois "estavam casados".

“Posso dizer que não houve remorso”, afirmou a promotora Anne-Andree Charette.

Cormier está sendo julgado atualmente pela violação de outra menor de 16 anos

Fonte: G1

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Lembrando...

Acredite se quiser: Pastor evangélico diz que Bíblia permite relação extraconjugal

17.12.2007 - A casa no bairro de Vila Nova de Colares, na cidade de Serra Grande, em Vitória, virou o centro das atenções. É onde mora um pedreiro que também se diz pastor. A vizinhança desconfia.

“Que é esquisito, é”, diz um morador da cidade.

“Ouvi falar que existia isso, que pastor tem direito a essas coisas”, comenta uma vizinha.

Essas coisas significam casos extraconjugais. O pedreiro-pastor é Justino de Oliveira, de 50 anos. E foi na bíblia que o pastor viu que poderia ter outras mulheres.

“Eu gostaria de ter alguém que mostrasse biblicamente onde foi proibido um homem ter mais de uma mulher”, desafia o pedreiro.

E foi na convivência com os fiéis que Justino se viu envolvido em mais um caso extraconjugal. Aconteceu depois que uma mulher que mora na vizinhança contou a ele uns sonhos que vinha tendo.

Na casa dela, a música evangélica pode ser ouvida de longe. A mulher tem quatro filhos, é casada e prefere não aparecer. Disse que sonhou que teria filhos com o pastor. Uma revelação.

“Deus me levou a fazer isso, não teve pra onde eu correr”, afirma ela.

O marido também conversou com o pastor. Aceitou.

“Eu pensei comigo que se fosse da vontade de Deus, seria feito”, diz o marido.

“Entramos em oração, pedindo a Deus misericórdia, e foi uma das coisas mais difíceis da minha vida tomar essa decisão de pegar uma mulher com marido”, admite Justino.

O pastor também é casado. Como explicar? A bíblia. Oséias, capítulo 3.

“Esse profeta, um homem como nós, diz assim: ‘Deus mandou tomar uma mulher e adulterar”.

Mas é a palavra adulterar ou a palavra adúltera? ‘Receba essa mulher que foi adúltera?

“Não. Aqui está dizendo ‘Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seus amigo, e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem os bolos de uvas’”

A palavra tem acento, ou seja, uma interpretação equivocada. É um grande equívoco, na opinião do pastor da Igreja Batista de Vitória, Francisco Mecenas. O capítulo de Oséias fala de perdão a uma mulher adúltera. A Bíblia também é clara em relação às obrigações de um pastor.

“’A conduta de um pastor ou um bispo deve ser irrepreensível e deve ser marido de uma só mulher’. Isso é a palavra de Deus. A necessidade do povo comum é conhecer a palavra de Deus para não ser enganado por qualquer pessoa que se levante com um livro preto na mão, com a Bíblia, levando as pessoas a errar”, alerta Francisco.

Fonte: Rede Globo/Fantástico

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"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio". (Os 4, 1 -2)
 


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