Nova onda de violência contra cristãos no Paquistão


22.01.2009 - Escolas, igrejas e lares foram vítimas dos ataques

ISLAMABAD - A violência contra os cristãos na Índia superou as fronteiras. Seu país vizinho, Paquistão, também se viu gravemente afetado.

Um artigo publicado nesta quinta-feira no jornal L'Osservatore Romano dá a conhecer como as igrejas, escolas e instituições privadas, assim como dezenas de lares cristãos foram vítimas dos ataques no Paquistão.

A violência chega às escolas

Além das 170 escolas que sofreram assaltos ou destruições nos últimos dois anos, mais de 400 centros educativos se viram obrigados a fechar suas portas ou a suspender as atividades acadêmicas.

A razão desta medida é que em 15 de janeiro passado foi anunciado em uma das emissoras locais um edito que ameaçava com atentados e represálias as escolas que estivessem funcionando depois da data.

Diretores, professores e pais de família de instituições dirigidas por associações cristãs ou por outras comunidades e etnias independentes, decidiram fechar suas instalações até que não seja revogado este edito.

O artigo descreve um «clima de terror» que estão os habitantes vivendo no deserto de Swat, no interior da província de fronteira do Noroeste: «Trata-se de um território onde, de fato, governam os bandos dos talibãs, que tomaram como alvo os institutos de educação femininos».

Também foi destruído, com o lançamento de bombas rudimentares, um colégio que era dirigido por uma comunidade de irmãs carmelitas apostólicas, originárias do Sri Lanka; o colégio contava com cerca de mil estudantes.

O fechamento das escolas prejudicou cerca de 125 mil crianças e jovens estudantes que tiveram de interromper seus estudos de maneira indefinida.

Pânico nas igrejas e em vários lares

A violência atingiu também vários templos e lares na província de Punjab: «Um número indeterminado de muçulmanos assaltou a Igreja e quatro lares de cristãos na vila de Kot Lakha Singh, realizando também atos de tortura».

O primeiro lar em sofrer um assalto deste tipo foi o de um cidadão católico chamado William Masih. Os delinquentes torturaram quem se encontrava lá nesse momento, inclusive mulheres e crianças. Também roubaram dinheiro e objetos de ouro.

Os assaltantes atacaram outros lares cristãos. Entraram em igrejas católicas e protestantes, onde destruíram textos sagrados e causaram danos aos móveis.

Fonte: www.zenit.org


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