Índia testa míssil nuclear perto da fronteira com Paquistão


20.01.2009 - A Índia testou hoje com sucesso no deserto do Rajastão - perto da fronteira com o Paquistão - um míssil com capacidade nuclear, o Brahmos, que tem alcance de 290 quilômetros.

O teste do míssil, que alcança uma velocidade 2,8 vezes superior à do som e que aconteceu a partir de uma plataforma vertical, estava previsto para o último dia 17, mas foi adiado, informa a agência PTI.

O teste aconteceu no distrito de Pokhran, onde o Exército indiano reconheceu que realiza "exercícios de inverno" rotineiros, embora tenha negado estar movimentando suas tropas por ocasião da escalada da tensão com o Paquistão por causa do ataque terrorista de Mumbai.

O ministro da Defesa da Índia, A.K. Antony, afirmou que o teste estava previsto anteriormente e que não está dirigido contra nenhum país, divulgou a PTI.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Rússia quer instalar novo míssil nuclear em 2009 reforçando seu arsenal atômico

02.10.2008 - A Rússia espera instalar em 2009 um novo míssil nuclear disparado por submarino, salientando sua determinação de reforçar seu arsenal atômico, disse um general em entrevista publicada na quinta-feira.

O general-de-brigada Vladimir Popovkin, diretor de arsenal das Forças Armadas russas, disse ao jornal "Estrela Vermelha", do Ministério da Defesa, que a recente guerra contra a Geórgia "nos compele a repensar o atual estado das Forças Armadas e como elas devem se desenvolver mais".

O presidente Dmitry Medvedev e o primeiro-ministro Vladimir Putin já prometeram mais verbas para a compra de novas armas de última geração, reforçando a modernização militar em curso. Na quarta-feira, Putin anunciou 3,1 bilhões de dólares adicionais para 2009, em parte para substituir equipamentos perdidos na guerra da Geórgia.

Desde o início do mandato presidencial de Putin (2000-2008), a Rússia investiu bilhões de dólares nas Forças Armadas, mas seus cerca de 1 milhão de soldados continuam mal equipados, mal pagos e dependendo demais da atuação de recrutas nem sempre bem-dispostos para o trabalho.

Analistas militares em Moscou dizem que grande parte das verbas adicionais simplesmente não chegou aos quartéis, devido a corrupção, desorganização e atrasos nos programas bélicos.

Um deles é o Bulava, um míssil nuclear de longo alcance, disparado por submarinos, que Putin diz ser capaz de penetrar em qualquer defesa antimísseis —uma alusão ao sistema antimísseis global que os EUA querem instalar, com partes inclusive no Leste Europeu, tradicional esfera de influência russa.

O Bulava é uma versão modificada do míssil terra-ar Topol-M. Sua estréia está pelo menos dois anos atrasada, depois de uma série de defeitos em testes.

A Marinha russa declarou que o último teste do Bulava, em 18 de setembro, foi um sucesso —o míssil teria atravessado toda a Rússia, do mar Branco até o Extremo Oriente.

Popovkin, que também é vice-ministro da Defesa, disse esperar que as Forças Armadas aceitem a operação do Bulava a partir de 2009. Segundo ele, melhorar a capacidade nuclear estratégica russa continua sendo prioridade, devido ao papel essencial desses mecanismos de defesa.

"Enquanto formos uma potência nuclear, nenhum esquentadinho vai se aventurar a atacar o nosso país", disse o militar na entrevista.

Fonte; Terra notícias

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Lembrando..

Miniguerra nuclear já causaria rombo na camada de ozônio, diz pesquisa

08.04.2008 - Cientistas avaliam impacto de possível conflito entre Índia e Paquistão.
Confronto, ainda que local, ameaçaria a humanidade em escala global.

a década de 1980, em plena Guerra Fria, foi comum discutir os efeitos de um confronto de escala mundial travado com armas nucleares. Isso levou ao consenso universal de que ninguém poderia realmente sair "vencedor" de um conflito assim. Mas e quanto a uma guerrinha nuclear em pequena escala? Também não é uma boa idéia, segundo um grupo de cientistas da maior potência nuclear do mundo, os Estados Unidos. E uma das maiores vítimas de um conflito assim seria a camada de ozônio da Terra.

Os pesquisadores liderados por Michael Mills, da Universidade do Colorado em Boulder, conduziram uma simulação climática e química detalhada do que aconteceria caso duas potências nucleares emergentes (o grupo cita Índia e Paquistão, rivais no sul da Ásia que vivem trocando farpas, como potenciais adversários) travassem um conflito nuclear.

Eles especularam um uso "modesto", de 100 dispostivos atômicos do mesmo porte do usado em Hiroshima, no Japão, pelos Estados Unidos, em 1945 -- mais ou menos metade de cada lado.

Isso, como já se sabe, levantaria uma quantidade brutal de fuligem para a alta atmosfera. E aí a simulação da equipe entrou em ação, para ver o que acontecia.

Os resultados mostraram que os efeitos de uma guerra nuclear local estão longe de ficar circunscritos aos países envolvidos. Na alta atmosfera, a poluição produzida causa imensa destruição à camada de ozônio. O buraco hoje existente na Antártida seria fichinha perto do resultado -- um rombo em escala global nesse cobertor que serve de proteção contra os raios nocivos emitidos pelo Sol. Sem ela, as taxas de câncer se elevariam brutalmente no mundo todo e os ecossistemas sofreriam modificações radicais.

"As reduções em escala global do ozônio previstas aqui por injeções relativamente pequenas de fumaça e fuligem na troposfera superior e na estratosfera inferior indicam uma sensibilidade inesperada associada a perturbações desse tipo e sugerem que certos eventos -- como conflitos nucleares regionais -- podem apresentar um perigo sem precedentes para a biosfera", escreveram os autores do estudo, num artigo publicado pela "PNAS", revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

"A ameaça potencial ao ozônio global, e portanto ao biota terrestre, merece análise cuidadosa pelos governos do mundo, aconselhados pela comunidade científica", concluem os cientistas.

Fonte: G1

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"O quinto anjo tocou a trombeta. Vi então uma estrela cair do céu na terra, e foi-lhe dada a chave do poço do abismo; ela o abriu e saiu do poço uma fumaça como a de uma grande fornalha. O sol e o ar obscureceram-se com a fumaça do poço.
Da fumaça saíram gafanhotos pela terra, e foi-lhes dado poder semelhante ao dos escorpiões da terra.
Mas foi-lhes dito que não causassem dano à erva, verdura, ou árvore alguma, mas somente aos homens que não têm o selo de Deus na fronte.
Foi-lhes ordenado que não os matassem, mas os afligissem por cinco meses. Seu tormento era como o da picada do escorpião.
Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a conseguirão; desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
O aspecto desses gafanhotos era o de cavalos aparelhados para a guerra. Nas suas cabeças havia uma espécie de coroa com reflexos dourados. Seus rostos eram como rostos de homem (Ap 9, 1 - 7)
 

 


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