08.12.2008 - Usando pêlos do mamute-lanoso, cientistas seqüenciaram o extenso genoma desses primos dos elefantes, segundo novo estudo. O acontecimento deixa os pesquisadores mais perto de "ressuscitar" a espécie extinta por meio da clonagem, embora existam muitos obstáculos técnicos no caminho e alguns especialistas duvidem que isso algum dia aconteça.
O estudo é considerado o primeiro a decodificar a vasta quantidade de informação contida no DNA nuclear de uma espécie extinta.
Depois de interpretados, os dados genéticos darão a pesquisadores acesso sem precedentes à biologia e evolução dos mamutes-lanosos, que começaram a morrer após o fim da última Era Glacial, há cerca de 10 mil anos.
Salto Tecnológico
"Nosso estudo mostra, pela primeira vez, que é possível seqüenciar o genoma de um animal extinto quase tão bem e eficientemente quanto um genoma moderno", disse Stephan Schuster da Universidade Estadual da Pensilvânia, um dos dois líderes do projeto.
A técnica poderia ser usada para seqüenciar genomas do homem de neandertal e de humanos mais antigos - mas não dos dinossauros, que se extinguiram há tempo demais para que seu DNA fosse viável hoje, segundo pesquisadores.
O DNA nuclear reside nos núcleos das células, sendo difícil recuperá-lo de ossos antigos. Além disso, ele é muito menos abundante que o DNA mitocondrial, que é transmitido apenas pelas mães.
O genoma mitocondrial do mamute-lanoso foi completamente seqüenciado em 2006. O DNA nuclear, no entanto, carrega muito mais dados genéticos, incluindo praticamente todas as informações sobre traços específicos e características físicas.
Genoma Gigante
O genoma do mamute-lanoso é, de fato, um "mamute". Pesquisadores seqüenciaram mais da metade dos estimados 4,7 bilhões de pares de bases - muito mais do que já foi feito em qualquer outra pesquisa com a espécie.
Com uma estimativa de 4,7 bilhões de pares de bases, o genoma completo do mamute-lanoso é, de longe, o maior genoma mamífero conhecido, dizem cientistas ¿ embora eles não tenham certeza do porquê. (Os pares de bases constituem cada degrau da "escada de DNA," representando as "letras" do código genético).
"O que sabemos é que os genomas do elefante e do mamute são muito grandes - de longe os maiores genomas entre os mamíferos," disse Michael Hofreiter do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária da Alemanha, que não esteve envolvido no estudo. "É impressionante e muito estranho," Hofreiter disse sobre o tamanho do novo genoma. "É difícil dizer o que isso significaria em termos evolucionários".
Ajuda capilar
Os mamutes-lanosos sempre foram bons candidatos para estudos de DNA antigo, porque muitos vestígios genéticos foram relativamente bem preservados em camadas de terra congelada no norte da Europa, Ásia e América do Norte, onde os animais habitaram durante centenas de milhares de anos.
Contudo, mesmo o DNA congelado do mamute freqüentemente não pode ser recuperado, devido a perdas, decomposição e contaminação com o DNA de outros organismos, como bactérias.
Schuster, co-líder do estudo, disse que a equipe resolveu esse problema através do estudo do DNA nuclear dos pêlos - nesse caso, dos restos de dois animais encontrados na região siberiana da Rússia.
"O pêlo é como um plástico biológico," Schuster disse. "Ele sela o DNA perfeitamente e as bactérias não conseguem infectá-lo".
As descobertas
Neste momento, o genoma seqüenciado do mamute-lanoso significa mais possibilidades do que conclusões.
Regis Debruyne, da Universidade McMaster do Canadá, também estuda o DNA do mamute, mas não esteve envolvido no estudo. Debruyne descreveu a seqüência como "basicamente milhões de peças soltas de um quebra-cabeça, que precisam ser montadas e identificadas" antes de inferir conclusões sobre características.
O genoma é "apenas o início da história," concordou Hofreiter, do Instituto Max Planck, que escreveu um artigo sobre as implicações genéticas do estudo, publicado na Nature.
Quanto ao que o genoma pode possibilitar, o geneticista evolucionário Hendrik Poinar, da Universidade McMaster, disse que os dados acabarão revelando "o que faz do mamute um mamute e não um elefante".
Diversidade genética
O biólogo Webb Miller, que co-liderou o novo estudo com Schuster, disse que o seqüenciamento do genoma do mamute poderia ajudar a salvar as espécies em risco de extinção atualmente.
Miller e Schuster disseram que os mamutes-lanosos tiveram uma diversidade genética relativamente pequena e isso pode ter contribuído para sua incapacidade de se adaptar a um novo clima após a Era Glacial.
"Se o clima muda e você tem pouca diversidade genética, então é muito difícil lidar com esse desafio," Schuster explicou. Ou seja, é mais duro para uma espécie evoluir em uma versão melhor adaptada de si mesma se a ela não tiver uma variedade de tipos entre os quais a seleção natural pode "escolher".
"Acreditamos que a susceptibilidade de uma espécie à extinção não é medida pelo número de animais vivos da espécie, mas sim pela diversidade dos genomas nucleares," Miller disse.
Hofreiter, do Max Planck, observou que o DNA nuclear de apenas dois mamutes, como publicado na sexta-feira, "não é suficiente para fazer qualquer análise abrangente da diversidade."
No entanto, pode-se afirmar com base nas duas amostras que os mamutes eram, pelo menos, tão geneticamente diversos quanto os humanos.
Clones de mamutes?
O novo genoma poderia também trazer de volta à vida os mamutes-lanosos, segundo alguns especialistas.
Os elefantes de hoje seriam a chave para qualquer projeto de clonagem. Primeiro, todas as diferenças genéticas entre mamutes e elefantes teriam que ser identificadas. Depois, um óvulo de elefante teria que ser fertilizado com genes alterados e implantado no útero de uma elefanta.
"Teoricamente, isso não está completamente fora de questão," afirmou Hofreiter, do Instituto Max Planck. "Mas vejo tantos problemas que não consigo imaginar como isso poderia funcionar".
A questão mais importante, Hofreiter acrescentou, é que "os rios de dinheiro necessários para ressuscitar um mamute seriam melhor empregados na salvação de espécies em risco de extinção".
Miller, que co-liderou o estudo com Schuster, disse, "ressuscitar mamutes é uma idéia relativamente entediante. Quando conseguirmos fazer isso, seremos capazes de clonar humanos... meu time de basquete vai ser invencível".
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Biólogo que desvendou o genoma humano diz: Ciência não exclui Deus
Entrevista da Revista Veja – Janeiro 2007
(artigo adicionado ao Portal Anjo em 23.01.2007 www.portalanjo.com)
Entrevista com Francis Collins, biólogo que desvendou o genoma humano
O biólogo americano Francis Collins é um dos cientistas mais notáveis da atualidade. Diretor do Projeto Genoma, bancado pelo governo americano, foi um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001. Desde então, tornou-se o cientista que mais rastreou genes com vistas ao tratamento de doenças em todo o mundo. Collins também é conhecido por pertencer a uma estirpe rara, a dos cientistas cujo compromisso com a investigação do mundo natural não impede a profissão da fé religiosa. Alvo de críticas de seus colegas, cuja maioria nega a existência de Deus, Collins decidiu reagir. Ele lançou há pouco nos Estados Unidos o livro The Language of God (A Linguagem de Deus). Nas 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. "As sociedades precisam tanto da ciência como da religião. Elas não são incompatíveis, mas complementares", explica o cientista em entrevista publicada pela revista Veja, Janeiro 2007.
Eis a entrevista.
No livro A Linguagem de Deus, o senhor conta que era um "ateu insolente" e, depois, se converteu ao cristianismo. O que o fez mudar suas convicções?
Houve um período em minha vida em que era conveniente não acreditar em Deus. Eu era jovem, e a física, a química e a matemática pareciam ter todas as respostas para os mistérios da vida. Reduzir tudo a equações era uma forma de exercer total controle sobre meu mundo. Percebi que a ciência não substitui a religião quando ingressei na faculdade de medicina. Vi pessoas sofrendo de males terríveis. Uma delas, depois de me contar sobre sua fé e como conseguia forças para lutar contra a doença, perguntou-me em que eu acreditava. Disse a ela que não acreditava em nada. Pareceu-me uma resposta vaga, uma frase feita de um cientista ingênuo que se achava capaz de tirar conclusões sobre um assunto tão profundo e negar a evidência de que existe algo maior do que equações. Eu tinha 27 anos. Não passava de um rapaz insolente. Estava negando a possibilidade de haver algo capaz de explicar questões para as quais nunca encontramos respostas, mas que movem o mundo e fazem as pessoas superar desafios.
Que questões são essas para as quais não encontramos respostas?
Falo de questões filosóficas que transcendem a ciência, que fazem parte da existência humana. Os cientistas que se dizem ateus têm uma visão empobrecida sobre perguntas que todos nós, seres humanos, nos fazemos todos os dias. "O que acontece depois da morte?" ou "Qual é o motivo de eu estar aqui?". Não é certo negar aos seres humanos o direito de acreditar que a vida não é um simples episódio da natureza, explicado cientificamente e sem um sentido maior. Esse lado filosófico da fé, na minha opinião, é uma das facetas mais importantes da religião. A busca por Deus sempre esteve presente na história e foi necessária para o progresso. Civilizações que tentaram suprimir a fé e justificar a vida exclusivamente por meio da ciência – como, recentemente, a União Soviética de Stalin e a China de Mao – falharam. Precisamos da ciência para entender o mundo e usar esse conhecimento para melhorar as condições humanas. Mas a ciência deve permanecer em silêncio nos assuntos espirituais.
A maioria dos cientistas argumenta que a crença em Deus é irracional e incompatível com as descobertas científicas. O zoólogo Richard Dawkins, com quem o senhor trava um embate filosófico sobre o tema, diz que a religião é a válvula de escape do homem, o vírus da mente.
Como o senhor responde a isso?
Essa perspectiva de Dawkins é cheia de presunção. Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas. Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus. O que deve ficar claro é que as sociedades necessitam tanto da religião como da ciência. Elas não são incompatíveis, mas sim complementares. A ciência investiga o mundo natural. Deus pertence a outra esfera. Deus está fora do mundo natural. Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. No ano passado foram lançados vários livros de cientistas renomados, como Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris, que atacam a religião sem nenhum propósito. É uma ofensa àqueles que têm fé e respeitam a ciência. Em vez de blasfemarem, esses cientistas deveriam trabalhar para elucidar os mistérios que ainda existem. É o que nos cabe.
O senhor afirma que as sociedades precisam da religião, mas como justificar as barbaridades cometidas em nome de Deus através da história?
Apesar de tudo o que já aconteceu, coisas maravilhosas foram feitas em nome da religião. Pense em Madre Teresa de Calcutá ou em William Wilberforce, o cristão inglês que passou a vida lutando contra a escravatura. O problema é que a água pura da fé religiosa circula nas veias defeituosas e enferrujadas dos seres humanos, o que às vezes a torna turva. Isso não significa que os princípios estejam errados, apenas que determinadas pessoas usam esses princípios de forma inadequada para justificar suas ações. A religião é um veículo da fé – essa, sim, imprescindível para a humanidade.
O senhor diz que a ciência e a religião convergem, mas devem ser tratadas separadamente. Como vê o movimento do "design inteligente", em que cientistas usam a religião para explicar fatos da natureza que permanecem um mistério para a ciência?
Essa abordagem é um grande erro. Os cientistas não podem cair na armadilha a que chamo de "lacuna divina". Lamento que o movimento do design inteligente tenha caído nessa cilada ao usar o argumento de que a evolução não explica estruturas tão complicadas como as células ou o olho humano. É dever de todos os cientistas, inclusive dos que têm fé, tentar encontrar explicações racionais para tudo o que existe. Todos os sistemas complexos citados pelo design inteligente – o mais citado é o "bacterial flagellum", um pequeno motor externo que permite à bactéria se mover nos líquidos – são um conjunto de trinta proteínas. Podemos juntar artificialmente essas trinta proteínas, que nada vai acontecer. Isso porque esses mecanismos se formaram gradualmente através do recrutamento de outros componentes. No curso de longos períodos de tempo, as máquinas moleculares se desenvolveram por meio do processo que Darwin vislumbrou, ou seja, a evolução.
Qual a sua leitura da Bíblia?
Santo Agostinho, no ano 400, alertou para o perigo de se achar que a interpretação que cada um de nós dá à Bíblia é a única correta, mas a advertência foi logo esquecida. Agostinho já dizia que não há como saber exatamente o que significam os seis dias da criação. Um exemplo de que uma interpretação unilateral da Bíblia é equivocada é que há duas histórias sobre a criação no livro do Gênesis 1 e 2 – e elas são discordantes. Isso deixa claro que esses textos não foram concebidos como um livro científico, mas para nos ensinar sobre a natureza divina e nossa relação com Ele. Muitas pessoas que crêem em Deus foram levadas a acreditar que, se não levarmos ao pé da letra todas as passagens da Bíblia, perderemos nossa fé e deixaremos de acreditar que Cristo morreu e ressuscitou. Mas ninguém pode afirmar que a Terra tem menos de 10 000 anos a não ser que se rejeitem todas as descobertas fundamentais da geologia, da cosmologia, da física, da química e da biologia.
O senhor acredita na Ressurreição?
Sim. Também acredito na Virgem Maria e em milagres.
Não é uma contradição que um cientista acredite em dogmas e milagres?
A questão dos milagres está relacionada à forma como se acredita em Deus. Se uma pessoa crê e reconhece que Ele estabeleceu as leis da natureza e está pelo menos em parte fora dessa natureza, então é totalmente aceitável que esse Deus seja capaz de intervir no mundo natural. Isso pode aparecer como um milagre, que seria uma suspensão temporária ou um adiamento das leis que Deus criou. Eu não acredito que Deus faça isso com freqüência – nunca testemunhei algo que possa classificar como um milagre. Se Deus quis mandar uma mensagem para este mundo na figura de seu filho, por meio da Ressurreição e da Virgem Maria, e a isso chamam milagre, não vejo motivo para colocar esses dogmas como um desafio para a ciência. Quem é cristão acredita nesses dogmas – ou então não é cristão. Faz parte do jogo.
É possível acreditar nas teorias de Darwin e em Deus ao mesmo tempo?
Com certeza. Se no começo dos tempos Deus escolheu usar o mecanismo da evolução para criar a diversidade de vida que existe no planeta, para produzir criaturas que à sua imagem tenham livre-arbítrio, alma e capacidade de discernir entre o bem e o mal, quem somos nós para dizer que ele não deveria ter criado o mundo dessa forma?
Alguns cientistas afirmam que a religião e certas características ligadas à crença em Deus, como o altruísmo, são ferramentas inerentes ao ser humano para garantir a evolução e a sobrevivência.
O senhor concorda?
Esses argumentos podem parecer plausíveis, mas não há provas de que o altruísmo seja uma característica do ser humano que permite sua sobrevivência e seu progresso, como sugerem os evolucionistas. Eles querem justificar tudo por meio da ciência, e isso acaba sendo usado para difundir o ateísmo.
Mas o altruísmo é visto hoje pela genética do comportamento como uma característica herdada pelos genes, assim como a inteligência. O senhor, como geneticista, discorda da genética comportamental?
Há muitas teorias interessantes nessa área, mas são insuficientes para explicar os nobres atos altruístas que admiramos. O recado da evolução para cada um de nós é propagar o nosso DNA e tudo o que está contido nele. É a nossa missão no planeta. Mas não é assim, de forma tão lógica, que entendo o mundo, muito menos o altruísmo e a religiosidade. Penso em Oskar Schindler, que se sacrificou por um longo período para salvar judeus, e não pessoas de sua própria fé. Por que coisas desse tipo acontecem? Se estou caminhando à beira de um rio, vejo uma pessoa se afogar e decido ajudá-la mesmo pondo em risco a minha vida, de onde vem esse impulso? Nada na teoria da evolução pode explicar a noção de certo e errado, a moral, que parece ser exclusiva da espécie humana.
Muitas religiões são contrárias ao uso de técnicas científicas que poderiam salvar vidas, como a do uso de células-tronco. Como o senhor se posiciona nessa polêmica?
Temos de ser sensíveis e respeitar as diferentes religiões no que diz respeito aos avanços científicos. Mas interromper as pesquisas científicas ou impedir que uma pessoa com uma doença terrível tenha uma vida melhor só porque a religião não aceita determinado tratamento é antiético. Por outro lado, existem fronteiras que a ciência não deve transpor, como a clonagem humana, que além de tudo não serviria para nada a não ser para nos repugnar. Cada caso tem de ser avaliado isoladamente.
Os geneticistas são muitas vezes acusados de brincar de Deus. Como o senhor encara essas críticas?
Se todos brincássemos de Deus como Deus gostaria, com esperança e amor, ninguém se abateria muito com comentários do gênero. Mas somos seres humanos e temos propensão ao egoísmo e aos julgamentos equivocados. O importante é não reagir de forma exagerada à perspectiva de que as pessoas possam vir a fazer mau uso das descobertas da genética, mas sim focar o lado bom dessa "brincadeira". A maior parte das pesquisas genéticas busca a cura de doenças como câncer, problemas cardíacos, esquizofrenia. São objetivos louváveis. Para evitar o uso impróprio da ciência, o Projeto Genoma Humano apóia um programa que visa a preservar a ética nas pesquisas genéticas e certificar-se de que todas as nossas descobertas beneficiarão as pessoas e a sociedade.
O que esperar das pesquisas genéticas no futuro?
Nos próximos dois ou três anos vamos descobrir os fatores genéticos que criam a propensão ao câncer, ao diabetes e às doenças cardiovasculares. Isso possibilitará que as pessoas saibam que provavelmente vão desenvolver esses males e tomem medidas preventivas contra eles, com a ajuda do médico. Mais à frente, as descobertas das relações entre o genoma e as doenças farão com que os tratamentos e os remédios sejam personalizados, tornando-os mais eficientes e com menos efeitos colaterais.
O senhor acredita que Deus ouve suas preces e as atende?
Eu nunca ouvi Deus falar. Algumas pessoas ouviram. Não acredito que rezar seja um caminho para manipular as intenções de Deus. Rezar é uma forma de entrarmos em contato com Ele. Nesse processo, aprendemos coisas sobre nós mesmos e sobre nossas motivações.