Tremor de 4,5 graus na escala Richter atinge litoral da Nicarágua


10.10.2008 - Um tremor de 4,5 graus na escala aberta de Richter atingiu hoje as costas do Pacífico da Nicarágua sem deixar vítimas ou danos materiais, informou uma fonte oficial.

O Instituto Nicaragüense de Estudos Territoriais (Ineter) disse que o tremor foi registrado às 4h30 (7h30 em Brasília) e que seu epicentro foi localizado 248 quilômetros ao sul de Manágua, no oceano Pacífico.

Allam Morales, sismólogo do Ineter, informou que o movimento telúrico teve uma profundidade de 49 quilômetros.

Fonte; Terra notícias

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Lembrando...

Aquecimento causa "terremotos glaciais" e eleva nível dos mares

23.03.2006 - O aquecimento global desencadeou uma série de "terremotos glaciais" em regiões polares e o degelo pode aumentar o nível dos oceanos mais rápido do que se achava antes, segundo estudos publicados hoje pela revista "Science".

Esses trabalhos se somam a outras pesquisas divulgadas pela revista que mostraram neste mês uma aceleração do derretimento das geleiras da Groenlândia, despejando grande quantidade de água sobre o Atlântico, e uma redução da camada de gelo na Antártida.

Segundo sismólogos das universidades de Harvard e de Columbia, os "terremotos glaciais", causados pelo choque de enormes geleiras, registraram magnitudes de até 5,1 graus na escala Richter e se duplicaram na Groenlândia desde 2002.

"As pessoas acham que as geleiras são inertes ou lentas. Mas, de fato, agora elas estão se movimentando rapidamente", disse Goran Ekstrom, professor de geologia e geofísica da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Harvard.

"Algumas geleiras da Groenlândia, tão grandes como a ilha de Manhattan e altas como o edifício Empire State, podem se deslocar 10 metros em menos de um minuto e causar um choque que pode gerar ondas sísmicas", declarou Ekstrom.

Os cientistas explicam esse aumento de velocidade através da mesma teoria sobre o aumento do derretimento das geleiras da Groenlândia sobre o Atlântico norte.

Esta teoria mostra que a temperatura alta derrete o topo dos blocos de gelo e a água acumulada na base se transforma em um lubrificante para o deslocamento das massas de gelo sobre o mar.

"Nossos resultados sugerem que estas enormes geleiras podem responder à mudança das condições climáticas mais rapidamente do que pensávamos", disse Meredith Nettles, pesquisadora do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia.

Os cientistas indicaram que sua pesquisa, financiada pela Fundação Nacional das Ciências, também determinou que, embora os "terremotos glaciais" sejam mais freqüentes na Groenlândia, eles também ocorrem no Alasca e nos "rios" de gelo ao redor da Antártida.

Outros dois estudos baseados em modelos informáticos das condições do Paleolítico, há 130 mil anos, estabeleceram também que o derretimento no Ártico e na Antártida pode aumentar o nível dos mares mais rapidamente do que se esperava.

Essas pesquisas, que contaram com a participação de cientistas canadenses e americanos, prevêem que os verões árticos em 2100 serão tão quentes como os de 130 mil anos atrás, quando os níveis marítimos estavam seis metros acima do nível atual.

"Embora o foco de nosso trabalho esteja nos pólos, as implicações são globais", ressaltou Bette Otto-Bliesner, cientista da Universidade do Arizona.

"As plataformas de gelo se derreteram antes e os níveis marítimos aumentaram. O calor necessário para isso não está muito acima das atuais condições", acrescentou a cientista.

As pesquisas, que também contaram com a participação de cientistas do Instituto Geológico dos EUA, mostram que a emissão de gases geradores do "efeito estufa" produzidos pelo homem pode aumentar a temperatura do Ártico entre 3 e 5 graus centígrados no verão.

Essa era, aproximadamente, a temperatura há 130 mil anos, entre a mais recente glaciação e a anterior, quando o nível marítimo era de seis metros acima dos níveis atuais, de acordo com os cientistas.

Segundo Shawn Marshall, analista em geleiras da Universidade de Calgary, a diferença entre o Paleolítico e o presente é que as condições da época mudaram devido a um fenômeno natural, e agora as mudanças são geradas pelo homem.

"Há 130 mil anos, houve um aumento da radiação solar sobre o Ártico causada por leves mudanças na órbita da Terra em torno do Sol, o que é um ciclo normal que ocorre em intervalos de dezenas de milhares de anos", disse o analista.

No entanto, "nesta ocasião, o aquecimento é causado pelo homem, pelas emissões de dióxido de carbono, mas prevemos que os efeitos sobre o gelo do ártico, sobre o permafrost (solo terrestre permanentemente congelado) e sobre as tundras podem ser similares", acrescentou Marshall.

Fonte: Terra notícias

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

"Quem fugir do grito de pânico, cairá na cova, quem se levantar da cova será preso pelo laço. Porque as comportas do alto se abrem e os fundamentos da terra tremem. A terra se quebra, a terra é abalada violentamente, a terra é fortemente sacudida. A terra cambaleia como um bêbado, é agitada como uma cabana. Sua rebelião pesa sobre ela, ela cairá e já não se levantará". (Isaías 24, 18-20)


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne