Papa Bento XVI diz que nada justifica o anti-semitismo


12.09.2008 - O papa Bento XVI se reuniu hoje em Paris com representantes da comunidade judaica francesa, aos quais disse que a Igreja se opõe a qualquer forma de anti-semitismo - ideologia para a qual, segundo ele, não existe qualquer justificativa teológica aceitável.

O pontífice se reuniu com representantes da comunidade judaica na sede da Nunciatura (embaixada do Vaticano), local no qual está hospedado durante sua estada em Paris e o encontro contou com a presença do Grão Rabino da França, Joseph Sitruk, e de outras 18 pessoas.

O encontro, que contou com a presença do cardeal de Paris, Andre Vingt-Trois, aconteceu na guarda da realização semanal do sabá, o que foi ressaltado pelo papa, que defendeu o "fortalecimento" das relações com os judeus e um melhor conhecimento mútuo.

Bento XVI lembrou as palavras do papa Pio XI, que afirmou em 1938 que "espiritualmente todos são semitas" e que acrescentou que "novamente sente o dever de prestar homenagem a todos aqueles que morreram injustamente e a todos aqueles que trabalharam para que os nomes das vítimas sigam na lembrança e não sejam esquecidos".

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

EUA alerta sobre anti-semitismo em forma de ódio contra Israel

13.03.2008 - Judeus de todo o mundo são objeto de uma nova forma de anti-semitismo, que se apresenta como ódio em relação a Israel, alertou o departamento de Estado americano em relatório divulgado nesta quinta-feira.

"Esse novo anti-semitismo é corrente no Oriente Médio e nas comunidades muçulmanas da Europa, mas não se restringe a essas populações", diz o documento, que critica o enfoque dos pedidos de investigação à ONU.

O relatório cita em particular que a ONU é freqüentemente objeto de petições de investigações sobre "atrocidades e outras violações dos direitos humanos supostamente cometidas por Israel e apresentadas de forma dramatizada".

O efeito dessas "críticas constantes a Israel" alimenta a idéia de que o Estado judaico é uma fonte maior de "abusos contra os direitos dos demais", afirma o texto, apontando que, ao mesmo tempo, a ONU não presta "atenção suficiente a regimes que são claramente culpados de violações".

O relatório do departamento destaca que o ódio contra Israel se manifesta às vezes em atos de violência cometidos contra indivíduos judeus, e afirma que houve um repentino aumento de incidentes anti-semitas durante o período da guerra entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah em 2006.

Fonte; Terra notícias
 


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