22.07.2008 - KONIGSTEIN,.- O Vigário Episcopal de Kaliningrado, Dom Jerzy Steckiewicz, revelou que a promoção da família é o desafio mais importante que encara a Igreja na Rússia porque “necessitamos famílias felizes que dêem testemunho da fé”.
Em declarações à associação católica internacional Ajuda à Igreja Necessitada (AIN), Dom Steckiewicz assinalou que o desfalecimento da instituição familiar é prejudicial para toda a sociedade e por isso uma das tarefas mais importantes da Igreja é apoiar às famílias.
Do mesmo modo, precisou que devido ao alto índice de divórcios, a Igreja na Rússia concede uma especial importância à boa preparação para o matrimônio.
A família deve ser verdadeiro lar de amor, porque isso implica no futuro do país, sustentou o Prelado e explicou que a Igreja Católica dirige no Kaliningrado um "centro de ajuda às famílias", onde se organizam exposições e cursos de peritos sobre educação infantil, planejamento familiar, pastoral matrimonial, etc.
Além disso, a Igreja Católica está realizando numerosas atividades com motivo do "Ano da Família", declarado pelo agora ex-presidente Vladimir Putin em todo o país.
Dom Steckiewicz considerou importante que na Rússia se esteja debatendo sobre o aborto –usado como método de planejamento familiar habitual no regime comunista– e nasça a consciência de que se trata de algo "grave e prejudicial".
O Prelado assinalou que as bodas, os funerais e os batismos são um espaço importante de apostolado porque a participação nestas cerimônias acorda em alguns o interesse pela religião e a lembrança da fé que professaram seus avós.
Kaliningrado concentra cinco por cento de católicos russos. Aqui se registram cada vez mais casamentos e batismos católicos, conforme informou o Vigário Episcopal. Nesta região estiveram proibidas todas as paróquias cristãs durante o comunismo. Até 1985 não se voltou a fundar uma paróquia ortodoxa, e em 1991 surgiram uma católica e uma protestante. Atualmente, a região conta com 23 paróquias católicas.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Papa pede a italianos que defendam os valores familiares
19.10.2006 - O papa Bento 16 pediu na quinta-feira aos católicos italianos que defendam os valores familiares e se oponham à legalização de uniões "fracas e desviantes", numa aparente referência ao casamento homossexual.
Os comentários fizeram parte de um longo e abrangente discurso a uma convenção católica italiana em Verona, nordeste da Itália, a cidade onde transcorre a trama de "Romeu e Julieta".
Embora não tenha citado especificamente a união homossexual, foi muito aplaudido nas duas vezes em que falou sobre a família e contra "outras formas de união". O evento reuniu milhares de pessoas num espaço de exposições nos arredores de Verona.
Bento 16 pediu aos fiéis que combatam "com determinação [...] o risco de decisões políticas e legislativas que contradigam os valores fundamentais e os princípios éticos e antropológicos enraizados na natureza humana".
Ele cobrou uma defesa "da família baseada no matrimônio, a oposição à introdução de leis sobre outras formas de união, que só podem desestabilizar [a família] e obscurecer seu caráter especial e seu papel social, que não tem substituto".
Mais adiante, o pontífice fez uma outra referência velada à homossexualidade, ao dizer que a Igreja disse "''não'' a formas de amor fracas e desviantes" e "''sim'' ao amor autêntico, à realidade do homem tal qual foi criado por Deus".
O governo italiano, de centro-esquerda, prometeu alguma forma de reconhecimento a casais unidos informalmente, mas não chegou a apoiar abertamente o casamento homossexual.
Mas alguns partidos da coalizão, que inclui de católicos a comunistas, defendem maiores direitos para os homossexuais, inclusive o de se casarem.
Outros setores, mais ao centro, preferem um reconhecimento jurídico similar ao que existe desde 1999 na França, garantindo uniões civis que garantam benefícios como heranças e pensões, mas sem configurar um casamento.
A Igreja italiana é contra, dizendo que isso enfraquece o casamento e a família tradicionais.
O primeiro-ministro Romano Prodi, católico praticante, deve comparecer à missa campal do papa ainda na quinta-feira, em um estádio de Verona.
Em seu discurso na convenção, Bento 16 também foi aplaudido ao dizer que a Igreja deve continuar defendendo "a vida em todas as suas fases, da concepção à morte natural".
Ele afirmou que a Igreja não pretende ser "um agente político", mas que deseja ajudar a moldar políticas sociais.
O papa defendeu mais verbas públicas para igrejas católicas, que segundo ele são vítimas de "antigos preconceitos" injustificáveis.
Fonte: Terra notícias
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"Vós sois filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com os nossos pais, quando disse a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra (Gn 22,18)". (At 3,25)
"Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". (At 16,31)