24.07.2020 -
Nas áreas de língua alemã - onde o dinheiro do Estado enriquece a Igreja - não é incomum que mulheres pagas realizem "missas dominicais".
Um dos muitos exemplos é a capela barroca de São Miguel, em Rigi Kaltbad, no monte turístico Rigi, na Suíça. A capela pertence à paróquia de Weggis, diocese de Basileia.
No domingo passado, foi a vez de Anita. Vestida com trajes litúrgicos completos, ela se apresentou no Novus Ordo à mesa do altar, mas omitiu - por qualquer motivo - as palavras de consagração.
LaNuovaBq.it (22 de julho) publicou um vídeo do incidente. Mostra o "prefácio", o Sanctus e o início da "oração eucarística".
O boletim informativo da paróquia de Weggis não distingue entre um "serviço" presidido por um padre ou por um leigo.
Fonte: gloria.tv
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Sobre a possibilidade da ordenação sacerdotal de mulheres:
A Igreja já se pronunciou de maneira definitiva sobre o tema. Em 22 de maio de 1994, em um dos atos mais solenes de seu pontificado, o Bem-aventurado Papa João Paulo II publicou a Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, na qual ensina aos católicos de modo infalível sobre o tema. A leitura da carta é bastante salutar, porém, por agora, basta que seja transcrita a sua parte mais importante:
"Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja".
Ora, o que se percebe é que a Igreja não tem o poder de mudar essa orientação, pois ela pertence à sua própria constituição, ou seja, foi Deus mesmo quem criou a Igreja, é uma criação divina e, por isso, não pode ser modificada
O Papa Paulo VI afirmou: “O celibato sacerdotal, que a Igreja guarda desde há séculos como brilhante pedra preciosa, conserva todo o seu valor mesmo nos nossos tempos, caracterizados por transformação profunda na mentalidade e nas estruturas” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 01).
“A verdadeira e profunda razão do celibato é, como já dissemos, a escolha duma relação pessoal mais íntima e completa com o mistério de Cristo e da Igreja, em prol da humanidade inteira. Nesta escolha há lugar, sem dúvida, para a expressão dos valores supremos e humanos no grau mais elevado” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 54).
O Catecismo da Igreja Católica assim nos diz: “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato ‘por causa do Reino dos Céus’ (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a ‘cuidar das coisas do Senhor’, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus” (§1579).
Disse Santo Atanásio: "Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo",
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