06.04.2020 -

Padre Chad Ripperger disse que "a obrigação de um padre é a salvação da pessoa sobre seu próprio bem-estar físico".

Exorcista e teólogo Pe. Chad Ripperger diz que os padres têm a obrigação de dar os sacramentos aos católicos em perigo iminente de morte "independentemente do que o bispo diga".

Com os católicos em tumulto e angústia por proibições sem precedentes de confissão, cancelamento de missas públicas e o fechamento de igrejas enquanto a pandemia de coronavírus continua, LifeSiteNews pediu a pe. Ripperger sobre a perda de acesso aos sacramentos, incluindo confissões e até os últimos ritos, e como responder nesses tempos.

Pe. Ripperger disse que quando a morte é iminente, "o padre teria a obrigação, independentemente do que o bispo dissesse, de ouvir sua confissão e lhe dar absolvição".

Da mesma forma, quando se trata dos últimos ritos, o padre “teria a obrigação de dar os últimos ritos, porque sua obrigação é a salvação da pessoa sobre seu próprio bem-estar físico”, disse ele ao LifeSiteNews.

Anteriormente com a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, pe. Ripperger é o fundador dos Padres Doloran , uma ordem de exorcistas da arquidiocese de Denver. Ele é conhecido por suas muitas conferências e palestras sobre a vida espiritual, disponíveis online.

Os comentários do padre vêm quando todas as dioceses americanas e canadenses, assim como a maioria na Europa, cancelaram missas públicas, com alguns bispos chegando ao ponto de suspender a recepção dos sacramentos. Dezenas de bispos nos Estados Unidos e pelo menos um no Canadá suspenderam a confissão, exceto em risco de morte. O bispo de Springfield Massachusetts chegou ao ponto de suspender os últimos ritos, uma diretiva uniformemente criticada como fora de sua autoridade.

Via: www.lifesitenews.com

 

Veja também...

 Padre David Francisquini: Deus, Estado repressor e coronavírus

Fim dos Tempos e a Igreja "entrincheirada"

Igrejas italianas abertas, mas fechadas: Os Bispos reféns do Governo

Desabafo de um Padre do Interior do Rio de Janeiro sobre o Coronavírus e a Liberdade Religiosa