Padre David Francisquini: Deus, Estado repressor e coronavírus


05.04.2020 -

Em Jerusalém, uma senhora reza do lado de fora da Igreja do Santo Sepulcro, fechada a pretexto do vírus chinês

n/d

Por Padre David Francisquini

Uma leitora disse que está passando pela tensa pressão de uma pessoa que fica o dia inteiro na porta de sua casa vigiando para que ninguém saia à rua. Um verdadeiro terrorismo psicológico.

A propósito da pandemia do vírus chinês, o governo da Prefeitura do Rio de Janeiro publicou, numa edição especial do “Diário Oficial Municipal”, o decreto Nº 47301, de 26 de março de 2020, que disponibiliza um meio de denúncia contra aglomerações.

O que se nota é um Estado cada vez mais forte e repressor, adotando medidas prepotentes e abusivas de intimidação. A consequência de tudo isso será desastrosa na vida dos brasileiros.

Quem poderia imaginar que, proveniente da China comunista, aparecesse um vírus que daria pretexto ao Estado para passar de todos os limites e a implantar o caos e a ditadura? O que podemos esperar de tudo isso a não ser o aparecimento de neuroses e psicoses?

Hoje se dá valor apenas à saúde física, esquecendo-se da alma. E, por causa disso, milhões de brasileiros viverão no medo e na apreensão.

Que fatores e agentes estão por trás de tudo isso, que está sendo feito para arruinar a nossa economia e a vida religiosa dos brasileiros? O pior é que o clero progressista se conforma com essa ditadura despótica e desastrosa em nome da saúde pública, sem nenhuma análise e observação sobre a dimensão real do problema da peste chinesa.

Ando por toda parte na minha região e não constatei nenhum caso real e sério a respeito de infectados. Há suspeitas de duas pessoas. No entanto, não é normal querer manter encarceradas em suas casas todas as pessoas de uma região, proibindo-as de ir e vir, por causa de duas suspeitas!

Isso está ocorrendo em todo o Brasil de maneira indiscriminada e despótica por parte de governadores e prefeitos, que proíbem até mesmo o trabalho daqueles que precisam sair para conseguir o próprio sustento e o de suas famílias.

Pior e ainda mais inexplicável é a restrição que fazem aos sacerdotes, impedindo seus fiéis de comparecerem a alguma celebração do culto católico. Há padres contentes e felizes por essa situação, afirmando que esse novo sistema de comunicação é bom. A Igreja ganharia, segundo eles, um espaço de confiança, e o padre animaria, reconfortaria e consolaria seus paroquianos pela internet.

“O que eu fico mais feliz — diz um padre — é ver os bancos da igreja repletos de fotografias. Não é uma corrente sombria, mas são laços de fé que nos unem. Todo mundo quer fazer parte disso”.

É estarrecedor ver em um padre esse contentamento com tal situação! É algo que faz arrepiar o católico desejoso de se aproximar dos sacramentos.

Nossa Senhora de Fátima pediu conversão e mudança de vida para que a Rússia não espalhasse seus erros pelo mundo. Mas os homens não se converteram!

Agora, um vírus da China comunista se espalha pelo mundo. Sob o pretexto de combater esse vírus, a Igreja e os bons são perseguidos.

Que lição podemos tirar de tudo isso? O que Deus deseja de nós nessas circunstâncias?

De um lado, há a malícia dos que espalham os erros e fecham as portas de nossas igrejas. Mas, de outro, Deus pode tirar proveito de tudo isso. Ele não deseja o mal e castiga os pecadores com a punição na outra vida, mas pode tirar dessa situação um bem fazendo resplandecer sua justiça e nos purificando através da perseguição que sofremos.

Para ficar mais claro, daremos um exemplo. Se a testemunha de um crime acusa o criminoso porque era inimigo pessoal dele e não pelo desejo de justiça, o crime não deixará de ser crime. Se esse crime for punível com a morte e essa testemunha ainda pedir para ser o carrasco que executará seu inimigo, a sentença que condenar o criminoso não deixará de ser justa.

O juiz terá feito uma boa obra por castigar o criminoso segundo a lei. O executor terá feito uma obra má em matar seu inimigo por motivação pessoal. Assim age Deus, que pode Se servir dos maus para nos fazer o bem.

O vírus espalhado a partir da China poderá servir de ocasião para fazer resplandecer a Justiça de Deus e de chamar os homens à conversão. Os malfeitores são a China comunista e os políticos que a favorecem a em detrimento do Brasil e dos brasileiros, em especial dos conservadores. Poderíamos até perguntar quem é mais bandido: Xi Jinping, presidente da China, ou os brasileiros colaboradores do regime marxista chinês?

Que são mais criminosos: os responsáveis pela disseminação do vírus ou aqueles que se alinham com a China para destruir o Brasil? São evidentemente esses últimos, que atuam como agentes úteis do regime ateu e despótico chinês desejoso de implantar o caos entre nós.

Poderíamos também perguntar se não haveria, inclusive dentro da Santa Igreja Católica, alguém (ou alguns) envolvido nessa manobra para quebrar o Brasil, emudecer a Igreja e, assim, implantar o caos. Os adeptos da chamada “esquerda católica” são os piores inimigos contra os quais temos que lutar.

O que vejo, até o momento, é que esse vírus está sendo usado para implantar uma anarquia no Brasil.

O Profeta Jeremias descreve que a fome, a espada e a peste, são castigos que Deus envia às nações que transgridem a Lei de Deus. O indispensável neste momento é rezar — e rezar muito! — e converter-se ao Senhor, nosso Deus. A recitação do Terço é uma arma poderosa que a Virgem de Fátima nos recomendou.

Padre David Francisquini

n/d

Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).

Via: ipco.org.br

 

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