11.07.2019 -
'Toy Story 4' e as ideologias anticristãs sendo impostas às nossas crianças.
ACABEI DE CHEGAR do cinema, onde fui levar meu piá de quase três anos de idade para assistir o seu primeiro filme na tela grande: escolhemos o novo "Toy Story" 4, mas... confesso que voltei do passeio um pouco chateado. O mundo está se tornando um lugar tão terrivelmente chato, e mais do que isso, tão perigoso e tão insuportável, especialmente para um cristão, que eu não tenho como não temer pelo futuro das nossas crianças. A coisa está realmente feia – muito, muito feia.
Já não podemos mais nem sequer assistir a um desenho animado sem sermos expostos às malditas ideologias anticristãs da moda. As últimas produções têm de tudo: ideologia de gênero, feminismo (observe os desenhos que seu filho assiste e veja como em praticamente todos eles as personagens femininas são sempre as protagonistas, enquanto que os masculinos são bobões, fracotes, covardes, sem iniciativa...), racismo (às avessas), apologia do homossexualismo, insinuações ateístas...
Neste Toy Story 4, logo de cara, no início do filme, quando "Bonnie" (a menina que é a nova dona do boneco cowboy 'Woody'), vai para o seu primeiro dia no jardim da infância, há uma cena muito rápida mostrando uma criança sendo deixada por "duas mães". Mais tarde, as "mães" voltam para pegar seu "filho" e dar-lhe um abraço.
Mais do que isso, a história mostra a boneca "Betty", que até então conhecíamos como a doce namorada do (até então) protagonista Woody, como a verdadeira heroína da história, deixando o próprio Woody e seu parceiro "Buzz Lightyear" para trás em TODAS as cenas de ação.
Nos episódios anteriores, os heróis masculinos eram valentes e voluntariosos; sempre davam um jeito de salvar o dia com inventividade e coragem. Agora, é sempre a boneca – que trocou o vestido cor de rosa por calças compridas azuis – a tomar a iniciativa em todas as situações; é ela quem enfrenta e supera todos os perigos, é ela – e só ela – que manda em tudo o tempo todo e que salva os pobres personagens masculinos. Especialmente o boneco homem do espaço, Buzz, antes um herói destemido e obstinado em salvar seu velho amigo cowboy, está irreconhecível, apagado: sua atuação é totalmente secundária, sempre à sombra da "empoderada" Betty.
Tem mais: à determinada altura, num ponto culminante da história, surge uma criança negra perdida no parque de diversões onde se passa a maior parte da trama, chorando copiosamente. É essa criança que vai acolher carinhosamente uma outra nova personagem, uma boneca (chamada 'Gaby-Gaby') rejeitada e ressentida por ter sido sempre desprezada por ter "nascido" com um defeito. O detalhe é que essa criança foi claramente desenhada para representar uma personagem "transgênero" (sim), já que não se pode definir se se trata de um menino ou de uma menina, ali postado(a) num canto, sob a penumbra da cena: logo de início, parece-se mais com um menino, mas a sua voz está mais para de menina. Uma bermuda azul com bolso lateral parece indicar um menino, mas a camisetinha com estampa de frutinha parece de menina… O cabelo também não é curto nem longo, e assim a cena se passa sem que se consiga definir qual o "gênero" daquela criança bondosa (claro) que acolhe a pobre boneca Gaby-Gaby, que – mais um "detalhe" – pouco antes havia sido cruelmente rejeitada por uma menina de vestido cor de rosa (claro, mais uma vez...). Há uma mensagem sutil dizendo: "A menina de rosa é má, insensível; a criança 'transgênero' é boa, caridosa"...
Assim, sutilmente, suavemente... e sem trégua, somos submetidos à implantação nefanda da ideologia de gênero, que vai semeando confusão e loucura naquilo que há de mais puro e mais inocente: o imaginário das nossas crianças. E não vão parar, eu sei disso.
* * *
Fato é que vai se tornando cada vez mais difícil aturar bandeiras ideológicas escancaradas em absolutamente tudo o que assistimos hoje em dia. Nossos personagens favoritos viraram meros coadjuvantes em Toy Story porque hoje é proibido que o homem se comporte como homem. Quem obrigatoriamente tem que vestir calças e fazer tudo o que os homens sempre fizeram são as mulheres.
Todavia não é só em “Toy Story” que temos as ideologias da moda – feminismo, racismo, gayzismo – dominando tudo. Longe disso. São muitíssimos os exemplos que poderíamos citar. De momento me lembro que, há alguns anos, resolveram refilmar um clássico do cinema de entretenimento dos anos 1980: “Os Caça Fantasmas”... só que mudaram os heróis do filme, que eram homens, por um quarteto de mulheres! Como o próprio diretor reconheceu depois, o filme, que era para ser pura diversão, virou um símbolo da causa feminista. Resultado? Um fracasso épico de bilheteria, é claro. Quem gostava e tinha boas lembranças da história original obviamente não gostou de uma mudança tão radical, uma verdadeira deturpação da coisa toda.
Isso sem falar do personagem "gay" no último "Vingadores" da Marvel (que já anuncia o seu primeiro super herói LGBT nos cinemas), ou na nova saga “Star Wars”, que tem agora uma menina "jedi" como protagonista.
Tem mais: vem aí a versão em filme de “A Pequena Sereia”, e a protagonista (Ariel), que sempre foi ruiva de olhos claros (e assim permanece no imaginário do grande público), agora será negra, mudando completamente a essência da personagem original, tão querida e perfeita do jeito que era.
Seria desnecessário dizer que não temos absolutamente nada contra pessoas negras, ao contrário: é muito bom que se produzam cada vez mais e mais filmes com protagonistas negros, e também "pardos", asiáticos e indígenas (e que esses tipos deixem de ser os eternos 'amigos do mocinho' louro de olhos azuis). Problema é quando mudam assim radicalmente uma personagem consagrada, sob o pretexto de combater o racismo; claro que para fazer isso seria mil vezes preferível criar uma nova personagem: por que não contar a história de uma nova sereia negra (pelo que vi, a atriz negra escalada para o papel da Ariel é belíssima e muito simpática; tem tudo para emplacar uma nova heroína das crianças)? Que tal uma irmã da Ariel, ou uma outra sereia que não tivesse nada a ver com a Ariel? Tudo, menos violentar assim uma personagem clássica e amada do público do jeito que sempre foi.
Um absurdo ainda maior, sem dúvida, foi chamar uma atriz "parda" (e ainda por cima baixinha, Tessa Thompson) para encarnar a guerreira – NÓRDICA – Valquíria, que obviamente sempre foi, nas histórias em quadrinhos, uma loura monumental, de mais de metro e oitenta. Em comparação, isso é o mesmo que seria escalar um garotinho louro ou japonês, por exemplo, para interpretar o nosso Saci Pererê. Não haveria nisso nenhum sentido, simplesmente porque o Saci é e sempre será negro .
Por fim, a verdade é que, nas produções atuais, além de não poder mais haver homem que se comporte como homem viril, também não pode mais ter mulher que seja feminina, frágil, meiga, romântica, desejosa de ser protegida pelo herói, ou simplesmente uma mãe e dona de casa exemplar. E também não pode mais ter filme com protagonista branco, másculo, bem sucedido e heterossexual – a não ser que se trate do pior e mais desprezível vilão. Este é o nosso mundo "politicamente correto": tão errado, tão irritante e tão preocupante.
Fonte: www.ofielcatolico.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Sempre que se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, comete-se um grave pecado e se ofende a Deus. O “casamento” homossexual e a ideologia de gênero, fazem exatamente isso. Também mudar de sexo viola igualmente a LEI DIVINA. Ninguém nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis desígnios da Divina Providência, conforme o texto do profeta Jeremias: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia”. (Jeremias 1, 5)
Ir contra os Desígnios Divinos é um ato de revolta contra o Criador.
Como lemos no Livro do Gênesis: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1, 27-28).
Por isto...
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor"! (Sofonias 2, 1-2)
"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" (1Corintios 6,19)
Profetizou Nossa Senhora do Bom Sucesso (1610-1634), ao falar da impureza no mundo, tal como acontece atualmente.
"A luz preciosa da Fé nas almas por uma quase total corrupção dos costumes. Neste tempo haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas... é que havendo as sociedades secretas infiltrado em todas as classes sociais, terá tanta sutileza para introduzir-se nos lares domésticos, que perdendo a infância se gloriará o demônio de alimentar-se com esse precioso alimento dos corações das crianças nesses aziagos tempos. Desta forma perder-se-ão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade. Porque nesses tempos estará a atmosfera saturada de impureza, que a maneira de uma mar imundo correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos com uma liberdade assombrosa. Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar (II, 7). Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio naquele tempo de depravada desolação, calando-se quem deveria falar". (II, 17)