17.06.2019 -
O Vaticano publicou esta segunda-feira um documento oficial no qual abre a porta à possibilidade de homens casados serem ordenados padres para assegurar o acompanhamento religioso das comunidades católicas na Amazónia. Trata-se de um Instrumentum laboris [instrumento de trabalho] para o próximo Sínodo dos Bispos, assembleia que decorre em outubro e que se debruça, este ano, sobre os problemas do Cristianismo na Amazónia, particularmente entre os povos indígenas.
O documento foi publicado esta segunda-feira pela secretaria-geral do Sínodo dos Bispos com o objetivo de dar aos participantes desta reunião magna da hierarquia católica linhas orientadoras e sugestões de atuação nesta matéria. Entre as sugestões apresentadas no documento estão várias ideias sobre como “responder de modo mais eficaz às necessidades dos povos amazónicos”, que vivem numa região onde faltam pessoas do clero para celebrar os sacramentos com os muitos cristãos que ali vivem.
O objetivo deve ser evangelizar aquela região “a partir da perspetiva indígena, segundo os seus usos e costumes”. Para isso, continua o documento, são necessários “indígenas que preguem a indígenas, a partir de um profundo conhecimento da sua cultura e da sua língua, capazes de comunicar a mensagem do evangelho com a força e a eficácia de quem tem a sua bagagem cultural”.
Outra sugestão apresentada aos bispos da região da Amazónia é que identifiquem “o tipo de ministério que pode ser conferido à mulher, tendo em conta o papel central que hoje desempenham na Igreja amazónica”. “No campo eclesial, a presença feminina nas comunidades não é sempre valorizada. Reclama-se o conhecimento das mulheres a partir dos seus carismas e talentos. Eles pedem para recuperar o espaço dado por Jesus às mulheres, onde todos-todas cabemos”, continua o documento.
O texto que estará em cima da mesa na reunião do Sínodo em outubro vai mais longe e propõe, em concreto, “que as mulheres tenham garantida a sua liderança, assim como espaços cada vez mais amplos e relevantes na área formativa: teologia, catequese, liturgia e escolas de fé e política”.
“Também se pede que se escute a voz das mulheres, que sejam consultadas e participem nas tomadas de decisão, e possam assim contribuir com a sua sensibilidade para a sinodalidade eclesial”, acrescenta o texto, que pede ainda “que a Igreja acolha cada vez mais o estilo feminino de atuar e de compreender os acontecimentos”.
Se o Sínodo vier a incluir a possibilidade de ordenar padres casados e o Papa Francisco aprovar essa alteração, esta será apenas uma situação de exceção que não deverá mudar a doutrina católica — que continuará a exigir o celibato dos padres e a proibir que os padres se casem.
Em 2017, numa entrevista ao jornal alemão Die Zeit, o Papa Francisco já tinha mostrado abertura à possibilidade da ordenação dos chamados viri probati, ou seja, homens casados mais velhos respeitados nas comunidades cristãs que pudessem ser ordenados padres e colaborar nas celebrações, para reduzir o impacto da falta de padres na Igreja Católica.
Visto em: observador.pt
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Sabemos que Francisco é um "antipapa", amante das modas e novidades do mundo, que declarou que todos alcançam a salvação nas suas próprias religiões e seitas. Essa é a religião que o Anticristo deseja, que serve e adora a "deuses estranhos", que todos os caminhos levam a Deus.
Francisco e seus "lobos em pele de cordeiro", que pregam um anti-evangelho, seguem com seu plano "maligno" de uma revolução na Igreja. Devemos previamente denunciar que estamos de "olhos bem abertos", aos seus planos perversos de revolucionar a Igreja, para agradar aos homens e não a Deus.
Declarou o Bispo Marcel Lefebvre (1974): "O Papa recebeu o Espírito Santo, não para pregar novas verdades, mas para manter a fé de sempre. Por esta razão, nós escolhemos o que sempre foi ensinado, e fechamos nossos ouvidos às novidades destruidoras da Igreja".
A cada dia isto fica muito visivel, escancarado a olhos vistos. Quem quiser continuar seguindo o erro, depois terá que obrigatoriamente prestar contas por não ter defendido com zelo a VERDADE.
"Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar". (II Tessalonicenses, 2, 10)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 12)
Sobre o celibato, vamos lembrar...
O Papa Paulo VI afirmou: “O celibato sacerdotal, que a Igreja guarda desde há séculos como brilhante pedra preciosa, conserva todo o seu valor mesmo nos nossos tempos, caracterizados por transformação profunda na mentalidade e nas estruturas” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 01).
“A verdadeira e profunda razão do celibato é, como já dissemos, a escolha duma relação pessoal mais íntima e completa com o mistério de Cristo e da Igreja, em prol da humanidade inteira. Nesta escolha há lugar, sem dúvida, para a expressão dos valores supremos e humanos no grau mais elevado” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 54).
Também nos recorda, que hoje em dia, em todo o âmbito social, somos confrontados com uma mudança de mentalidade, um movimento rebelde, que deseja apoderar-se de "toda a Igreja", e aos poucos essas ideologias mundanas atingem membros, mesmo do clero, que desejam aplicar esses pensamentos "mundanos" na Igreja. Essa invasão foi muito bem esclarecida por Paulo VI, ao dizer que: “Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus: existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto. Não se tem mais confiança na Igreja; põe-se confiança no primeiro profano que nos vem falar em algum jornal ou em algum movimento social, para recorrer a ele pedindo-lhe se ele tem a fórmula da verdadeira vida. E não advertimos, em vez disso, sermos nós os donos e os mestres. Entrou a dúvida nas nossas consciências, e entrou pelas janelas que deviam em vez disso, serem abertas à Luz…” (Discurso em 29 de Junho de 1972)
O Catecismo da Igreja Católica assim nos diz: “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato ‘por causa do Reino dos Céus’ (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a ‘cuidar das coisas do Senhor’, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus” (§1579).
Dizia São João Maria Vianney: “Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo”. E ainda: “Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo”.
Disse Santo Ambrósio de Optina, sobre o Fim dos Tempos e os hereges que irão querer dominar a Igreja: "Quando você ver nas Igrejas o descaso (indiferença com o Sagrado) aos atos Divinos, aos ensinamentos dos Santos, e da ordem estabelecida por Deus, saiba que os hereges já estarão presentes. O Senhor disse que eles podem ser facilmente reconhecidos pelos seus frutos".
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