06.06.2019 -
O teólogo favorito do Papa Francisco, o Cardeal alemão Walter Kasper, disse que Francisco aceitará a ordenação de sacerdotes "casados", se os bispos perguntarem para ele no Sínodo da Amazônia.
"Se os bispos concordaram, em consentimento mútuo, em ordenar homens casados ao sacerdócio, o papa iria aceitá-lo", disse o cardeal alemão Walter Kasper, talvez o mais influente teólogo neste pontificado.
"O celibato não é um dogma", lembra-nos Kasper. "Não é uma prática imutável." Ele vai em linha com o que já expressou Francisco se em uma de suas conferências de imprensa, em vôo declarou: "Pessoalmente, estou muito interessada em manter o celibato como uma forma de vida obrigatório com um compromisso, mas não exclui que os homens casados podem exercer um ministério sacerdotal em situações especiais".
Exceções, você sabe, esses casos extremos, discernidos "um a um", que, inevitavelmente, tendem a se tornar a norma.
Visto em: infovaticana.com - Por Carlos Esteban
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Sabemos que Francisco é um "antipapa", amante das modas e novidades do mundo, que declarou que todos alcançam a salvação nas suas próprias religiões e seitas. Essa é a religião que o Anticristo deseja, que serve e adora a "deuses estranhos", que todos os caminhos levam a Deus.
Francisco e seus "lobos em pele de cordeiro", que pregam um anti-evangelho, seguem com seu plano "maligno" de uma revolução na Igreja. Devemos previamente denunciar que estamos de "olhos bem abertos", aos seus planos perversos de revolucionar a Igreja, para agradar aos homens e não a Deus.
Declarou o Bispo Marcel Lefebvre (1974): "O Papa recebeu o Espírito Santo, não para pregar novas verdades, mas para manter a fé de sempre. Por esta razão, nós escolhemos o que sempre foi ensinado, e fechamos nossos ouvidos às novidades destruidoras da Igreja".
A cada dia isto fica muito visivel, escancarado a olhos vistos. Quem quiser continuar seguindo o erro, depois terá que obrigatoriamente prestar contas por não ter defendido com zelo a VERDADE.
"Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar". (II Tessalonicenses, 2, 10)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 12)
Sobre o celibato, vamos lembrar...
O Papa Paulo VI afirmou: “O celibato sacerdotal, que a Igreja guarda desde há séculos como brilhante pedra preciosa, conserva todo o seu valor mesmo nos nossos tempos, caracterizados por transformação profunda na mentalidade e nas estruturas” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 01).
“A verdadeira e profunda razão do celibato é, como já dissemos, a escolha duma relação pessoal mais íntima e completa com o mistério de Cristo e da Igreja, em prol da humanidade inteira. Nesta escolha há lugar, sem dúvida, para a expressão dos valores supremos e humanos no grau mais elevado” (Carta Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, nº 54).
Também nos recorda, que hoje em dia, em todo o âmbito social, somos confrontados com uma mudança de mentalidade, um movimento rebelde, que deseja apoderar-se de "toda a Igreja", e aos poucos essas ideologias mundanas atingem membros, mesmo do clero, que desejam aplicar esses pensamentos "mundanos" na Igreja. Essa invasão foi muito bem esclarecida por Paulo VI, ao dizer que: “Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus: existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto. Não se tem mais confiança na Igreja; põe-se confiança no primeiro profano que nos vem falar em algum jornal ou em algum movimento social, para recorrer a ele pedindo-lhe se ele tem a fórmula da verdadeira vida. E não advertimos, em vez disso, sermos nós os donos e os mestres. Entrou a dúvida nas nossas consciências, e entrou pelas janelas que deviam em vez disso, serem abertas à Luz…” (Discurso em 29 de Junho de 1972)
O Catecismo da Igreja Católica assim nos diz: “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato ‘por causa do Reino dos Céus’ (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a ‘cuidar das coisas do Senhor’, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus” (§1579).
Dizia São João Maria Vianney: “Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo”. E ainda: “Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo”.
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