24 de maio - Celebração de Nossa Senhora Auxiliadora - Auxilio dos Cristãos


24.05.2019 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Proclamou São Germano:

“Ó Maria, és poderosa Auxiliadora dos pobres, valente Auxiliadora contra os inimigos da fé. Auxiliadora dos exércitos para que defendam a pátria. Auxiliadora dos governantes para que nos alcancem o bem-estar. Auxiliadora do povo humilde que necessita de tua ajuda”.

Afirmava São João Bosco:

“Confiai tudo a Jesus eucarístico e a Maria Auxiliadora e vereis o que são milagres”.

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São João Bosco assegurava aos jovens que ele e muitos fiéis obtinham grandes favores do céu com a novena de Nossa Senhora Auxiliadora e a jaculatória dada por São João Damasceno.

Oração à Nossa Senhora Auxiliadora

Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:
nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
Amém.

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Essa comemoração foi introduzida no calendário litúrgico pelo decreto do Papa Pio VII, de 16 de setembro de 1815, em ação de graças por seu feliz retorno a Roma, após longo e doloroso cativeiro em Savona e na França, devido ao poder tirânico de Napoleão.

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A invocação “Auxilio dos Cristãos” é antiquíssima, tendo sido incluída na Ladainha Lauretana pelo Papa São Pio V em 1571, como preito de gratidão à Virgem Santíssima, em virtude da vitória dos cristãos na célebre batalha de Lepanto.

Durante os cinco anos de cativeiro, Pio VII recorria continuamente a Nossa Senhora sob a invocação de “Auxilio dos Cristãos”. De 1809 a 1812, o Pontífice ficou aprisionado na cidade italiana de Savona, tendo então feito um voto de coroar a imagem da Mãe de Misericórdia, lá existente, caso alcançasse a liberdade.

Em 1812, o Papa foi levado a Paris, permanecendo prisioneiro em Fontainebleau, onde padeceu grandes sofrimentos e humilhações infligidos pelo tirano francês, Napoleão Bonaparte.

Mas, dentro de algum tempo os acontecimentos começaram providencialmente a transtornar a carreira do déspota.

Em 1814, enfraquecido por derrotas sofridas em várias frentes e pressionado pela opinião pública, Napoleão permitiu que o augusto prisioneiro voltasse para Roma. O Sumo Pontífice aproveitou o trajeto para honrar de modo especial a Mãe de Deus, coroando uma imagem sua, em Ancona, sob a invocação de Rainha de Todos os Santos. E, cumprindo o voto que fizera quando ainda prisioneiro em Savona, ornou a fronte da imagem da Mãe de Misericórdia com uma folhagem de ouro, quando passou por essa cidade.

A viagem prosseguiu em meio a apoteóticas manifestações de veneração por parte das populações de todas as localidades por onde passou Pio VII. E a 24 de maio fez ele uma entrada triunfal em Roma, sendo acolhido pela população em peso.

A carruagem que transportava o Sumo Pontífice avançava cona dificuldade em meio à multidão, pela via Flaviana, quando una grupo de fiéis, sob aplausos delirantes do povo, retirou os cavalos e passou a puxar o veículo até a Basílica Vaticana.

Pio VII, atribuindo essa grande vitória da Igreja sobre a Revolução à potente intercessão de Maria Santíssima, quis manifestar-Lhe sua gratidão mediante o estabelecimento de uma festa, de âmbito universal, dedicada a essa bela invocação mariana.

Tal invocação tomou novo incremento no mundo católico devido à ação de um dos maiores santos da época contemporânea: São João Bosco, fundador da Pia Sociedade de São Francisco de Sales (salesianos) e das Filhas de Maria Auxiliadora.

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Os companheiros de São João Bosco notaram que, desde 1860, ele começara a invocar a Santíssima Virgem com o título de Maria Auxiliadora, Maria Auxilium Christianorum.

Em dezembro de 1862, tomou o Santo a resolução de construir uma igreja dedicada àquela invocação. E declarou, na ocasião: “A Virgem Santíssima deseja que a honremos com o título ou advocação de ‘Auxiliadora’; os tempos que correm são tão tristes que temos verdadeira necessidade de que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a Fé cristã como em Lepanto, como em Viena, como em Savona e Roma […] e será a igreja-mãe de nossa futura Sociedade e o centro donde se irradiarão todas nossas obras em prol da juventude”.

Seis anos após, em 21 de maio de 1868, era solenemente consagrada, em Turim, pelo Arcebispo da cidade, a magnífica igreja de Maria Auxiliadora. O sonho de Dom Bosco transformara-se em realidade e aquela devoção difundiu-se especialmente, desde então, por todo o Orbe católico, em larga medida, devido à atuação da Congregação Salesiana.

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 497, Maio/1992.  via: www.abim.inf.br

 

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Levanta-te Exército de Maria, em ordem de batalha, para combater as forças das trevas. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. Por isso que nós não perdemos a coragem. E, nunca perderemos!

 


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