09.04.2019 -
Na sua visita ao Instituto Moammed VI, em Rabat, no dia 30 de março de 2019, no âmbito da viagem apostólica a Marrocos, Francisco foi presenteado com um momento musical inter-religioso. Três solistas interpretaram um arranjo musical feito a partir da “Ave-Maria” de Caccini, misturada com orações do judaismo e do islamismo, ao som da Orquestra Filarmónica Marroquina.
O resultado foi um “Ave-Maria, Allāhu Akbar (Alá é o Maior)”, em que um *almuadem faz a segunda voz da Ave-Maria, cantando o (chamado a oração muçulmana) Azan. (*encarregado de anunciar preces muçulmanas)
No Azan afirma-se que Alá é o maior, é o único Deus e Maomé o seu mensageiro.
(No video abaixo o concerto pode ser assistido no tempo 28:45)
Visto em: odogmadafe.wordpress.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Como declarou certa vez Francisco: "Todos nos veremos no Céu".
Certamente haverá um grandioso concerto como este acima no Céu!?
Com os Santos, Doutores, Mártires e Papas, que defenderam a Verdade e a Doutrina da Igreja, na plateia?
Os Anjos cantarão um "Ave-Maria, Allāhu Akbar (Alá é o Maior)?
As almas santificadas e com alegria, exaltarão a Deus, Jesus, a Virgem Maria e..."Maomé"!?
Só tem um porém...
Cristãos e muçulmanos não têm o mesmo conhecimento de Deus, porque eles não estão ligados à mesma Revelação, não ouvem a mesma Palavra. Contentar-se em afirmar que Deus existe e que Ele é único, é no que se resume o conhecimento muçulmano de Deus (Alá). O "Deus" do Alcorão é um ser solitário, enquanto o Deus do cristianismo é um ser de relação: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três Pessoas tão ligadas entre Si, que são, conjuntamente e cada uma, o único e mesmo Ser Divino. De fato, o islamismo nega não somente a Trindade, mas também a Divindade de Jesus, sua morte e sua ressurreição e, portanto, a Redenção.
Diante disto, penso que os católicos, que seguem fielmente a Francisco, deveriam ler um "pouco mais" a Sagrada Escritura.
Diz na Sagrada Escritura:
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14, 6).
"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más" (2 João 9-11).
Disse o Arcebispo Marcel Lefebvre: "Não há salvação por meio do Islamismo. Não há Igreja budista no Céu... São coisas que podem parecer duras de ouvir, mas esta é a verdade".
Declarou ainda o Arcebispo Marcel Lefebvre: "Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".
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