Sinal dos Tempos: Em 8 anos o número de pessoas mortas por Eutanásia na Bélgica aumentou 247%


17.03.2019 -

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Foram divulgados os números de Eutanásia na Bélgica em 2018. Nesse ano morreram por "suicídio assistido" 2357 pessoas. Em 2017 tinha sido 2309. E em 2010 tinham sido 954. Quer isto dizer que em 8 anos o número de pessoas mortas por Eutanásia na Bélgica aumentou 247%.

Este aumento é assustador e deveria fazer recuar as autoridades belgas, e também as autoridades de outros países que ponderar legalizar a Eutanásia.

Há pessoas que pediram a Eutanásia por estarem deprimidas, e esse pedido foi aceite, tendo sido executadas por "médicos" ou "enfermeiros".

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Da Bélgica chegam ainda relatos de pessoas com doenças mentais mortas a pedido da família, sem que essas pessoas tenham alguma vez manifestado o desejo de serem "eutanaziadas".

A Eutanásia está a ser usada como um modo de se ver livre das pessoas "improdutivas" ou que "dão demasiado trabalho". Pessoas cuja existência é um fardo, seja para a própria família seja para o Estado.

É urgente dizer STOP à Eutanásia!

Por João Silveira  - via: senzapagare.blogspot.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

O Papa João Paulo II, na encíclica Evangelium vitae: “A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom. (EV, 57).

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Isso não impede que algumas formas de eutanásia sejam mais ou menos graves que outras. o Santo João Paulo II distingue também vários graus de gravidade (EV, 66).

"A primeira forma de eutanásia é a que resulta de uma falsa piedade. Neste caso, suprime-se a vida do doente com o objetivo de poupá-lo de mais sofrimento. No entanto, para a Igreja, a verdadeira compaixão, de fato, torna solidário com a dor alheia, não suprime aquele de quem não se pode suportar o sofrimento”.

"A decisão da eutanásia torna-se mais grave quando se configura como um homicídio, que os outros praticam sobre uma pessoa que não a pediu de modo algum nem deu nunca qualquer consentimento para ela.”

"Atinge-se o cúmulo do arbítrio e da injustiça quando alguns, médicos ou legisladores, se arrogam o poder de decidir quem deve viver e quem deve morrer”.

A liberdade de escolha do paciente não justifica a eutanásia. Segundo alguns promotores da eutanásia, esta poderia se justificar pelo “princípio de autonomia” do sujeito, que teria direito de dispor, de maneira absoluta, da sua própria vida. Para rejeitar esse direito, a Igreja se baseia no valor inalienável e sagrado de toda vida humana.

Segundo este princípio, assim como haveria um “direito ao suicídio”, existiria também um “direito ao suicídio assistido”. A Igreja não reconhece nenhum destes supostos direitos.

Seu ensinamento recordou isso muitas vezes: “A morte voluntária ou suicídio, portanto, é tão inaceitável como o homicídio: porque tal ato da parte do homem constitui uma recusa da soberania de Deus e do seu desígnio de amor".

 

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