25.02.2019 -
Os cardeais D. Walter Brandmüller e D. Raymond Burke, dois dos autores dos chamados dubia dirigidos ao Papa Francisco e ainda sem resposta (os restantes, já faleceram), publicaram, na passada terça-ferira, uma carta aberta dirigida aos participantes na Cimeira sobre Abusos Sexuais, que teve início na quinta-feira em Roma.
Na carta em questão, abaixo reproduzida, os cardeais sugerem uma linha óbvia de abordagem, negligenciada pela cúpula romana, que relaciona o grave problema dos abusos de menores na Igreja Católica com a atual infestação de homoclericalismo.
CARTA ABERTA AOS PRESIDENTES DAS CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS
Caros irmãos, Presidentes das Conferências Episcopais,
É com profunda aflição que nos dirigimos a todos vós!
O mundo católico está desorientado e levanta uma pergunta angustiante: para onde está a ir a Igreja?
Diante desta deriva, hoje em curso, pode parecer que o problema se reduz ao problema dos abusos de menores, um crime horrível, especialmente se perpetrado por um sacerdote, que, todavia, não é senão uma parte de uma crise bem mais ampla. A chaga da agenda homossexual difunde-se no seio da Igreja, promovida por redes organizadas e protegida por um clima de cumplicidade e de conspiração de silêncio (“omertà”). Como é evidente, as raízes deste fenómeno encontram-se nessa atmosfera de materialismo, relativismo e hedonismo, em que se põe abertamente em discussão a existência de uma lei moral absoluta, ou seja, sem excepções.
Acusa-se o clericalismo de ser responsável pelos abusos sexuais, mas a primeira e a principal responsabilidade do clero não recai sobre o abuso de poder, mas em se ter afastado da verdade do Evangelho. A negação, até mesmo em público, por palavras e nos factos, da lei divina e natural, está na raiz do mal que corrompe certos ambientes da Igreja.
Diante de tal situação, cardeais e bispos calam. Também vós vos calareis aquando da reunião convocada para o próximo dia 21 de Fevereiro, no Vaticano?
Em 2016, estivemos entre os que interpelaram o Santo Padre acerca dos “dubia” que dividiam a Igreja após a conclusão do Sínodo sobre a família.
Hoje, esses “dubia” não só continuam sem receber qualquer resposta, mas são apenas parte de uma crise da fé mais geral. Por isso, vimos encorajar-vos a que levanteis a vossa voz para salvaguardar e proclamar a integridade da doutrina da Igreja.
Rezamos e pedimos ao Espírito Santo para que assista a Igreja e ilumine os pastores que a guiam. Neste momento, é urgente e necessário um acto resolutório. Confiamos no Senhor que nos prometeu: “Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos” (Mt 28, 20).
Walter Card. Brandmüller
Raymond Leo Card. Burke
Fonte: magister.blogautore.espresso.repubblica.it Settimo (página acedida no dia 22 de fevereiro de 2019). Via: odogmadafe.wordpress.com
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Mais grave que um pecado moral, é um sacrilégio
A página católica austríaca Kath.net publicou entretanto um curto vídeo onde o cardeal Brandmüller explica a razão que o levara a publicar a carta aberta. Como explica o cardeal alemão, as aberrantes práticas homossexuais envolvendo elementos do clero configuram sacrilégios eucarísticos.
Nota de www.rainhamaria.com.br
Disse São João Crisóstomo: “Nunca Deus é tão ofendido como e quando os que O ultrajam estão revestidos da dignidade sacerdotal".
Diz na Sagrada Escritura:
"Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação". (Levítico, 18, 22)
"Por minha vida - oráculo do Senhor Javé , não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de Israel". (Ezequiel 33, 11)
"Não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele terá piedade da multidão dos meus pecados, pois piedade e cólera são nele igualmente rápidas, e o seu furor visa aos pecadores". (Eclesiástico 5, 6)
"Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos". (I Coríntios 6, 9)
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