18.10.2018 -
O Papa Francisco afirmou a necessidade de mudança, na Igreja, numa intervenção divulgada hoje pela revista italiana ‘La Civiltà Cattolica’, da Companhia de Jesus.
“Eu acredito que o Senhor está a pedir uma mudança na Igreja”, declarou, num encontro com jesuítas que decorreu aquando da recente viagem ao Báltico, no final do setembro.
Francisco renovou as suas críticas à “perversão” do clericalismo na Igreja e pediu que se aprofunde a implementação do Concílio Vaticano II (1961-1965).
“Sinto que o Senhor quer que o Concílio abra caminho na Igreja. Os historiadores dizem que, para que um Concílio seja aplicado são necessários 100 anos. Estamos a meio do caminho”, assinalou.
Visto em: http://www.agencia.ecclesia.pt via www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando a notícia de 07.11.2017
O cardeal americano Blase Cupich, Arcebispo de Chicago, assegurou que, se os católicos querem participar do discernimento junto com Francisco, eles devem abandonar as crenças mais preciosas.
"É nosso trabalho realizar esse discernimento. Tome tempo Isso implica disciplina. E, o mais importante, exige que estejamos preparados para abandonar pretensões preciosas e preconceitos longos", disse o Arcebispo de Chicago em um discurso perante a União Teológica Católica, publicado no YouTube em 27 de outubro.
"É sobre a vontade de Francisco, de explorar as águas inexploradas", acrescentou.
Cupich elogiou a visão do diálogo do cardeal Joseph Bernardin. Bernardin foi o arcebispo de Chicago até sua morte em 1996. Citando Bernardin, o cardeal disse que através do diálogo "podemos explorar nossas diferenças e [nos assegurar] entendendo que nem tudo é cortado e seco, nem tudo está em jogo" .
Cupich disse que o papado do Papa Francisco é definido pelo "diálogo", que ele disse que equivale a "construir pontes".
(contruir pontes para onde, abandonando nossa crença, tradição e doutrina católica: só se for uma ponte direto para o inferno!!)
"O diálogo não é uma palavra ruim, é a nossa palavra", disse ele.
O cardeal Cupich disse em seu discurso que os católicos "devem ter uma mudança de coração para que o diálogo seja bem sucedido e para encontrar um terreno comum". Eles devem entender que Jesus Cristo está "sempre fazendo algo novo" na Igreja, disse ele.
Reinventar a Igreja
E ele disse que sua própria arquidiocese é "reconstruir" e "reinventar" a Igreja através de um processo de "discernimento" e "diálogo".
"Não somos uma Igreja de preservação, mas sim uma Igreja de proclamação".
"Para atingir esse objetivo, devemos estar abertos a mudanças significativas, senão revolucionárias, na forma como a arquidiocese é organizada com suas paróquias e ministérios, como os recursos são fornecidos", disse ele.
"É um processo que será marcado pelo discernimento. Esse discernimento implica um diálogo com Deus e aquele que mantemos um com o outro... Este diálogo do discernimento do diálogo, será fundamental para libertar-nos da tentação de nos conformarmos com o modo como as coisas são, porque oferece a esperança de que é Deus quem está fazendo algo novo em nosso tempo".
Cupich disse que os processos de renovação "têm seu próprio vocabulário" e que a liderança dentro da arquidiocese precisa ser lembrada para usar a "linguagem da fé". O cardeal disse que, embora a maioria dos sacerdotes apoie o programa "Renovar a minha igreja", os líderes locais leigos resistem.
Fonte: http://infocatolica.com (artigo traduzido)
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando o recente discurso de Francisco no Vaticano: A Igreja deve aderir à revolução cultural, deve fazer a sua parte e reconhecer honestamente atrasos e erros, por uma renovada cultura da identidade e diferença
O discurso foi proferido pelo Papa Francisco no Vaticano, no dia 5 de outubro, quando recebeu em audiência os participantes na Assembleia Geral dos Membros da Pontifícia Academia para a Vida.
"É uma verdadeira revolução cultural que se vê no horizonte histórico atual. E a Igreja é a primeira que deve fazer a sua parte. Nessa perspetiva, primeiro tem de reconhecer honestamente atrasos e erros. As formas de subordinação que tristemente marcaram a história das mulheres devem ser definitivamente abandonadas. É preciso escrever um novo começo no modo de ser dos povos, e isso pode ser feito por uma renovada cultura da identidade e diferença". (Papa Francisco in Rome Reports, 05/10/2017 – tradução livre)
Visto em: odogmadafe.wordpress.com
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Também lembrando...
Declarou o Padre Thomas Rosica, assessor de imprensa do Vaticano: "Francisco, não é conduzido tanto pela Bíblia ou pela Tradição da Igreja. O Papa Francisco rompe com as tradições católicas quando quer porque ele é livre de apegos desordenados. A nossa Igreja entrou numa nova fase com o advento deste primeiro papa jesuíta, ela é abertamente governada por um indivíduo e não apenas pela autoridade das Escrituras ou mesmo pelos seus próprios ditames da tradição mais as Escrituras".
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