21.02.2018 -
Em 2017, a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”. Como todos os anos, no Domingo de Ramos (que caiu no dia 09 de abril de 2017) houve uma coleta cuja finalidade exclusiva seria o financiamento das obras de caridade decorrentes da CF.
Ao menos, isso é o que pensavam todos os brasileiros que deram a sua contribuição para a coleta. Na prática, não foi bem assim.
Conforme explica o site da Caritas, a coleta promovida pela Campanha da Fraternidade (chamada Coleta Nacional da Solidariedade) forma o Fundo Nacional da Solidariedade – FNS (60% do valor arrecadado na coleta) e os Fundos Diocesanos da Solidariedade – FDS (40% do valor arrecadado na coleta), cuja finalidade é o “atendimento de demandas a projetos sociais“. O site deixa bem claro que a finalidade dos fundos obtidos com a coleta não é assistencialista.
Até aí, alguém poderia pensar, tudo bem, se há um compromisso da CNBB em financiar projetos sociais católicos (principalmente) e até não católicos que visem mais a promoção humana do que o mero assistencialismo.
Porém, que projetos sociais são esses? Qual é o critério de escolha dos projetos que serão favorecidos pelo dinheiro arrecadado dos fieis católicos em todas as dioceses e paróquias do país?
Embora a CNBB faça bastante propaganda das campanhas da fraternidade, o mesmo não ocorre com a sua prestação de contas. Existe, sim, um site do Fundo Nacional de Solidariedade – mas a imensa maioria dos católicos brasileiros nem sabe que ele existe.
Acessando esse site hoje, dia 19 de fevereiro de 2018, descobri alguns dados estarrecedores:
Uma das ONGs favorecida pelos recursos do FNS (na verdade, uma associação de ONGs) é a ABONG. Em seu site, entre outros objetivos, a ABONG defende a “legalização do aborto“, o reconhecimento civil da união gay e a liberdade sexual.
Outra organização beneficiada pelo FNS chama-se Fundação Grupo Esquel Brasil. Acessando o site dessa fundação, encontra-se um projeto chamado “Marco Regulatório“, cuja finalidade é definir um novo marco regulatório para as organizações da sociedade civil brasileira. Entre os gestores desse projeto estão a ABONG (de novo!!) e (pasmem!!) o MST – Movimento dos Sem-Terra.
O que isso significa? Simples: que o dinheiro da coleta da Campanha da Fraternidade está financiando, ao menos em parte, ONGs que promovem a legalização do aborto e grupos terroristas como o MST, que invadem terras e destroem propriedades Brasil afora, além de terem associação com grupos de guerrilha como as FARC!!
E o dinheiro da coleta da Campanha da Fraternidade é o dinheiro de cada fiel católico de boa fé, que espera que a CNBB dará um bom destino à sua contribuição, por menor que seja; que não acredita que o seu dinheiro suado, doado por amor a Deus e ao próximo, possa ser usado para promover invasão de terra e legalização do aborto no Brasil.
O site do Fundo Nacional da Solidariedade não esconde os nomes das organizações que foram beneficiadas com seus recursos. Basta acessar o site do FNS e clicar nas listas de projetos deferidos em cada reunião da comissão responsável. Estão incluídas aí as datas das reuniões e também as datas do repasse dos recursos. Embora sem divulgação, há uma certa transparência.
No entanto, ficam algumas questões escandalosas e sem resposta: por que uma conferência episcopal (a CNBB) beneficiaria com recursos da Campanha da Fraternidade (ou com quaisquer outros) a legalização do aborto e a invasão de terras? Não vai tudo isso contra a moral católica? Não é a defesa da vida desde a concepção até a morte natural um dos princípios inegociáveis da Igreja Católica, como disse Bento XVI em seu discurso de 30 de março de 2006? E também não é um princípio inegociável o reconhecimento e a promoção da estrutura natural da família, dentro do matrimônio, união entre um homem e uma mulher? Como, então, a CNBB financia projetos de ONGs que objetivam promover união homossexual e liberdade sexual?
E que dizer da invasão de terras, quando a defesa da propriedade privada é um dos princípios da Doutrina Social da Igreja Católica? Diz o Compêndio da Doutrina Social a respeito da destinação universal dos bens:
A propriedade privada é elemento essencial de uma política econômica autenticamente social e democrática e é garantia de uma reta ordem social. (Compêndio da Doutrina Social da Igreja)
Logicamente que a Igreja Católica não defende o abuso de propriedade, mas requer, em sua doutrina social, que a propriedade dos bens seja acessível a todos, ao menos em certa medida, de modo que todos possam ser, de algum modo, proprietários de bens. E defende que toda propriedade deve ter em vista o bem comum, não apenas o bem daquele que a detém. Isso, porém, não justifica a tomada violenta de propriedade alheia, que é roubo. Aliás, um dos Mandamentos da Lei de Deus, que não pode ser revogada por nenhuma pessoa humana, é justamente o sétimo, que diz: “NÃO ROUBARÁS” (Ex 20,15).
Como pode, pois, o dinheiro arrecadado pela CNBB em uma coleta destinada a obras sociais vir a financiar, sem autorização ou conhecimento prévio dos fieis católicos brasileiros, uma organização terrorista como o MST, que subverte a ordem social ao tomar violentamente (e, muitas vezes, destruir) a propriedade alheia, sem qualquer respeito ao direito de propriedade, sem amparo legal, em desobediência a qualquer tentativa governamental de promover pacífica e ordeiramente a Reforma Agrária e que ainda ameaça invadir as ruas das cidades brasileiras para defender seus corruptos de estimação?
A CNBB deve, com urgência, explicações aos católicos brasileiros sobre o uso de recursos doados por eles para defender organizações cujas finalidades estão muito longe daquelas que um católico entende por “projeto social”. Nenhum católico que se preze gostaria de saber que seu dinheiro financia aborto e invasão de terras.
Com tantas instituições vinculadas a paróquias e dioceses católicas passando por imensas dificuldades para manter seu trabalho social junto às populações mais carentes, por que o Fundo Nacional da Solidariedade vai financiar abortistas e terroristas? Quais os critérios de escolha que levam a privilegiar estas e preterir aquelas? A comissão responsável da CNBB dirá que não sabia de nada, quando basta acessar os sites de tais organizações para descobrir, em poucos minutos, estas finalidades infames?
Enquanto a CNBB não apenas der explicações convincentes a respeito do desvio de finalidade do dinheiro dos fieis e enquanto a CNBB não cortar o financiamento a esse tipo de organização, é urgente que os fieis católicos deixem de contribuir para a coleta do Fundo Nacional da Solidariedade.
No Domingo de Ramos, não deposite nenhum dinheiro nos envelopes da Campanha da Fraternidade.
Não permita que o seu dinheiro ajude a financiar o aborto e a invasão de terras neste país, entre outras finalidades que nos são totalmente desconhecidas. Escreva ou ligue para a CNBB e para a Nunciatura Apostólica (endereços, telefones, e-mails abaixo) dizendo da sua inconformidade com esta situação absurda e reclamando providências urgentes.
Núncio Apostólico: Exmo. e Revmo. DOM GIOVANNI D’ANIELLO
Endereço: SES – Av. das Nações – Qd. 801 – Lt. 01/ 70401-900 – Brasília – DF – Caixa Postal: 3383 – CEP 70059-970
Telefone: (61) 3223-0794 ou 3223-0916
E-mail: [email protected]
PRESIDENTE DA CNBB – CARDEAL DOM SERGIO DA ROCHA
Endereço: Esplanada dos Ministérios EMI lt. 12 – CEP 70050-000
Telefone: 3213-3333
E-mail: [email protected]
E enquanto a resposta por parte das autoridades católicas deste país não se traduzir em maior transparência em todo o processo de escolha dos projetos beneficiados e em mudança concreta das finalidades da Campanha da Fraternidade, que o dinheiro dos fieis católicos não sirva mais para financiar morte, violência e roubo.
Fonte: www.paraclitus.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando também...
Representante da CNBB pregando a revolução comunista armada dentro de uma Pontifícia Universidade Católica. (Como é que é!?)
Na primeira parte, o narrador explica de maneira excelente como os papas e a Igreja condenaram o comunismo, com amplos dados e fontes, que o leitor pode checar (são verdadeiros).
Na segunda parte, vemos O REPRESENTANTE DA CNBB pregando a revolução comunista armada dentro de um "Pontifícia" Universidade "Católica". Na terceira parte, católicos são agredidos pelos comunistas.
Nota final de www.rainhamaria.com.br
Congregação do Santo Ofício, 1949 - “É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira? NÃO. O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo [...] Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e sobretudo os que as defendem e propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica? Sim”
II. Congregação do Santo Ofício, 1959. “É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação? Não, segundo a diretiva do Decreto do Santo Ofício de 1o. de Julho de 1949, n.1 [3865]”.
Portanto, de acordo com a resposta (Documento de 1949), o fiel cristão que “professa”, que “defende” e “propaga” o Comunismo – esteja ele filiado a partidos, organizações ou instituições nominalmente comunistas ou às que, embora não estampem tal insígnia, preservam no seu interior as teses comunistas [3]; ou que vota nos candidatos comunistas ou em seus aliados (Documento de 1959) – este fiel está automaticamente excomungado [4].
Ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista - Papa Pio XI ( 1922-1939) Encíclica Quadragésimo anno (15 maio 1931).
Não ajudar o socialismo. Tomai ademais sumo cuidado para que os filhos da Igreja Católica não dêem seu nome nem façam favor nenhum a essa detestável seita - Papa Leão XIII (1819-1878) - Enciclica Quod Apostolici Muneris , nº 34