20.01.2018 -
Por Christopher A. Ferrara
Como mostra o LifeSiteNews, o bispo Franz Josef Bode (na foto abaixo), que não é menos que o vice-presidente da Conferência Episcopal Alemã, pediu “um debate sobre a possibilidade de se abençoar os relacionamentos homossexuais. Ele acredita que há «muito [de] positivo» em tais relacionamentos”.
Isto era, obviamente, inevitável como resultado do manipulado Falso Sínodo da Família, cujo “relatório intermédio”, inventado sem a participação real dos Padres Sinodais e publicado para o mundo antes mesmo que estes o tivessem lido, pediu a “aceitação e valorização da orientação sexual [dos homossexuais]”, declarou que “as uniões homossexuais” oferecem “um precioso apoio aos parceiros” e enfatizou os “aspetos positivos” do “recasamento” civil após o divórcio e da simples coabitação, admitindo os divorciados “recasados” à Sagrada Comunhão “caso a caso”. Mesmo depois da rejeição dessas ultrajantes proposições, que não conseguiram receber a maioria necessária de 2/3 dos Padres Sinodais, Francisco ordenou que fossem incluídos nos atos do Falso Sínodo para sua segunda sessão em outubro de 2015.
E agora, este prelado no auge da loucura – não há outra palavra para tal – propõe seriamente que a Igreja dê as suas bênçãos a pessoas que costumam envolver-se em sodomia. Basta olhar para o homem para depois recordar a referência repetida da Irmã Lúcia em relação à “desorientação diabólica” entre os membros da hierarquia, que é, sem dúvida, um foco do integral Terceiro Segredo de Fátima.
A desorientação diabólica é contudo a explicação mais caridosa para o facto de Franz Jose defender um mal tão abominável. Na verdade, como é que alguém, de forma razoável, evita concluir que ele é um conhecido agente de destruição eclesial determinado a eliminar qualquer vestígio da autêntica fé católica? Com uma boa razão, Mathias von Gersdorff, proeminente ativista pró-vida alemão e autor citado pelo LifeSiteNews, observa no seu blogue que “O progressismo alemão não deseja mudar algumas coisas aqui e ali, mas deseja eliminar a totalidade do ensinamento católico e criar uma religião fundamentalmente nova”. A sugestão de Bode, de que as uniões sodomíticas recebam a bênção da Igreja, sinaliza uma tentativa de “iniciar uma nova fase de destruição”. Seria a vingança de Lutero, apesar de que até mesmo Lutero acharia isso horripilante.
Deveria agora ser perfeitamente claro, mesmo para os “normalistas” mais determinados, que estamos a testemunhar uma erupção à superfície das mais profundas formas de corrupção eclesial, sendo que essa erupção foi desencadeada pela cratera do vulcão que é “este desastroso papado” e pela crescente fissura no elemento humano da Igreja que é Amoris Laetitia. Quando altos prelados da Igreja exigem a bênção da sodomia e o Papa nada faz para os corrigir, pelo contrário, abriu o caminho para promoverem audazmente o mal mais radical, quanto tempo mais poderá Deus aguentar?
Lembro mais uma vez as Palavras de Nossa Senhora de Akita (Japão)
"O demônio infiltrar-se-á na Igreja de tal maneira que se verão Cardeais contra Cardeais, Bispos contra Bispos. Os sacerdotes que me venerarem serão desprezados e hostilizados pelos seus irmãos no sacerdócio […] as igrejas e os altares serão saqueados; a Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demónio levará muitos padres e almas consagradas a abandonar o serviço do Senhor".
"Se os homens não se arrependerem e melhorarem o seu comportamento, o Pai infligirá em toda a humanidade um terrível castigo. Será um castigo maior do que o dilúvio, um que ninguém viu antes. Cairá fogo do céu e destruirá grande parte da humanidade, tanto os bons como os maus, e nem padres nem fiéis serão poupados. Os sobreviventes sentir-se-ão tão desolados que terão inveja dos mortos. As únicas armas que vos restarão serão o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Rezai as orações do Rosário todos os dias".
A edição original deste texto foi publicada pelo Fatima Center a 15 de janeiro de 2018.
Tradução: odogmadafe.wordpress.com
Nota da edição: o conteúdo do texto acima é da inteira responsabilidade do seu autor, salvo algum eventual erro de tradução. Sempre que possível, deve ser lido na sua edição original.
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