19.01.2018 -
Artigo do jornalista Thiago Cortês.
"Nós afundamos tanto que a reafirmação do óbvio agora é o primeiro dever dos homens inteligentes”. Eric Arthur Blair (George Orwell)
Em um de seus deliciosos ataques à nossa tendência em enaltecer a aparência da coisa e ignorar a coisa em si, H.L. Mecken destacou que a maioria das pessoas se impressiona facilmente com sinais exteriores de superioridade (moral): “Talvez a qualidade mais valiosa que qualquer homem pode ter neste mundo seja um ar naturalmente superior […] A estupidez e a covardia congênitas dos homens fazem com que eles se curvem a qualquer líder que surja, e o sinal de liderança que reconhecem mais de pronto é aquele que se mostra externamente”. (“O Livro dos Insultos”)
O Papa Francisco é a personificação deste tipo de liderança que precisa desesperadamente da imagem de superioridade para legitimar sua autoridade e suas ideias estúpidas.
Desde sua chegada ao Vaticano, Francisco trabalha intensamente para transmitir uma imagem de absoluta humildade. Trata-se de um Papa que se importa mais em expor seus sentimentos em Praça pública do que zelar pela doutrina de sua Igreja.
Francisco não dispensa gestos teatrais como lavar pés de refugiados e muçulmanos, desde que cercado pela imprensa mundial. Ele também lavou os pés de detentos em Roma, com direito à transmissão ao vivo pela imprensa do Vaticano.
Obcecado que é em parecer moralmente superior, Francisco está sempre disposto a alfinetar o presidente americano e expressar seu amor desmedido por imigrantes – embora só o que ele faça por eles seja lavar os seus pés nas frentes das câmeras.
É o tipo de “humildade” tão espetacular, tão midiática e desequilibrada que, parafraseando o grande Jello Biafra, “atinge o nível da mais profunda soberba”.
Por trás da embalagem de humildade franciscana e de interesse pelo próximo, existe um líder que decidiu se calar diante do massacre que vive o povo venezuelano e ignorar a recente perseguição iniciada por Evo Morales contra os cristãos da Bolívia.
O silêncio ensurdecedor do “amoroso” Papa Francisco diante das atrocidades cometidas contra cristãos na América Latina é uma absoluta vergonha. Mas a dura verdade é que Francisco já está muito além do ponto da simples negligência.
Ele se recusou a ter uma relação meramente protocolar com tais chefes de Estado, apesar do histórico deles, e se esforçou para estender a eles amizade e apoio ostensivo.
Ao ignorar o martírio dos cristãos venezuelanos e silenciar diante da escalada de perseguição religiosa na Bolívia, e ao se juntar Evo e Maduro na crítica ao capitalismo, Francisco tem um papel ativo na legitimação de tais regimes.
Não é apenas negligência. Francisco oferece, desde que chegou ao Vaticano, apoio tácito aos regimes políticos que assassinam e escravizam pessoas em pleno século 21.
Maduro “faz progredir solidariedade e convivência pacífica”
Não é novidade que Francisco é um entusiasta de formas tropicais de socialismo e qualquer coisa que soe anticapitalista aos seus ouvidos seletivos. Ele jamais cobrou Nicolás Maduro pelo assassinato e prisão de dissidentes, estudantes e religiosos.
Francisco jamais teve pudor em expressar seu afeto pelo ditador da Venezuela.
Em uma viagem ao Equador, ele teve a ousadia e o cinismo de declarar:
“Ao sobrevoar o território venezuelano para dar início a minha visita pastoral ao Equador, Bolívia e Paraguai, de bom grado envio uma cordial saudação a Vossa Excelência, [Maduro] manifestando meu afeto e proximidade ao povo venezuelano, no momento em que peço ao Senhor abundantes graças que o ajudem a progredir cada vez mais na solidariedade e na convivência pacífica.”
Em 2014 a jovem católica Génesis Carmona, de 22 anos, que havia sido eleita Miss Turismo de seu estado, Carabobo, foi assassinada com um tiro na cabeça durante um protesto contra a ditadura de Nicolás Maduro.
Em 2015 um menino de apenas 14 anos, chamado Kluiver Roa, foi covardemente executado durante um protesto contra Maduro em San Cristobal. Do Papa Francisco, a família não recebeu uma única palavra de solidariedade ou manifestação de luto.
Francisco apenas pediu “o fim dos confrontos”, ignorando que o causador da violência contra estudantes e dissidentes é seu amigo Nicolás Maduro.
No ano passado diante da fome epidêmica e da perseguição aos dissidentes, com assassinatos de estudantes e trabalhadores, os cristãos venezuelanos passaram a se manifestar, promovendo reuniões públicas de orações em Caracas.
Nenhuma solidariedade receberam do Papa Francisco, que está sempre mais preocupado em criticar o presidente democraticamente eleito dos EUA.
A execução recente de Oscar Péres tampouco abalou o Papa Francisco, que esteve nesta semana no Chile, mas não disse absolutamente nada sobre a violência na Venezuela, preferindo criticar a já encerrada ditadura de Pinochet!
Francisco prefere falar genericamente sobre “vítimas da fome” no mundo a enfrentar as atrocidades cometidas pelos seus amigos ditadores.
Silêncio diante da Igreja Perseguida na Bolívia
Francisco adora criticar a economia de mercado, mas nada diz sobre a fome que castiga o povo venezuelano, chegando a afirmar asneiras colossais, incluindo que a economia “precisa de uma alma” e que a riqueza “destrói milhões de famílias no mundo”.
Enquanto isso na Bolívia, sem o apoio de Francisco, católicos e evangélicos se unem para protestar contra o Novo Código de Sistema Criminal que criminaliza a evangelização no País, cerceia liberdades religiosas e permite a censura dos meios de comunicação. As lideranças católicas da Bolívia estão arriscando suas vidas ao denunciar o autoritarismo de Evo Morales, mas ainda assim só o que recebem do Vaticano é o mais profundo silêncio. O arcebispo de Santa Cruz, Sergio Gualberti, é uma dessas lideranças.
O arcebispo fez um sermão que está obtendo grande repercussão, sendo considerado a mensagem mais dura vinda de um líder cristão contra o presidente. Ele denunciou a tentativa de Morales se perpetuar no poder, uma vez que conseguiu mudar a Constituição e vai para seu quarto mandato consecutivo.
A frase de “Com este sistema, a única coisa que conseguirá será a paz dos cemitérios”, causou grande comoção entre os bolivianos. O arcebispo disse ainda: “Hoje, em nosso país, ignorando o clamor do povo, tentam impor um sistema que lhes permite perpetuarem-se no poder, que limita as liberdades, abre caminho à perseguição da oposição e favorece a impunidade da corrupção daqueles que estão no governo”.
O Papa Francisco já aceitou de Morales um crucifixo em forma do símbolo comunista da foice e martelo. Disse, na época, que o fez para manter o diálogo aberto.
Este seria o momento de fazer uso de toda a amizade que ele se esforçou em nutrir junto aos ditadores latino-americanos.
Mas Francisco continua com seu silêncio ensurdecedor. E, ainda assim, ele recebe apoio de multidões de alienados e imbecis do mundo todo.
Basta Francisco sacar do bolso alguma platitude e discorrer sobre ideais analgésicos da transcendência, da fraternidade universal ou do bem comum. E a imprensa repercute tais trivialidades como um ato de coragem contra os poderosos do mundo…
A verdade, contudo, é que Francisco tem sangue nas mãos.
(Thiago Cortês - jornalista)
Fonte: thiagocortessite.wordpress.com via midiasemmascara.org
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Primeiramente devemos lembrar que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou em 2016, que Jesus, Alá e Iemanjá são um único Deus. Em 2013, o presidente da Venezuela insistiu durante meses que o falecido presidente Chávez, foi “um tipo de novo Jesus”.
Para ele, seu antecessor também teve, como missão na Terra, “proteger aqueles não possuíam nada”. “Cristo fez-se carne, fez-se verdade em Chávez”, afirmou Maduro. E num encontro nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ensinou aos membros a fazer uma oração que modificava o “pai nosso”. Ela começa dizendo “Chávez nosso que estás no céu, na terra, no mar e em nós membros".
Vamos lembrar também que...
Em 24 de outubro de 2016, já com a maioria do povo procurando em vão por alimentos nos supermercados e os pobres já revirando latas de lixo nas ruas para comer...
...o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi recebido por Francisco no Vaticano.
Então...conforme eu disse e repito:
Na "anti- Igreja" ecumênica e revolucionária de Francisco, que pratica um "anti-Evangelho, estes modernistas apóstatas e comunistas, agora são recebidos em audiências privadas, não para tratar de uma mudança de suas posições mundanas anticristãs, mas para promover mais apostasia. Enquanto os que defendem o sagrado, o zelo, a moral e... a "verdadeira" doutrina católica, sempre proclamada pelos Santos, doutores e papas, fiéis as tradições da Santa Igreja... estes tem que esperar para serem recebidos no Vaticano, e morrem esperando, como no caso dos dois cardeais falecidos, autores dos “dubia” sobre a Exortação Amoris laetitia.
Mas isto, foi profetizado por Nossa Senhora do Bom Sucesso (1594-1610), sobre os padres, bispos, cardeais e até mesmo um "papa", dar as "mãos" aos que se rebelaram contra as Leis e Preceitos do Altíssimo.
2 de fevereiro de 1610: "Tempos funestos sobrevirão, nos quais...aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja (e de Deus) para fazer o que estes quiserem". (II, 98)
Para terminar, vamos lembrar também...
No dia 01 de junho de 2013, Francisco recebeu em audiência privada no Palácio Apostólico do Vaticano o presidente do Uruguai (na época), José Mujica, e disse que o governante é um "homem sábio".
Este homem que Francisco chamou de "sábio", declarou o seguinte, em maio de 2012:
Em entrevista, José Mujica, presidente do Uruguai, assumiu ser ateu e disse: “Eu ainda não fui capaz de acreditar em Deus”.
Somente tal declaração de Mujica já seria suficiente para um "papa" de modo algum chama-lo de "homem sábio".
Mas, vamos além...
No governo de José Mujica, foi legalizado no Uruguai, o aborto, o casamento gay, a legalização da maconha e regulamentação da eutanásia para doentes terminais.
Uma afronta direta, contra a moral cristã e principalmente contrário as Leis e Preceitos de DEUS. (ou algum católico discorda disto?)
E, Francisco, surpreendemente o qualifica como um "homem sábio".
São tempos realmente tristes para a Igreja, quando um "papa", elogia publicamente um governante que não acredita em Deus, que é a favor do assassinato de inocentes, através do aborto, que vai contra a moral cristã e a Sagrada Escritura, apoiando o casamento homossexual, que liberou as drogas que destroem nossa juventude e as familias.
No entanto, este governante ateu, agrada a um "papa", mas...
"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (São Mateus 16, 23)
"Jesus disse-lhes: Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus". (São Lucas 16, 15)
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)
Diz ainda o REI Jesus, para Francisco e seu amigo "sábio"...
"Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, tombarão ambos na mesma vala". (São Mateus 15, 14)
E essa "vala" é o abismo infernal, lugar de condenação dos rebeldes as Leis e Preceitos do Santo DEUS de Israel.
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