27.12.2017 -
A edição de dezembro do jornal mensal do Vaticano é dedicada ao “poder simbólico dos corpos das mulheres” e contém imagens de mulheres que não usam nada além do que parece ser roupas íntimas.
O público do jornal “L’Osservatore Romano” é em grande parte sacerdotes, celibatários e religiosos.
A edição é intitulada [Link contém imagens indecentes] ”Donne Chiesa Mondo” (Mulheres, Igreja, Mundo). O editorial introdutório, de Lucetta Scaraffia, observa que toda mulher é uma “mãe potencial” e, portanto, representa “as possibilidades, a memória e o símbolo” do amor abnegado de uma mãe.
Na maior parte, a revista exibe fotografias mundialmente famosas de mulheres totalmente vestidas, em silêncio, levando-se a “homens intimidadores”.
No entanto, um ensaio intitulado “Corpi chi parlano” (Corpos que falam) é ilustrado por fotografias em preto e branco de mulheres em roupas íntimas.
Na primeira fotografia, uma mulher com cabelos lisos brinca com uma criança, também em roupas íntimas, que está sentada em seu colo. A jovem está usando roupas íntimas pretas. Uma das mulheres segura uma criança seminua que olha para uma garotinha e outra está com a mão sobre sua barriga de grávida.
As fotos foram aparentemente escolhidas para fornecer uma visão íntima da fertilidade feminina de todas as formas e tamanhos.
Os autores que tiveram suas matérias apresentadas nesta edição do jornal são uma mistura interessante: Cinco mulheres idosas, dentre elas três feministas famosas: SIlvia Vegetti Finzi, psicanalista freudiana; Luisa Muraro, filósofa; e Lúcia Annunziata, uma jornalista ativista.
Os outros escritores são as religiosas católicas: Irmã Catherine Aubin e Irmã Carolyn Osiek, e uma poetisa italiana chamada Elena Buia Rutt. Aos 46 anos, Elena é a mais nova do grupo. A editora da revista, Lucetta Scaraffia, tem 69 anos.
Tradução e Adaptação: Equipe Padre Rodrigo Maria.
Texto Original: Dorothy Cummings McLean.
Visto em: www.padrerodrigomaria.com.br
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