27.11.2017 -
A Arábia Saudita anunciou neste domingo (26) que está formando uma coalizão de 40 países muçulmanos predominantemente sunitas. O objetivo seria reunir forças para combater os grupos extremistas e fazê-los “desaparecer da terra”.
O príncipe Mohammed bin Salman, que está prestes a se tornar o líder do país com a renúncia de seu pai, presidiu na capital Riad uma reunião de ministros da Defesa de países do Oriente Média, Ásia e África, marcando oficialmente a criação da Coalizão Militar Islâmica, que vinha sendo negociada desde 2015.
O desejo de Salman é ter “uma coordenação forte, excelente e especial” entre os membros, que poderá criar o maior exército da Terra. Seu foco inicial será o combate ao terrorismo.
O escolhido para ser o comandante militar da coalizão é o general paquistanês Raheel Sharif, mas a sede continuará em Riad.
Em discurso durante a abertura da reunião, o general paquistanês afirmou que pretende “mobilizar e coordenar recursos, facilitar o intercâmbio de informações e ajudar os países membros a desenvolver sua própria capacidade de luta contra o terrorismo”.
O príncipe herdeiro comemorou a formalização da iniciativa. “Mais de 40 países enviam um sinal muito forte de que vamos trabalhar juntos e que reuniremos nossas capacidades militares, financeiras, políticas e de inteligência”, ressaltando ainda que “a partir de hoje, cada país contribuirá de acordo com suas capacidades”.
Além da Arábia Saudita, a iniciativa inclui países como Egito, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Afeganistão, Uganda, Sudão, Somália, Mauritânia, Líbia e Iêmen.
(Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan)
Chama atenção que embora seja uma aliança para combater o terrorismo, faz parte dele a Palestina e o Líbano, uma vez que são comandados por partidos políticos que tem como braços armados os grupos terroristas Hamas e Hezbollah, respectivamente. Fonte: Daily Mail via Gospel Prime
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