24.10.2017 -
Monsenhor Nunzio Galantino, secretário-geral do Episcopado italiano, lê em voz alta este fragmento de Lutero que foi considerado ofensivo pelos católicos há cinco séculos: "A reforma iniciada por Martinnho Lteror 500 anos atrás foi um evento do Espírito Santo", disse o bispo na Pontifícia Universidade Lateranense, em um Congresso.
"A reforma" , enfatizou o Bispo, responde à verdade expressa na fórmula ecclesia semper reformanda ". "Foi o próprio Lutero", lembrou o secretário da CEI (Conferência Episcopal Italiana), "que não se considerou o arquiteto da reforma escrevendo, enquanto dormi, Deus reformou a Igreja. Hoje, também", disse o prelado, "a Igreja precisa de reforma . E hoje Deus é o único que pode fazê-lo".
(Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens! São Mateus 16, 23)
De acordo com o Bispo Galantino, da Conferência Episcopal Italiana, o amor de Lutero pela Palavra antecipa a sacramentalidade do Verbo afirmada pelo Concílio Vaticano II. "Assim como a paixão por Deus, de Lutero foi, como disse o Papa Bento XVI na Alemanha em 2011, uma paixão profunda: a primavera de sua vida e sua jornada. Na verdade, não era uma questão acadêmica".
Galantino finalmente sublinhou o gesto profético feito pelo Papa Francisco em Lund, na Suíça, em sua peregrinação para os 500 anos da Reforma, uma jornada na qual após 500 anos de diálogo teológico, o Papa assinou declarações juntos para superar os preconceitos mútuos que ainda dividem católicos e protestantes.
Fonte: http://infocatolica.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Resta-nos repetir novamente o seguinte:
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre...
"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade.
Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”
Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época! (ou de um antipapa)
Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".
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